tag:blogger.com,1999:blog-8483018026859864762024-02-20T18:19:12.880-08:00Fundamental é Biologia biology ecology global warmingBlog voltado para informação, atualidades, pesquisa, curiosidades na área de Biologia e ci~encias afins.Unknownnoreply@blogger.comBlogger521125tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-85650028448587189722011-08-29T11:57:00.000-07:002011-08-29T11:58:07.933-07:00Climatologistas consideram exoplaneta potencialmente habitável<img style="width: 524px; height: 255px;" class="imagem" src="http://cs.i.uol.com.br/cienciaesaude/2011/05/16/exoplaneta-581d-que-gira-ao-redor-da-estrela-ana-gliese-581-e-o-primeiro-a-ter-as-caracteristicas-necessarias-para-ser-habitavel-1305589900806_615x300.jpg" title="AFP/HO/LMD/CNRS" alt="Simulação mostra o planeta 581d em órbita ao redor da estrela anã e um mapa de calor onde o vermelho seriam áreas quentes e o azul áreas mais frias" border="0" /> <div id="texto"><div class="modfoto modulos center grande"><div class="conteudo"><ul><li>
<br /><p>Simulação mostra o planeta 581d em órbita ao redor da estrela anã e um mapa de calor onde o vermelho seriam áreas quentes e o azul áreas mais frias</p> </li></ul> </div> </div> <p> PARIS, 16 maio 2011 (AFP) - Um dos planetas que gira ao redor da estrela-anã Gliese 581 poderia ser "habitável", com clima propício para a existência de água em estado líquido e vida, segundo um estudo que uma equipe de climatologistas acaba de publicar.</p> <p> Os astrônomos querem determinar se alguns dos 500 exoplanetas descobertos são aptos para abrigar a vida.</p> <p> Sete vezes mais maciço que a Terra e aparentemente rochoso, o Gliese 581d "poderia ser o primeiro planeta potencialmente habitável" descoberto até hoje, anunciou esta segunda-feira o francês Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) em um comunicado.</p> <p> Detectado em 2007 a 20 anos-luz (1 ano-luz = 9,5 trilhões de quilômetros) do Sistema Solar, o Gliese 581d foi considerado na ocasião frio demais para ser "habitável", ou seja, não teria temperaturas compatíveis com a presença de água em estado líquido em sua superfície.</p> <p> Este exoplaneta, que orbita ao redor de uma estrela pouco quente, uma anã-vermelha, recebe três vezes menos energia em comparação com a que a Terra recebe do Sol. Também é possível que tenha sempre a mesma face voltada para a sua estrela, enquanto a outra permanece em eterna escuridão.</p> <p> Apesar das desvantagens, o Gliese 581d poderia se beneficiar de um efeito estufa, que lhe dá um clima "quente a ponto de permitir a formação de oceanos, nuvens e chuva", segundo uma modelização que ilustra "a grande variedade de climas possíveis para os planetas da galáxia", acrescentou o CNRS.</p> <p> Nesta simulação, a equipe de Robin Wordworth e François Forget, do Laboratório de Meteorologia Dinâmica (LMD) do Instituto Pierre Simon Laplace de Paris, se inspirou nos modelos usados para o estudo do clima terrestre, ampliando a gama de condições possíveis.</p> <p> Se tiver uma atmosfera densa em dióxido de carbono (CO2), o que é considerado muito provável pelos cientistas, o exoplaneta pode evitar a condensação de sua atmosfera na face noturna e inclusive ter um clima quente.</p> <p> Após um fenômeno denominado "difusão Rayleigh", que dá a tonalidade azul ao nosso céu, a atmosfera terrestre reflete para o espaço uma fração importante do resplendor azul, limitando o aquecimento do nosso planeta. Um efeito que é pouco sensível com o vermelho, segundo os cientistas, cujos trabalhos foram publicados na revista científica "The Astrophysical Journal Letters".</p> <p> O Gliese 581d, terceiro planeta que orbita ao redor da anã-vermelha, poderia estar em uma penumbra avermelhada, com uma atmosfera densa e uma espessa camada nebulosa.</p><p>Fonte:
<br /></p><div id="selo"><a href="http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/"><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/home/afp.gif" border="0" /></a></div> </div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-62647135834757808802011-08-29T11:54:00.000-07:002011-08-29T12:00:01.128-07:00Nasa lança a sonda Juno com destino a Júpiter <div style="font-weight: bold;" id="titulo"> <div class="div1"> <div class="div2"> <div class="div3"> <div id="headerAlbumEmbed"> Imagens do mês (agosto/2011)</div></div></div></div></div><div class="modalbumfotos modulos carregado"><div class="conteudo"><div id="albumHTML1314644169130"><div id="thumbsAlbumEmbed"><div class="thumbsAba"><span></span></div><div id="thumbsRegua"> <div id="thumbsReguaLista"> <ul style="width: 3750px;"><li class="" id="thumbId21"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_005.jpg" /></a></li><li class="" id="thumbId20"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_006.jpg" /></a></li><li class="" id="thumbId19"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_007.jpg" /></a></li><li class="ativo" id="thumbId18"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_008.jpg" /></a></li><li class="" id="thumbId17"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_009.jpg" /></a></li><li class="" id="thumbId16"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_010.jpg" /></a></li><li class="" id="thumbId15"><a><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_t_011.jpg" /></a></li></ul></div></div></div><div id="boxFullImage" class=""><div style="height: auto;" id="fullImage" class="carregado"> <div id="fullImageCenter" align="center"><img src="http://cs.i.uol.com.br/album/1108_f_008.jpg" id="fullImageSrc" border="0" /></div></div><div id="fotoLegendaBox"><div class="legendaAba"><span></span></div><div id="fotoLegenda"><div class="transparencia"><div class="legendaTexto"><span class="contador">Foto 8 de 25 - </span>Imagem em 3D da Nasa mostra correntes de água que aparecem na primavera e verão em uma ladeira da cratera Newton no plante Marte. A Agência Espacial Americana anunciou a descoberta de manchas superficiais que podem ser formadas por água salgada. Se confirmada, esta é a primeira descoberta de água líquida no solo de Marte <a href="http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/08/04/nasa-anuncia-possivel-presenca-de-agua-salgada-em-marte.jhtm" class="mais">Mais</a> <em>EFE/NASA JPL-Caltech/Univ. of Arizona</em></div></div></div></div></div></div></div></div><p> WASHINGTON, EUA, 5 Ago 2011 (AFP) -A Nasa lança nesta sexta-feira a sonda de exploração espacial Juno em direção a Júpiter, a fim de tentar melhor compreender como se formou este enorme planeta gasoso e, por extensão, "qual é a receita de fabricação dos planetas".</p> <p> A sonda, impulsionada por energia solar e avaliada em 1,1 bilhão de dólares, vai viver uma odisseia de cinco anos em direção ao mais maciço dos planetas do sistema solar.</p> <p> O observatório, que não terá tripulação, foi desenhado para viajar pelo o espaço a bordo do foguete Atlas 4. Uma hora depois de decolar de Cabo Cañaveral, na Flórida, Juno se encontgrará "a cinco anos e 2,8 bilhões de quilômetros de Júpiter", indicou a Nasa.</p> <p> Assim que chegar a seu destino, em julho de 2016, a nave orbitará os polos do gigantesco planeta, que supostamente foi o primeiro a ser formar em torno do Sol e cuja massa é duas vezes superior a de todos os planetas do Sistema Solar juntos.</p> <p> O nome Juno representa aquela que, na mitologia romana, é ao mesmo tempo mulher e irmã de Júpiter.</p> <p> "Quando o Sol se formou, recuperou a grande maioria de seus restos", resumiu Scott Bolton, principal cientista do programa Juno e membro do Southwest Research Institute em San Antonio (Texas, sul).</p> <p> "É por isso que é tão interessante para nós: se quisermos voltar no tempo e compreender de onde viemos e como os planetas apareceram, o segredo está com Júpiter", destacou.</p> <p> "Então, queremos conhecer a lista dos ingredientes. O que queremos fazer realmente é descobrir a receita de fabricação dos planetas", resumiu.</p> <p> Em 1989, a Nasa havia lançado a sonda 'Galileo', que entrou em órbita em torno a Júpiter em 1995 e se desintegrou mergulhando no planeta em 2003. Outros engenhos espaciais da Nasa, como os Voyager 1 e 2, Ulysses e New Horizons também se aproximaram do quinto planeta partindo do Sol.</p> <p> Mas desta vez, "vamos chegar mais perto de Júpiter que nenhuma outra nave espacial", destacou Scott Bolton esta semana, em entrevista à imprensa. "Estaremos, apenas, a 5.000 km sobre a crista das nuvens".</p> <p> "E mergulharemos, também, sob os circuitos de radiações (de Jupiter), o que é muito importante porque constituem a região mais perigosa do sistema solar, exceto se quisermos ir reto, em direção ao próprio Sol", continuou.</p> <p> A viagem para Júpiter não será feita em linha reta, explicou Jan Chodas, diretora do projeto Juno do Jet Propulsion Laboratory da Nasa em Pasadena (Califórnia).</p> <p> "Nós a lançaremos da Terra ainda em agosto e contornaremos a órbita de Marte, fazendo duas grandes manobras no espaço", enumerou. Em seguida, Juno voltará roçar a Terra, em outubro de 2013, antes de singrar em direção a Júpiter. Chegada prevista: julho de 2016.</p> <p> Juno vai utilizar uma série de instrumentos, entre eles alguns fornecidos por Itália, França e Bélgica como parte de uma parceria com a Agência Espacial Europeia, para estudar o funcionamento do planeta e sondar suas entranhas.</p> <p> Duas experiências significativas consistirão em tentar avaliar a quantidade de água que o planeta contém e determinar se "possui um núcleo de elementos pesados em seu centro, ou se é composto apenas de gás", explicou Scott Bolton.</p> <p> Os cientistas procuram, também, saber mais sobre os campos magnéticos de Júpiter e sobre sua mancha vermelha, local de uma tempestade que causa furor há mais de 300 anos.</p> <p> Juno se inscreve numa série de missões de estudo do sistema solar, destacou Jim Green, diretor da divisão da Nasa dedicada ao estudo dos planetas: a missão Grail deve ser lançada em direção à Lua em setembro, e o Mars Science Laboratory deverá partir em novembro.</p> <p> "Estas missões são concebidas para responder a algumas das questões mais complexas que envolvem a ciência dos planetas: tudo o que diz respeito a nossas origens e a evolução do sistema solar", destacou.</p><p>Fonte:
<br /></p><div id="selo"><a href="http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/"><img src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/home/afp.gif" border="0" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-22854348293606003262011-08-26T16:33:00.000-07:002011-08-26T16:40:28.395-07:00Farmacologia da neurotransmissão dopaminérgica<p>A dopamina (DA) é um neurotransmissor catecolamínico que atua como alvo terapêutico para alguns dos distúrbios importantes do sistema nervoso central (SNC), incluindo a doença de Parkinson e a esquizofrenia. A DA também é um precursor dos outros neurotransmissores catecolamínicos, a norepinefrina e a epinefrina. O mecanismo envolvido na neurotransmissão das catecolaminas possui diversos componentes, que são compartilhados entre os membros da classe, incluindo enzimas de biossíntese e metabólicas. Existem também componentes que são especializados para membros individuais da classe, incluindo bombas de recaptação e receptores pré-sinápticos e pós-sinápticos. Este capítulo apresenta os princípios subjacentes aos tratamentos atuais das doenças que envolvem, direta ou indiretamente, alterações na neurotransmissão dopaminérgica. O capítulo começa com uma discussão da bioquímica e da biologia celular da neurotransmissão dopaminérgica e localização dos principais sistemas DA no cérebro. Uma vez fornecida essa base de conhecimentos, o capítulo explora a fisiologia, a fisiopatologia e a farmacologia da doença de Parkinson, que resulta da perda específica de neurônios em um desses sistemas DA, e da esquizofrenia, que é atualmente tratada, em parte, com fármacos que inibem a neurotransmissão dopaminérgica. </p><p>n Caso </p><p>Mark S, um homem de 5 anos de idade, procura o seu médico depois de perceber um tremor na mão direita, que apareceu gradualmente nesses últimos meses. Constatou que ele consegue manter a mão imóvel enquanto se concentra nela, mas que o tremor reaparece rapidamente se ele se distrai. Sua caligrafia tornou-se pequena e difícil de ler, e ele está tendo dificuldade em usar o mouse do computador. A esposa queixa-se de que ele deixou de sorrir e que o seu rosto tornou-se inexpressivo. Declara também que o marido está andando mais lentamente e que tem dificuldade em acompanhar o ritmo com que ela anda. Ao vê-lo entrar no consultório, o médico do Sr. S percebe que está andando curvado, com marcha curta e desajeitada. Ao exame físico, o médico constata que o Sr. S apresenta aumento do tônus e rigidez em roda dentada nos membros superiores, particularmente do lado direito; além disso, é significativamente mais lento do que o normal na execução de movimentos alternados rápidos. O médico conclui que os sinais e os sintomas do Sr. S mais provavelmente representam os estágios iniciais da doença de Parkinson e prescreve então uma prova terapêutica de levodopa. </p><p>n 1. De que maneira a perda seletiva de neurônios dopaminérgicos resulta em sintomas como aqueles observados no Sr. S? n 2. Qual deverá ser o efeito da levodopa sobre a evolução da doença do Sr. S? n 3. Como a resposta do Sr. S à levodopa irá se modificar com o decorrer do tempo? n 4. A levodopa constitui a melhor escolha para o Sr. S nesse estágio da doença? </p><p>Farmacologia da Neurotransmissão Dopaminérgica | 167 </p><p>A dopamina pertence à família de catecolaminas de neurotransmissores. Além da dopamina, essa família inclui a norepinefrina (NE) e a epinefrina (EPI). Como o próprio nome sugere, a estrutura básica das catecolaminas consiste em um catecol (3,4-diidroxibenzeno) conectado a um grupo amina por uma ponte etil (Fig. 12.1A). No Cap. 7, foi discutido que as vias catecolaminérgicas no cérebro possuem uma organização de “fonte única-divergente”, uma vez que surgem de pequenos grupos de neurônios catecolaminas, que dão origem a projeções amplamente divergentes. As catecolaminas do SNC modulam a função da neurotransmissão de ponto a ponto e afetam processos complexos, como humor, atenção e emoção. </p><p>O aminoácido neutro tirosina é o precursor de todas as catecolaminas (Fig. 12.1B). A maior parte da tirosina é obtida da dieta, e uma pequena proporção também pode ser sintetizada no fígado a partir da fenilalanina. A primeira etapa na síntese de DA consiste na conversão da tirosina em L-DOPA (l-3,4- diidroxifenilalanina ou levodopa) por oxidação da posição 3 no anel de benzeno. Essa reação é catalisada pela enzima tirosina hidroxilase (TH), uma ferro-enzima (que contém ferro) constituída de quatro subunidades idênticas, tendo, cada uma delas, cerca de 60 kDa. Além do Fe2+, o TH também necessita do co-fator tetraidrobiopterina, que é oxidada a diidrobiopterina durante a reação. É importante assinalar que a oxidação da tirosina a l-DOPA é a etapa que limita a velocidade na produção não apenas da DA, mas também de todos os neurotransmissores da família das catecolaminas. </p><p>A próxima e última etapa na síntese de DA consiste na conversão da l-DOPA em DA pela enzima aminoácido aromático descarboxilase (AADC). A AADC cliva o grupo carboxila do carbono da cadeia lateral de etilamina, liberando dióxido de carbono. A AADC requer o co-fator fosfato de piridoxal. Embora a AADC seja algumas vezes designada como “DOPA descarboxilase”, é indiscriminada na sua capacidade de clivar grupos carboxila dos carbonos de todos os aminoácidos aromáticos e está envolvida na síntese de transmissores não-catecóis, como a serotonina. A AADC é abundante no cérebro. É expressa por neurônios dopaminérgicos, mas também está presente em células não-dopaminérgicas e na glia. Além disso, a AADC é expressa em quase todos os tipos celulares do corpo. </p><p>Nos neurônios dopaminérgicos, o produto final da via de síntese das catecolaminas é a dopamina. Nas células que secretam a catecolamina NE, a DA é convertida em NE pela enzima dopamina -hidroxilase. Em outras células, a NE pode ser convertida subseqüentemente em epinefrina pela feniletanolamina N-metiltransferase. Os neurônios dopaminérgicos carecem de ambas as enzimas, porém é importante ter em mente toda a via de biossíntese das catecolaminas, visto que a manipulação farmacológica da biossíntese de DA também pode alterar a produção de NE e de EPI. Para uma discussão mais completa das últimas duas etapas na síntese de NE e EPI, ver o Cap. 9. </p><p>A DA é sintetizada a partir da tirosina no citoplasma do neurônio e, a seguir, é transportada no interior de vesículas secretoras para armazenamento e liberação (Fig. 12.2). São necessárias duas bombas moleculares separadas para o transporte da DA nas </p><p>NH2 HO </p><p>NH2 HO </p><p>NH2HO HO </p><p>HO NH2 </p><p>Núcleo de catecol </p><p>Tirosina </p><p>Tetraidrobiopterina O2, Fe2+Tirosina hidroxilase </p><p>Dopamina </p><p>Norepinefrina Epinefrina </p><p>L-aminoácido aromáticodescarboxilase Fosfato de piridoxal </p><p>Dopamina β-hidroxilaseÁcido ascórbico O2, Cu2+
<br /></p><p>FeniletanolaminaN-metiltransferaseS-adenosilmetionina </p><p>Fig. 12.1 Síntese das catecolaminas. A. As catecolaminas consistem em um núcleo de catecol com uma cadeia lateral de etilamina (grupo R). O grupo R é a etilamina na dopamina, a hidroxietilamina na norepinefrina e a N-metil-hidroxietilamina na epinefrina. B. A dopamina é sintetizada a partir do aminoácido tirosina através de uma série de reações em etapas. Nas células que contêm dopamina -hidroxilase, a dopamina pode ser ainda convertida em norepinefrina; nas células que também contêm feniletanolamina N- metiltransferase, a norepinefrina pode ser convertida em epinefrina. </p><p>vesículas sinápticas. Uma ATPase de prótons concentra prótons na vesícula, criando um gradiente eletroquímico caracterizado por pH intravesicular baixo (isto é, concentração elevada de pró- </p><p>Transportador de -aminoácidos aromáticos </p><p>Tirosina Tirosina
<br /></p><p>continue lendo em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABCOoAL/farmacologia-neurotransmissao-dopaminergica
<br /></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-12480011089263595132011-07-05T12:25:00.000-07:002011-07-05T12:33:14.436-07:00Por que as mulheres se preocupam tanto com a opinião dos outros?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg5b-GWAO8kOr5Wmhineo7uAbTYw60-0D4m5iY2KOYq9mm7VAMUaSUDDXWz4vuaI7ajC7N5AtF1WTTjBF3pCsbqk_9AAxIpdbXpMeXFbLKazOx9dB_jzDimVEaRF9KB1njoGwQQ3UjUH8/s1600/porque.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 469px; height: 625px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg5b-GWAO8kOr5Wmhineo7uAbTYw60-0D4m5iY2KOYq9mm7VAMUaSUDDXWz4vuaI7ajC7N5AtF1WTTjBF3pCsbqk_9AAxIpdbXpMeXFbLKazOx9dB_jzDimVEaRF9KB1njoGwQQ3UjUH8/s320/porque.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5625953310203883522" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-64619948974533006222011-07-05T12:13:00.000-07:002011-07-05T12:16:24.460-07:00Geração dos Energéticos: a nova juventude!Eles estimulam o organismo, mas podem fazer mal. Saiba como consumi-los<br /><div class="post-content"> <p><img style="width: 488px; height: 177px;" class="alignnone size-full wp-image-6213" title="Esportistas e baladeiros: são eles quem mais consomem" src="http://vip.abril.com.br/wp-content/uploads/2010/04/energetico.jpg" alt="" /></p> <p>As bebidas energéticas reduzem a sensação de cansaço e sonolência e ajudam o organismo na produção de energia. Por isso, são um sucesso tanto na balada quanto na prática de esportes. O elixir dos energéticos é a cafeína, estimulante do sistema nervoso central que é um de seus principais ingredientes. Quando chega no córtex cerebral, a cafeína inibe a ação de um neurotransmissor do sono, chamado adenosina, que, entre outras coisas, diminui a freqüência cardíaca. Mas fique atento: há pelo menos três situações em que eles podem te fazer mal. A primeira é quando o seu organismo não se dá bem com as substâncias da bebida – há pessoas que sofrem de insônia, taquicardia e ansiedade depois de bebê-la, efeito da intoxicação por cafeína. Outra é se você consome doses elevadas: especialistas, afirmam que beber uma latinha eventualmente é o ideal e que a superdosagem pode causar reações adversas como tremores, náuseas e diarréia. Por fim, a última é quando você mistura energético com álcool e outras drogas.<br />Segundo o pesquisador Sionaldo Eduardo Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo, que estudou os efeitos dos energéticos, o aviso para evitar a mistura deles com álcool está impresso nas embalagens, mas é assim que 76% das pessoas os consomem. É comum em qualquer balada encontrar drinques assim. E por que caem tão bem? Os energéticos aumentam a sensação de prazer proporcionada pelo álcool. Só que diminuem a percepção do estado de embriaguez. O advogado paulista Marcelo Penna, 25 anos, já misturou energético com uísque. “A gente fica eufórico e animado. Fica difícil de perceber nossos limites e a hora de parar”, conta ele. “O resultado são porres e ressacas enormes.”<br />Pior ainda é misturar os energéticos com vasodilatadores como Viagra ou Cialis e com drogas como cocaína, ecstasy e anfetaminas – todas, assim como as bebidas, estimulantes do sistema nervoso. “Os efeitos deles acabam somados. E o indivíduo pode ser acometido por síndromes cardíacas agudas”, explica Sionaldo. Quem está com sono na balada pode tomar um energético sem misturar com nada. Assim ele é capaz de salvar a festa. Mas, se o sujeito consumiu uma das misturas perigosas, o melhor é não fazer muito esforço. E, se passar mal, ficando agitado demais, com aumento da freqüência cardíaca e problemas de pressão arterial, bom mesmo é procurar um hospital</p> <p><strong>A LATA VALE QUANTO PESA</strong></p> <p>A cafeína é a principal responsável pelos efeitos das bebidas energéticas – tanto o que elas têm de bom quanto o que têm de ruim.<br /><strong>1 LATA DE 250 ML DE ENERGÉTICO EQUIVALE A: </strong><br />50 ml de café<br />200 ml de chá preto<br />600 ml de Coca-Cola</p> <p><strong>O que eles têm na composição?<br />CAFEÍNA</strong><br /><strong>O que é?</strong> Presente em folhas de mate, café, noz-de-cola e cacau, é estimulante.<br /><strong>É segura?</strong> Deve ser consumida com moderação. Em excesso causa ansiedade, agitação, cefaléia etc.</p> <p><strong>TAURINA</strong><br /><strong>O que é?</strong> É um dos aminoácidos mais abundantes do organismo.<br /><strong>É segura?</strong> Por falta de estudos, não se pode afirmar com certeza se o consumo dela nos energéticos é seguro.</p> <p><strong>GLUCORONOLACTONA</strong><br /><strong>O que é?</strong> É um tipo de carboidrato biossintetizado a partir da glicose.<br /><strong>É segura? </strong>Não há informação precisa sobre a toxicidade dela no organismo.</p> <p><strong>VITAMINAS DO COMPLEXO B</strong><br /><strong>O que são?</strong> Vitaminas que fazem parte da nossa dieta e que combatem a fadiga.<br /><strong>São seguras?</strong> Em geral, são muito bem toleradas.</p> <p><strong>Energéticos e isotônicos</strong><br />De acordo com uma pesquisa realizada pela Unifesp, 20% das pessoas que bebem energéticos os consomem nas academias. Para esses esportistas, um alerta:é importante não confundir energéticos com isotônicos.</p> <p><strong>ENERGÉTICOS</strong><br />Possuem carboidrato e vitaminas do complexo B e ajudam na produção de energia. Apesar disso, não servem para reidratar. E a cafeína era proibida pelos regulamentos de doping até 2004.</p> <p><strong>ISOTÔNICOS</strong><br />Servem para repor água e sais perdidos durante a prática de exercícios, mas só são recomendados depois de cerca de duas horas de atividade física intensa. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou em novembro um boletim em que recomenda os isotônicos (chamados de repositores hidroeletrolíticos) apenas para atletas profissionais.</p> <p><strong>Como tudo começou</strong></p> <p>Embora só tenham chegado ao Ocidente em meados dos anos 80, as primeiras bebidas energéticas foram inventadas pelos japoneses ainda na década de 60.<br />O Lipovitan, como os japoneses as batizaram, tinha a taurina como principal ingrediente. A fórmula acabou chegandoà Tailândia, que começou a produzir seu próprio energético, o <strong>Krating Daeng</strong>. A bebida era muito doce e tinha como principais consumidores caminhoneiros que precisavam manter-se acordados para conseguir dirigir durante a noite. Em 1982, um austríaco, <strong>Dietrich Mateschitz</strong>, foi visitar a Tailândia e percebeu o potencial que essa bebida teria pro lado de cá do globo. Dois anos depois, ele lançou o Red Bull, produto menos doce que o original asiático. Em 1987, ele foi levado para a Alemanha. De lá, uma década mais tarde, desembarcou nos Estados Unidos, onde virou uma febre.</p> <p>Use com moderação</p> <p><strong>NÃO DEVEM TOMAR</strong></p> <p>- Cardíacos<br />- Diabéticos<br />- Idosos, crianças e pessoas sensíveis à cafeína<br />- Qualquer pessoa que estiver tomando álcool</p> <p><strong>DUAS A TRÊS LATAS PODEM<br /></strong><br />-Provocar ansiedade e agitação<br />- Causar insônia, tremores, náuseas e diarréia<br />- Dar fortes dores de cabeça e palpitações cardíacas</p> <p><strong>UMA LATA EVENTUALMENTE</strong></p> <p>- Estimula o organismo<br />- Deixa o sujeito em estado de alerta<br />- Espanta o sono<br />- Reduz o cansaço<br />- Ajuda o organismo na produção de energia</p> </div> <p class="post-tags"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-91570463646325165042011-07-03T16:01:00.000-07:002011-07-03T16:08:53.534-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKNF55vtMdYULyfnWlEwo3D8ziX_0OYBXfnABoXYv8DWYkd0OIWxBhd6Ikd2UuU3TNVqbjDzWdNwqphtPwXpj3ATtFbMOWUBDQ6HXMOg3uUHUQO5dJcHRruvQxNJwwzRQs_yYoSDQRALs/s1600/sol.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 494px; height: 235px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKNF55vtMdYULyfnWlEwo3D8ziX_0OYBXfnABoXYv8DWYkd0OIWxBhd6Ikd2UuU3TNVqbjDzWdNwqphtPwXpj3ATtFbMOWUBDQ6HXMOg3uUHUQO5dJcHRruvQxNJwwzRQs_yYoSDQRALs/s200/sol.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5625266646605830946" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/11159168.jpeg"><br /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-27547574892566186152011-06-24T11:50:00.000-07:002011-06-24T11:57:59.855-07:00Escherichia coli O157:H7 – enterohemorrágica (EHEC) ( mesmo sabendo que o caso da bactéria alemã sejam outras cepas, vale a pena observar que desde 20<span class="submitted"></span> <div class="content"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="459"> <tbody> <tr> <td align="center" height="51" valign="center">Escherichia coli O157:H7 – enterohemorrágica (EHEC)</td> </tr> </tbody> </table> <div align="left"><div style="text-align: center;"> </div><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="457"> <tbody> <tr> <td width="670"><div style="text-align: center;"><img style="width: 191px; height: 249px;" class="aligncenter" src="http://www.ecoliblog.com/uploads/image/e_colio157%281%29.jpg" alt="e_colio157(1).jpg" /> </div><p> </p> <p> </p> <p> </p> <p>1. Descrição da doença</p></td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">A <em>Escherichia coli</em> sorotipo O157:H7, tida como uma bactéria emergente, causa um quadro agudo de colite hemorrágica, através da produção de grande quantidade de toxina, provocando severo dano à mucosa intestinal. O quadro clínico é caracterizado por cólicas abdominais intensas e diarréia, inicialmente líquida, mas que se torna hemorrágica na maioria dos pacientes. Ocasionalmente ocorrem vômitos e a febre é baixa ou ausente. Alguns indivíduos apresentam somente diarréia líquida. A doença é auto-limitada, com duração de 5 a 10 dias. Aproximadamente 15% das infecções por <em>E. coli</em> O157:H7, especialmente em crianças menores de 5 anos e idosos, podem apresentar uma complicação chamada Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) , caracterizada por destruição das células vermelhas do sangue e falência renal que pode ser acompanhada de deterioração neurológica e insuficiência renal crônica. Embora a SHU possa ser determinada por outros patógenos, nos Estados Unidos, a maioria dos casos se deve à infecção pela <em>E. coli</em> O157:H7 e ela é também a principal causa da falência renal aguda em crianças. Estima-se a ocorrência de 73.000 casos de infecção, 2.100 hospitalizações e 61 casos fatais( letalidade de 3% a 5%), anualmente naquele país. Na Argentina a Síndrome Hemolítica Urêmica em crianças menores de 5 anos é endêmica, contudo não há estudos que estabeleçam ainda uma nítida relação entre a síndrome e a bactéria e os alimentos, neste país.</p> <p align="justify">No Brasil, não há dados sistemáticos que possam indicar a situação da síndrome entre nós. No Estado de São Paulo, um estudo vem sendo conduzido pelo CVE para determinar a situação dessa síndrome no Estado e para estabelecer um ponto de partida para a introdução do sistema de vigilância da bactéria e da SHU.</p> <p align="justify">A infecção por <em>E. coli</em> O157:H7 também pode desencadear um quadro de Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT), caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia, manifestações neurológicas, insuficiência renal e febre. Enquanto que na SHU a insuficiência renal é mais freqüente e severa, na PTT predominam as manifestações neurológicas, embora estes não sejam critérios de distinção entre estas síndromes.</p> </td> </tr> </tbody> </table> </div> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="457"> <tbody> <tr> <td width="670">2. Agente etiológico e toxina</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">A <em>Escherichia coli</em> é um bacilo gram-negativo componente da flora normal do intestino humano e de animais saudáveis, impedindo o crescimento de espécies bacterianas nocivas e sintetizando apreciável quantidade de vitaminas (K e do complexo B). Atualmente, existem 6 grupos reconhecidos de <em>E. coli</em> patogênicas, referidas como EEC, que causam gastroenterites em humanos: as enteropatogênicas, as enterotoxigênicas, as enteroinvasivas, as enterohemorrágicas, as enteroagregativas e as difuso-adetentes. No grupo das enterohemorrágicas (EHEC), a <em>E. coli</em> O157:H7 é o sorotipo mais comum e mais estudado. Os conhecimentos atuais sugerem que, ao longo do tempo, a <em>E. coli</em> foi infectada por um vírus que inseriu seu DNA no cromossomo da bactéria e um de seus genes passou a conter a informação para a produção de toxina “Shiga-like”. Estas toxinas, também chamadas verotoxinas, estão intimamente relacionadas, em estrutura e atividade, à toxina produzida pela Shigella dysenteriae. A combinação de letras e números no nome da bactéria se refere aos marcadores específicos encontrados em sua superfície e isto as distingue de outros sorotipos de <em>E. coli</em>. A <em>Escherichia coli</em> O157:H7 foi reconhecida, pela primeira vez, como causa de enfermidade nos Estados Unidos em 1982, durante um surto de diarréia sanguinolenta severa, tendo sido isolada em hambúrgueres contaminados. Desde então, a maioria das infecções são provenientes da ingestão de carne moída mal cozida. A patogênese da infecção tanto pela <em>E. coli</em> O157:H7 quanto por outras <em>E. coli</em> enterohemorrágicas não está completamente compreendida. As propriedades virulentas envolvidas são distintas daquelas de outros grupos de <em>E. coli</em>.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"> <tbody> <tr> <td width="670">3. Modo de transmissão <p> </p> <p><img style="width: 346px; height: 428px;" class="aligncenter" src="http://images.sciencedaily.com/2008/07/080724213604-large.jpg" alt="http://images.sciencedaily.com/2008/07/080724213604-large.jpg" /></p></td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">Na maioria dos surtos descritos, a transmissão foi veiculada através de alimentos de origem bovina, tendo sido a carne moída, cru ou mal passada, implicada em quase todos os surtos documentados e mesmo em casos esporádicos. <em>A E. coli </em>O157:H7 pode ser encontrada em algumas fazendas de gado e ser isolada de bovinos saudáveis. A carne pode ser contaminada durante o abate ou processamento inadequados, quando as bactérias intestinais contaminam a carcaça ou quando a carne é moída. A ingestão de leite cru também tem sido associada a surtos, através da contaminação do úbere das vacas ou dos equipamentos de ordenha com conteúdo fecal. A carne contaminada, especialmente a carne moída, tem aparência e cheiro normais, e ao comê-la, sem estar devidamente cozida, pode haver a infecção. Embora a quantidade de microrganismos necessária para causar a doença não seja conhecida (dose infectante), suspeita-se que seja similar à da <em>Shigella </em>sp (10 microrganismos). Entre outras fontes de infecção conhecidas estão os brotos de alfafa, alface, salame, leite e sucos não pasteurizados, e nadar ou beber água contaminada por esgoto (não tratada). A transmissão pessoa à pessoa também é relatada, presumivelmente, através da via oral-fecal, se os hábitos de higiene ou lavagem de mãos não forem adequados.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"> <tbody> <tr> <td width="670">4. Período de incubação</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">Em surtos, em que uma fonte comum de veiculação foi determinada, a média do período de incubação variou de 3,1 a 8 dias. Em surtos em enfermarias e casas de custódia, o período de incubação tendem a ser mais longo, pois alguns casos são, provavelmente, o resultado da difusão pessoa à pessoa, através de uma pequena inoculação.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="454"> <tbody> <tr> <td width="670">5. Suscetibilidade e resistência</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">Acredita-se que qualquer pessoa seja suscetível à colite hemorrágica. Uma única cepa da <em>E. coli </em>O157:H7 pode produzir o espectro completo da doença, incluindo diarréia sem sangue, diarréia com sangue, SHU e PTT. Entretanto a probabilidade de complicações pode ser determinada por fatores do hospedeiro, por características da cepa ou da dose infectante. Os fatores de risco relatados para o desenvolvimento da SHU ou PTT entre os pacientes com infecção por <em>E. coli </em>O157:H7 <em>i</em>ncluem retardo mental, expressão dos antígenos P pelas células vermelhas do sangue, diarréia hemorrágica, febre, contagem de leucócitos precocemente elevada na doença diarreica, tipo de toxina da cepa infectante, uso de espasmolíticos (antidiarréicos) e terapia antimicrobiana. As crianças menores de 5 anos e idosos têm maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e a SHU. Outros fatores de risco aventados são o uso recente de antimicrobiano, gastrectomia prévia e exposição ocupacional ao gado e fezes ou carne crua.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="453"> <tbody> <tr> <td width="670">6. Conduta médica e diagnóstico</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify">Surtos de <em>Escherichia coli</em> O157:H7 são geralmente detectados a partir do diagnóstico de casos de SHU ou TTP, ou de um grande número de pessoas hospitalizadas, ao mesmo tempo, com doença diarreica severa. O diagnóstico é feito pelo isolamento da <em>E. coli </em>O157:H7 ou pela detecção de verotoxinas livres em fezes diarreicas e nos alimentos suspeitos.</p> </td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><strong>A. anamnese</strong> – <span style="font-size:x-small;">é dirigida buscando-se verificar a ocorrência de diarréia prodrômica ao aparecimento da SHU, os tipos de alimentos ingeridos, tempo de ingestão e aparecimento da doença. Investiga-se a tendência dos casos ocorrerem em grupos, em comunidades ou em famílias e fontes comuns de infecção, além da caracterização dos sinais e sintomas apresentados. As manifestações clínicas da doença não são específicas e todas as pessoas que têm diarréia com sangue deverão ter suas fezes testadas para <em>E. coli </em>O157:H7. Na forma aguda, a doença começa com diarréia sem sangue e severas cólicas abdominais. As fezes tornam-se hemorrágicas no segundo ou terceiro dia da doença, com a quantidade de sangue variando de vestígios até fezes francamente sanguinolentas. As fezes hemorrágicas continuam por 2 a 4 dias, e a doença se estende por mais 6 ou 8 dias. Ocorre vômito em cerca da metade dos pacientes. A febre ocorre em menos de 1/3 dos pacientes, geralmente, não é alta e acomete principalmente as pessoas com doença mais severa, resultando em hospitalização. O tempo de duração da diarréia, número de evacuações por dia e proporção de pacientes com cólicas abdominais, vômitos e febre foram menores em pacientes com diarréia sem sangue, apresentando doença menos severa. Infecções assintomáticas também têm sido relatadas.</span></p> <p align="justify"><strong>B. exame laboratorial Específico</strong> – <span style="font-size:x-small;">é a investigação da bactéria nas fezes do paciente através da coprocultura. A maioria dos laboratórios não testam, rotineiramente, as amostras para <em>E. coli </em>O157:H7, assim é importante pedir que a amostra de fezes seja processada em ágar sorbitol-MacConkey (SMAC) para este microrganismo. Alternativamente, as fezes podem ser testadas diretamente para a presença de verotoxinas</span></p> <p align="justify"><strong>C. exames nos alimentos suspeitos </strong>– <span style="font-size:x-small;">são importantes para a detecção da bactéria e da toxina, auxiliando no diagnóstico da doença, e para o desencadeamento de providências sanitárias e medidas de prevenção. A confirmação pode ser obtida através do isolamento da <em>E. coli </em>do mesmo sorotipo no alimento suspeito e pela detecção de toxina.</span></p> <p align="justify"><strong>D. diagnóstico diferencial – </strong><span style="font-size:x-small;">da colite hemorrágica deve ser feito com as demais intoxicações e infecções de origem alimentar tais como: salmonelas, <em>Shigella dysenteriae, E. coli enteropatogênicas, </em>outras <em>enterobacteriaceas, Vibrio parahaemolyticus, Yersínia enterocolitica, Pseudomonas aeruginosa, Aeromonas hydrophila, Plesiomonas shigelloides, Campylobacter jejuni, Vibrio cholerae (O1 e não-O1), V. vulnificus, V. fluvialis. </em>A Síndrome Hemolítica Urêmica e a Púrpura Trombocitopênica Trombótica deve ser diferenciada de Lúpus Eritematoso Sistêmico, Síndrome de Sjogren, Von Willebrand, infecções por bartonelose, malária, babesiose, Clostridium wellchi, veneno de cobra, de aranha, etc.</span></p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="451"> <tbody> <tr> <td width="670">7. Tratamento</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">Indica-se, como suporte geral, o uso de glicocorticóides e hidratação. A maioria das pessoas se recupera sem antibióticos ou outro tratamento específico, em 5 a 10 dias. Em casos mais graves, pode ser necessário transfusão de sangue e diálise, no caso de falência renal. Estudos têm mostrado que os agentes antidiarréicos deveriam ser evitados e que os antibióticos não têm melhorado o curso da doença, sendo que alguns podem agravar a doença renal. A Síndrome Hemolítica Urêmica normalmente é uma condição ameaçadora à vida e exige cuidados intensivos. Mesmo assim, a letalidade tem variado entre 3% e 5%.</span></p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="453"> <tbody> <tr> <td width="670">8. Complicações</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">Pessoas que têm somente diarréia normalmente recuperam-se completamente. Alguns pacientes tem desenvolvido a SHU e TTP.Na SHU a falência renal é mais severa, enquanto que na TTP o envolvimento neurológico é mais comum e importante, porém estes sintomas não distinguem claramente estas entidades. A insuficiência renal se manifesta por oligúria, hipertensão, azotemia, proteinúria leve, hematúria, micro ou macroscópica, e cilindrúria. Apesar da maioria dos pacientes com SHU apresentarem diarréia, esta não é sempre mencionada na maioria das revisões de casos de TTP. Até 15% das vítimas de colite hemorrágica podem desenvolver SHU. Aproximadamente 1/3 das pessoas com SHU tem função renal anormal depois de muitos anos, e alguns requerem diálise a longo prazo. Outros 8% dos casos de SHU podem apresentar seqüelas permanentes como pressão alta, crise convulsiva, cegueira, paralisia, e os efeitos decorrentes da remoção de parte de seu intestino. Outras complicações da infecção por <em>E. coli </em>O157:H7 incluem intussuscepção, dilatação anal evidente e morte. A TTP em idosos pode ter uma taxa de mortalidade superior a 50%.</span></p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="454"> <tbody> <tr> <td width="670">9. Distribuição e freqüência da doença</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">Evidências sugerem que, a partir da década de 80, as infecções por <em>E. coli O157:H7, n</em>a América do Norte, estão aumentando, porém os dados ainda são limitados e de difícil interpretação, já que o número de laboratórios que isolam este organismo tem crescido. Além disso, dados de vários países indicam que a incidência da SHU está aumentando, sugerindo que a infecção pela <em>E. coli </em>O157:H7 está aumentando também. Os picos de casos de infecção por <em>E. coli O157:H7</em>, na América do Norte, acontecem nos meses de verão. Muitos isolamentos da <em>E. coli </em>O157:H7 têm sido relatados no EUA, Canadá e Reino Unido, e o organismo tem sido mais freqüentemente isolado nos países desenvolvidos. Outros países que relataram o isolamento da <em>E. coli </em>O157:H7 em humanos foram a Irlanda, Bélgica, Alemanha, Itália, Checoslováquia, Austrália, Japão, China e África do Sul. Surtos e casos esporádicos da infecção por <em>E. coli </em>O157:H7 parecem ser mais freqüentes no Canadá do que nos EUA, e neste último são mais comuns no Noroeste do que no sul. Estudos sugerem que estas diferenças podem estar relacionadas com níveis de contaminação dos animais ou diferenças nos métodos de processamento da carne. Estudos no Canadá e EUA, realizados entre 1983 e 1987, mostraram que a <em>E. coli </em>O157:H7 foi a principal causa de diarréia com sangue, e dentre as bactérias mais isoladas ficou em segundo ou terceiro lugar, estando à frente da Shigella. Fora da América do Norte, apenas o Reino Unido tem relatado taxas expressivas de isolamento da <em>E. coli </em>O157:H7.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">A infecção humana por <em>E. coli O157:H7 </em>e outras <em>STEC (E. coli </em>produtora de toxina tipo <em>Shiga) t</em>em sido registradas em mais de 30 países de 6 continentes. A maior incidência de SHU é na Argentina onde a enfermidade é endêmica. O Comitê de Nefrologia da Sociedade Argentina de Pediatria registra aproximadamente 250 casos novos por ano. Em 1998 a incidência foi de 8.2 por 100.000 em crianças menores de 5 anos.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">Mais de 6.000 casos foram registrados desde 1965 até o presente. A grande maioria em crianças menores de 5 anos, com maior freqüência entre 6 e 24 meses. Atinge igualmente ambos os sexos e a maioria das crianças pertencem à classe média; são crianças bem nutridas e que vivem em condições higiênico – sanitárias aceitáveis. Nestas crianças a diarréia que caracteriza o período prodrômico é o primeiro episódio de sua vida, e somente 3% teve diarréia anteriormente. Os casos se registram em toda a Argentina, com maior freqüência no centro e sul, durante os meses quentes.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">No Brasil, a primeira cepa de <em>E. coli </em>O157:H7 foi isolada e identificada em Parelheiros, no município de São Paulo, a partir de uma amostra de água de poço, em uma chácara, não tendo sido nunca identificada em material humano. Há o registro de <em>E. coli </em>O 157:H7 em um paciente aidético, de 1992, onde não foi possível estabelecer relação com alimentos ou origem da infecção. Não há dados sistematizados sobre a <em>E. coli </em>O157:H7 no Brasil e nem sobre a SHU. Um estudo vem sendo conduzido no Estado de São Paulo para conhecer a situação do patógeno e da síndrome e estabelecer pontos de referência para a implantação de um sistema adequado de vigilância e prevenção. Da avaliação de diagnósticos registrados pela AIH/DATASUS/MS, no período de 1998 a Julho de 2.000, no Estado de São Paulo, 12 casos são de SHU, com história anterior de diarréia e de possível associação com a <em>E. coli </em>O157 (Ver <span style="text-decoration:underline;">Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo</span>). Na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um estudo retrospectivo de casos de SHU ocorridos no Hospital Universitário, no período de março de 1987 a agosto de 1999 apontou a existência de 25 casos da doença em crianças, com idade variando entre 2 a 57 meses (trabalho enviado para publicação no Jornal Brasileiro de Nefrologia).</span></p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"> <tbody> <tr> <td width="670">10. Condutas: epidemiológica, sanitária e educativa</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;"><strong>notificação do caso</strong> – toda ocorrência de agravos inusitados ou de surtos deve ser notificada às autoridades de vigilância epidemiológica, mesmo que a doença suspeita não conste da lista de notificação obrigatória. Este procedimento está bem determinado pela Portaria MS no. 993, de 04/09/2000, e pela Lei estadual no. 10.083, de 23/09/98. A ocorrência de Síndrome Hemolítica Urêmica deve ser notificada para que investigações epidemiológicas sejam desencadeadas para estabelecimento das causas prováveis, das associações com alimentos, e para que medidas de prevenção sejam tomadas.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">A detecção do patógeno <em>E. coli </em>O157:H7 deve ser notificada, assim como o material de laboratório deverá ser encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz, para outros testes de confirmação ou subtipagem (Pulsed-field). Os óbitos por doença diarreica aguda devem ser imediatamente notificados à vigilância epidemiológica. As notificações devem ser feitas às equipes de vigilância Regional, Municipal, ou então, à Central de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, – Disque CVE, que funciona 24 horas para atender as notificações e orientar tecnicamente os profissionais de saúde com relação a todas as doenças de notificação compulsória, assim como, para acionar as equipes de vigilâncias regionais e municipais. O telefone é 0800-55-5466; 2) A investigação epidemiológica será realizada pela equipe local ou regional, junto ao paciente, familiares e outros. Para isto deverá solicitar uma ficha junto à Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do CVE, onde serão coletados os dados do paciente, história anterior de diarréia, alimentos consumidos e outros fatores relacionados. Se a equipe regional ou municipal não tiver condições para investigar o caso, deverá solicitar ajuda à Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do CVE; 3) medidas sanitárias e educativas – encontradas as causas relacionadas com alimentos, deverá ser acionada a Vigilância Sanitária para as investigações que se fizerem necessárias em relação aos alimentos suspeitos. Cuidados com os familiares e comunicantes são importantes para evitar possível transmissão pessoa à pessoa e para se obter informações sobre diarréia e outras complicações. Estudos adicionais poderão ser necessários, a partir da notificação de cada caso. A família deve ser orientada pelo serviço médico a guardar os alimentos suspeitos, devidamente acondicionados e em geladeira, para possibilitar a investigação epidemiológica e sanitária.</span></p> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">A <em>E. coli </em>O157:H7 é uma preocupação de saúde pública importante principalmente, enquanto persistir seu potencial de contaminação da carne. Medidas preventivas podem reduzir o número de gado albergando a bactéria e a contaminação da carne durante o abate e o processamento. Medidas educativas para a prevenção da infecção por <em>E. coli </em>O157:H7 incluem a orientação de se cozinhar completamente toda a carne, principalmente a carne moída, hambúrgueres e almôndegas. Nos EEUU, foi introduzido como medida de controle o uso do termômetro digital de leitura instantânea que deve ser inserido em várias partes na carne, inclusive nas mais espessas e profundas, garantindo-se pelo menos 70° C, para assegurar seu completo cozimento. Pode-se diminuir o risco de enfermidade não comendo almôndegas, hambúrgueres e carne moída que ainda estejam rosados no interior; evitando-se a contaminação na cozinha durante o manuseio e preparo da carne, mantendo a carne crua separada de comidas prontas para consumo, e outros procedimentos que possam espalhar as bactérias. Lavar as mãos, a pia, e os utensílios, com água quente e sabão, depois do contato com carne crua. Beber somente leite e sucos pasteurizados. Frutas e vegetais devem ser bem lavados, especialmente aqueles que não serão cozidos. Beber somente água que tenha sido tratada com cloro ou outros desinfetantes efetivos e evitar engolir água de lago ou piscina durante atividades de recreação. Lavar as mãos cuidadosamente com sabão depois de evacuar, para reduzir o risco de propagar a infecção. Especial cuidado deve ser dado ao manuseio de pessoas com diarréia. Qualquer um com doença diarreica deve evitar nadar em piscinas públicas ou lagos, compartilhar banheiros e preparar comida para outras pessoas. A identificação de falhas no cozimento tem freqüentemente requerido uma cuidadosa revisão dos procedimentos, e até a repetição do processo de cozimento sob observação. Em surto transmitido por água, deve-se certificar de que a água seja devidamente tratada. A rotina hospitalar e laboratorial de procedimentos de controle da infecção deve ser adequada para impedir a transmissão na maioria das circunstâncias clínicas.</span></p> </td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"> <tbody> <tr> <td width="670">11. Conduta laboratorial</td> </tr> <tr> <td> <p align="justify"><span style="font-size:x-small;">ao contrário da maioria das <em>E.coli, a E.coli </em>O157:H7 não fermenta rapidamente o sorbitol e não produz b -glucuronidas, não cresce bem a temperaturas superiores a 41°C; com isso ela não pode ser identificada por procedimentos padrões para a enumeração de coliformes fecais, em alimentos e água. A <em>E.coli </em>O157:H7 forma colônias em meio ágar que são seletivos para <em>E.coli</em>. Há problema com altas temperaturas necessárias para impedir o crescimento de outros microrganismos (44 – 45,5°C), pois ao contrário da maioria das demais <em>E.coli, a E.coli </em>O157:H7 não suporta tais temperaturas. O uso de provas de DNA, para detectar genes responsáveis pela produção das verotoxinas (VT1 e VT2) é o método mais sensível existente. No caso de exames laboratoriais dos alimentos, as amostras coletadas devem ser transportadas sob refrigeração.</span></p></td></tr></tbody></table><span class="submitted"></span> <div class="content"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="459"> <tbody> <tr> <td align="center" height="51" valign="center"><br /></td></tr></tbody></table><div align="left"><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="457"><tbody><tr><td width="670"> <p> </p> <p> </p> <p> </p><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> </div> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="457"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"><tbody><tr><td width="670"><p><br /></p></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="454"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="453"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td> <br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="451"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="453"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td> </tr> </tbody> </table> <table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="454"> <tbody> <tr> <td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"><tbody><tr><td width="670"><br /></td></tr><tr><td><br /></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="5" cellspacing="5" width="455"><tbody><tr><td width="670"><br /></td> </tr> <tr> <td><br /></td></tr></tbody></table></div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-52810785257602545752011-06-23T10:11:00.000-07:002011-06-23T10:12:52.909-07:00Química em nossas vidas<em><div class="image-left" style="width:635px"><div style="text-align: center;"><img style="width: 470px; height: 235px;" src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49747.jpg" title="" alt="Tudo isto é Química!" /></div><div class="image-caption">Tudo isto é Química!</div></div>Há a ideia generalizada de que o que é natural é bom e o que é sintético, o que resulta da acção do homem, é mau. Não vou citar os terramotos, tsunamis e tempestades, tudo natural, que não tem nada de bom, mas antes certas substâncias naturais muito más, como as toxinas produzidas naturalmente por certas bactérias e os vírus, todos tão na moda nestes últimos tempos.<br /><br />Dos oito maiores venenos que existem, seis são naturais: a toxina A do butonilium, a toxina A do tétano, toxina da difteria, a ricina (do rícino), a muscarina (dos cogumelos) e a bufotoxina (dos sapos); destes, só o sarin (gás dos nervos, 8º lugar) e as dioxinas (5º lugar) é que são de origem sintética.<br /><br /><em>* Professor Catedrático jubilado do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Conselheiro do ciência Hoje para o Ano Internacional da Química.</em></em><div class="news-body">Muitos alimentos contêm substâncias naturais que podem causar doenças, como por exemplo o Isocianato de alilo (alho, mostarda) que pode originar tumores, o benzopireno (fumados, churrascos) causador de cancro do estômago, os cianetos (amêndoas amargas, mandioca) que são tóxicos, as hidrazinas (cogumelos) que são cancerígenas, a saxtoxina (marisco) e a tetrodotoxina (peixe estragado) que causam paralisia e morte, certos taninos (café, cacau) causadores de cancro do esófago e da boca e muitos outros.<br />Podemos então dizer que “Quando um produto natural mata... É natural! Fica a consolação de se morrer... naturalmente”.<br /><br /><strong>A má imagem da Química</strong><br /><br />A má imagem da Química resulta da sua má utilização e deve-se particularmente à dispersão de resíduos no ambiente (que levam ao aquecimento global e mudanças climáticas, ao buraco da camada de ozono e à contaminação das águas e solos) e à utilização de aditivos alimentares e pesticidas.<br /><br /><div class="image-left" style="width:400px"><div style="text-align: center;"><img style="width: 295px; height: 168px;" src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49749.jpg" title="" alt="Quem não admira o fogo de artifício?" /></div><div class="image-caption"><span style="font-size:85%;">Quem não admira o fogo de artifício?</span></div></div>Muitos destes males são o resultado da pouca educação dos cidadãos. Quem separa e compacta o lixo? Quem entrega os medicamentos antigos nas farmácias? Quem trata os efluentes das vacarias e pocilgas? Quem deixa toda a espécie de lixo nas areias das nossas praias e matas? Quem usa e abusa do automóvel? Quem berra contra a incineração mas enche a sala de fumo, intoxicando toda a família? Quem não admira o fogo-de-artifício, que enche a atmosfera e as águas de metais pesados?<br /><br />Há o hábito de utilizar a palavra “químicos” para designar substâncias de síntese, imprimindo-lhes um ar perverso, de substância maldita. Há tempos passou na TV um anúncio da DGS destinado a combater o uso do tabaco que dizia: “… o fumo do tabaco contém mais de 4000 substâncias químicas tóxicas, irritantes e cancerígenas…”.<br /><br />Bastaria referir “substâncias”, mas teve de aparecer o adjectivo “químicas” para lhes dar um ar mais tenebroso. Todas as substâncias, naturais ou de síntese, são “químicos”! Todas as substâncias, naturais ou de síntese, podem ser prejudiciais à saúde! Tudo depende da dose.<br /><br />Qualquer dia aparecerá uma notícia na TV referindo, logo a seguir às tricas dos dirigentes e jogadores de futebol, que “A água, substância com a fórmula molecular H2O, foi o químico responsável por muitas mortes nas nossas praias”… por falta de cuidado! Porque os Químicos, os que trabalham em Química, determinaram as estruturas e propriedades destas substâncias, haverá razão para lhes chamar “substâncias químicas”?<br /><br /><strong>Estamos a ser envenenados pelos muitos “químicos” que invadem as nossas vidas?<br /><br /></strong><div class="box" style="width:auto;">Quando olhamos à nossa volta dificilmente encontramos algo que não tenha resultado de processos químicos. Embora muito do progresso da nossa Sociedade se deva à Química, é habitual realçar-se mais a parte negativa que resulta de uma má utilização da Química, difundindo-se a ideia de que o que é natural é bom e o que é sintético (a que chamam “os químicos”) é mau. Será mesmo assim?<br /></div>A ideia de que o cancro está a aumentar devido a estes “químicos” é desmentida pelos números (vide gráficos), à excepção do fumo do tabaco, que é a maior causa de aumento do cancro do pulmão e vias respiratórias. O aumento da longevidade acarreta necessariamente um aumento do número de cancros. Curiosamente, o tabaco é natural e estas 4000 substâncias químicas tóxicas, irritantes e cancerígenas… resultam da queima das folhas do tabaco. A reacção de combustão não foi inventada pelos químicos; vem da idade da pedra, quando o Homem descobriu o fogo.<br /><br />O número de cancros das vias respiratórias na mulher só começou a crescer a meados dos anos 60, com a emancipação da mulher (Luta das mulheres pelo mesmo direito ... a morrer!) . É o tipo de cancro responsável pelo maior número de mortes nos Estados Unidos.<br /><br />Não é verdade que as substâncias de síntese (os “químicos”) sejam uma causa importante de cancro; isto sucede somente quando há a exposição a altas doses (pequenos grupos, ocupacionais).<br /><br />As maiores causas de cancro são o fumo do tabaco, o excesso de álcool , certas viroses , inflamações crónicas e problemas hormonais. A melhor defesa é uma dieta rica em frutos e vegetais.<br /><br /><strong>Substâncias cancerígenas</strong><br /><br />Consideram-se cancerígenas as substâncias que causam cancro na espécie humana ou em duas espécies de mamíferos. A classificação de “cancerígeno” resulta de estudos populacionais (comparando a ocorrência de cancros em populações expostas e populações não-expostas a certos agentes) e estudos em animais.<br /><br /><div class="image-left" style="width:401px"><img src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49750.jpg" title="" alt="Aumento da esperança de vida no mundo ocidental" height="267" width="401" /><div class="image-caption">Aumento da esperança de vida no mundo ocidental</div></div>É o caso da ocorrência de cancros no fígado em operários expostos a cloreto de vinilo e a amianto e cancros no estômago devido ao consumo intensivo de fumeiros (presença de benzopireno).<br /><br />Os estudos em animais realizam-se normalmente com populações pequenas, utilizando doses elevadas das substâncias a ensaiar.<br /><br />Começam-se por realizar estudos com bactérias, como no teste de Ames, em que se avalia a capacidade da substância para causar mutações (alteração da sequência de bases no DNA) que são causadoras de cancros, modificações genéticas e problemas de fertilidade. Há vários tipos de testes mas só cerca de 90% das substâncias cancerígenas em humanos dão resultado positivo num dado teste.<br /><br />Nenhum dos testes actualmente utilizados é perfeito e, por isso, realizam-se usualmente testes diferentes sobre a mesma substância. As substâncias com capacidade de provocar mutações são posteriormente ensaiadas em mamíferos, posteriormente sacrificados para análise dos órgãos atingidos.<br /><br />Há alguns anos, metade das substâncias testadas (naturais e sintéticas) em roedores deram resultado positivo em alguns testes de cancerigenidade, o que pode resultar do uso de doses muito elevadas. Muitos alimentos contêm substâncias naturais que dão resultado positivo, como é o caso do café torrado.<br /><br /><div class="image-right" style="width:339px"><a href="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49751.jpg" class="nyroModal" title="Evolução da incidência de cancros nos homens nos EUA (clique para ampliar)"><img src="http://www.cienciahoje.pt/base/guest/phpthumb/phpThumb.php?src=/files/49/49751.jpg&w=339&f=jpg&zc=1;h=300&q=95" title="" alt="Evolução da incidência de cancros nos homens nos EUA (clique para ampliar)" /></a><div class="image-caption">Evolução da incidência de cancros nos homens nos EUA (clique para ampliar)</div></div>Embora um estudo realizado por Michael Shechter, do Instituto do Coração de Sheba, Israel, mostrasse que a cafeína do café tem propriedades antioxidantes, actuando no combate a radicais livres diminuindo o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro, a verdade é que, há meia dúzia de anos, só 3% dos compostos existentes no café tinham sido testados.<br /><br />Das 30 substâncias testadas no café torrado, 21 eram cancerígenas em roedores e faltava testar cerca de um milhar! Vamos deixar de tomar café? Certamente que não. O que sucede é que a Química é hoje capaz de detectar e caracterizar quantidades minúsculas de substâncias, o que não sucedia no passado. Como se disse, o veneno está na dose e estas substâncias estão presentes em concentrações demasiado pequenas para causar danos.<br /><br />Um caso recente foi a polémica sobre o uso do adoçante aspartame, dado que o grupo do Dr. Morando Sofritti, da Fundação Ramazzini (Bolonha) verificou que o adoçante era cancerígeno em roedores (2005-2006). O caso foi reanalisado por um painel de especialistas da EFSA (European Food Safety Autority), do US National Cancer Institute e do US National Toxicology Program que concluiu que não há razões para alterar a posição que vinha sendo adoptada (dose diária admitida de 40 mg por kg de massa corporal que, para um indivíduo de 70 kg, é de 2,8 g).<br /><br />Se se utilizar aspartame três vezes por dia, colocando 3 pastilhas por chávena, a dose total é de 0,18 g, que é cerca de 15 vezes menor que a dose diária máxima admitida.<br /><br /><div class="image-left" style="width:350px"><img src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49752.jpg" title="" alt="Há meia dúzia de anos só 3% dos compostos existentes no café tinham sido testados" height="275" width="350" /><div class="image-caption">Há meia dúzia de anos só 3% dos compostos existentes no café tinham sido testados</div></div>O aspartame é um éster metílico do dipéptido derivado dos aminoácidos naturais fenilalanina e ácido aspártico e, por hidrólise no nosso organismo, origina os dois aminoácidos e metanol. Só não pode ser ingerido por pessoas com intolerância à fenilalanina. A tabela apresenta uma comparação das quantidades de produtos da hidrólise do aspartame derivados de uma lata de refrigerante e de várias porções de alimentos, mostrando que o frango, o leite e o sumo de tomate ainda originam maiores quantidades destes produtos.<br /><br /><strong>Os aditivos alimentares e os pesticidas<br /></strong><br />Os aditivos alimentares e os pesticidas são outra fonte de preocupação da sociedade. Os aditivos alimentares aumentam a qualidade, disponibilidade e segurança dos alimentos, a preços acessíveis. Destinam-se a evitar que os alimentos se estraguem por acção de bactérias, fungos, bolores, fermentos e reacções químicas, para aumentar o seu valor nutritivo (adição de vitaminas, minerais e outros), para preservar as suas propriedades físicas (agentes anti-caking, emulsionantes, etc.) e para os tornar mais atractivos (cor e sabor).<br /><br />Os aditivos utilizados legalmente são seguros, pois tanto nos EUA como na UE há um controlo permanente e rigoroso dos aditivos autorizados (e respectiva dose admitida), com reavaliações em caso de necessidade.<br /><br /><div class="image-right" style="width:500px"><img src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49753.jpg" title="" alt="Quantidades dos produtos de hidrólise do aspartame e de alimentos tradicionais" height="132" width="500" /><div class="image-caption">Quantidades dos produtos de hidrólise do aspartame e de alimentos tradicionais</div></div>Certas pessoas têm o hábito de verificar se os produtos comerciais têm muitos ou poucos EEE, encarando estes EEE como sinais de perigosidade. A letra E refere-se a Europa e os números que lhe estão associados indicam o produto em particular.<br /><br />Tudo isto está inventariado e controlado a nível da UE. Todos nós respiramos uma mistura de uma parte de E948 e cinco partes de E941, expiramos E290, usamos objectos de E174 e E175 e polvilhamo-nos com E553b. O E270 existe no iogurte (ácido láctico), o E300 nos citrinos (ácido cítrico), o E307 no azeite (vitamina E), o E300 em muitos frutos (vitamina C) e o E260 no vinagre (ácido acético). São estes os exemplos mais vulgares destes terríveis EEE…<br /><br /><div class="image-left" style="width:320px"><img src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49754.jpg" title="" alt="Os pesticidas naturais (armas de defesa das plantas) são em número muito maior que os pesticidas de síntese." height="213" width="320" /><div class="image-caption">Os pesticidas naturais (armas de defesa das plantas) são em número muito maior que os pesticidas de síntese.</div></div>Os pesticidas naturais (armas de defesa das plantas) são em número muito maior que os pesticidas de síntese. Os resíduos de pesticidas de síntese nos vegetais são insignificantes (se usados de acordo com as instruções) comparados com os resíduos de pesticidas naturais (e produtos da sua decomposição). Nos EUA, cada pessoa ingere diariamente grama e meio de pesticidas naturais, cerca de dez mil vezes mais do que a quantidade ingerida de pesticidas de síntese.<br /><br />O argumento de que os pesticidas naturais são mais inofensivos devido à evolução, não tem fundamento. Na realidade, muitas substâncias naturais, presentes através da evolução, provocam o cancro; as defesas do organismo não distinguem as substâncias naturais das sintéticas, o Homem não habita a Terra há tempo suficiente para se estabelecer uma harmonia com as substâncias naturais e muitos dos alimentos actuais (café, chá, batata, tomates, kiwis, …) são relativamente recentes.<br /><br /><div class="image-right" style="width:326px"><img src="http://www.cienciahoje.pt/files/49/49755.jpg" title="" alt="Todos concordam que o importante é consumir abundantes quantidades de frutos e vegetais" height="224" width="326" /><div class="image-caption">Todos concordam que o importante é consumir abundantes quantidades de frutos e vegetais</div></div>Segundo o Prof. B. Ames, Professor de Bioquímica na Universidade da Califórnia (Berkeley), os riscos devidos a resíduos de pesticidas (naturais e de síntese), nas exposições médias verificadas, são mínimos. Não vale a pena gastar muito dinheiro a eliminar quantidades mínimas de pesticidas (os actuais métodos analíticos encontram tudo …), tornando os vegetais mais caros e menos acessíveis. Independentemente de consumirmos alimentos produzidos localmente, alimentos “orgânicos” ou alimentos convencionais, todos concordam que o importante é consumir abundantes quantidades de frutos e vegetais.<br /><br />Isto compensa qualquer risco associado à possível presença de pequenas quantidades de pesticidas. Tenham muito cuidado com as adubações por meio de estrumes naturais …<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-52917448984068198352011-06-12T09:20:00.000-07:002011-06-12T09:23:02.315-07:00Como o Sol funciona? Como se formou? O Sol vai acabar?<table style="width: 263px; height: 8px;" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="width:486px;padding-top:6px;padding-bottom:8px!important;padding-bottom:18px"><br /></td> <td style="vertical-align:center" align="center"> <a href="http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20070419-212247.inc#WIN"><br /></a></td></tr></tbody></table><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:000000;">Se alguém perguntasse a você onde o Sol se localiza, a resposta viria de imediato: na Via-Láctea. Mas se a pergunta fosse "em que lugar", poucas pessoas saberiam dizer exatamente. <p> Se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Se depender de nós, você não vai se perder! </p><p> </p><center><img style="width: 380px; height: 189px;" src="http://www.apolo11.com/imagens/etc/posicao_sol_na_via_lactea.jpg" alt="via-láctea" /></center> <p> Atualmente nosso Sol ocupa uma posição na periferia da Via-láctea, há 33 mil anos luz do seu centro. 1 ano-luz equivale à distância percorrida pela luz em 1 ano e é de aproximadamente 10 trilhões de quilômetros. 33 mil anos-luz correspondem a 2/3 do raio total da Via-Láctea. Essa região da Galáxia é conhecida como Braço de Orion. </p><p> Da mesma forma que a Terra gira ao redor do Sol, este também orbita ao redor do centro da Via-láctea. O ano solar é de aproximadamente 230 milhões de anos terrestres e sua velocidade orbital é da ordem de 250 km/s. Sendo a idade do Sol de aproximadamente 4.5 bilhões de anos, é correto afirmar que até agora o Sol já realizou cerca de 250 revoluções completas ao redor da Galáxia. </p><p><br /><b> Como o Sol se formou?</b><br />Os estudos mais recentes ainda não explicam exatamente como nosso Sol se formou, mas uma das teorias mais aceitas diz que antes de existir o Sol e os planetas, o que existia no lugar do sistema solar era uma gigantesca nuvem de gases e poeira, bem maior que o sistema solar atual. </p><p> <img style="width: 126px; height: 153px;" src="http://www.apolo11.com/imagens/etc/nebulosa_orion.jpg" align="right" hspace="6" /> </p><p> Os gases dessa nuvem seriam os que conhecemos hoje: oxigênio, nitrogênio e principalmente hidrogênio e hélio. A poeira seria formada por todos os outros elementos químicos: ferro, alumínio, urânio, etc. Por algum motivo ainda não explicado, essa nuvem encontrou condições favoráveis para se aglomerar e se juntar em pequenos blocos, que por sua vez começaram a se juntar em blocos cada vez maiores. </p><p> Acredita-se que o bloco que se formou primeiro no centro da nuvem ficou tão grande e pesado que sua força gravitacional tornou-se forte o suficiente para reter os gases com muita facilidade. </p><p> Continuando a atrair os gases devido à força gravitacional, esse bloco aumentou tanto de tamanho e massa que acabou se transformando no que hoje chamamos de Sol. Os blocos menores que se formaram ao redor do bloco central deram então origem aos planetas.<br />Algumas pessoas pensam que os planetas são pequenas bolhas expelidas pelo Sol, pois os cientistas do século 19 e início do século 20 pensavam assim, mas atualmente sabe-se que isso não é verdade. A teoria apresentada, de gás e poeira cósmica, é a mais aceita entre a comunidade científica. </p><p><br /><b> Como o Sol funciona?</b><br /> Antigamente, acreditava-se que o processo de geração da energia do Sol era baseado nas reações químicas tradicionais, provenientes da queima de matéria. No entanto, os cálculos mostravam que mesmo queimando toda a matéria do interior do astro-rei, essa só daria para alimentar o Sol durante pouco mais que míseros 100 anos. Como o Sol tem muito mais de 100 anos, o mecanismo de geração de calor deveria ser outro, que só foi descoberto na primeira metade do século 20, a partir do estudo da energia atômica. </p><p> </p><center><img style="width: 376px; height: 243px;" src="http://www.apolo11.com/imagens/etc/flare_hinode_jan_2007.jpg" /></center> <p> Sabemos que quando um gás é comprimido, este tende a se aquecer. Se duvidar, experimente encher um pneu de bicicleta usando uma pequena bomba manual. Tanto o bico do pneu como a extremidade próxima da bomba vão se aquecer. Isso ocorre por que o gás que está dentro da bomba é comprimido pela força que você faz para encher o pneu. Se o pneu estiver quase cheio e você fizer mais força, o gás vai ficar ainda mais quente. Cuidado para não queimar os dedos, hein! </p><p> Sabemos também que a pressão aumenta com a profundidade. Quando mergulharmos dois ou 3 metros dentro de uma piscina percebemos claramente o aumento da pressão em nossos ouvidos. No Sol, a pressão é muito alta, milhões de vezes maior que a pressão na Terra. Para se ter uma idéia, pode-se afundar até 50 vezes o diâmetro da Terra dentro do Sol sem que cheguemos ao seu centro. </p><p> O Sol é formado basicamente por hidrogênio, que ao ser submetido a essa gigantesca pressão, chega a atingir temperaturas de até 15 milhões de graus. Nestas condições o núcleo do hidrogênio se funde e se transforma em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse processo se chama fusão nuclear e produz milhões de vezes mais energia que as reações nucleares produzidas na Terra. </p><p> Como dissemos, só no século 20 os cientistas atingiram conhecimentos teóricos necessários para compreender esse mecanismo e estabelecer uma teoria a respeito de como Sol produz e irradia essa energia. Esse processo é tão eficiente que a fusão de apenas um grama de hidrogênio libera energia equivalente à combustão de quase 20 toneladas de carbono. </p><p><br /><b> O Sol vai acabar?</b><br /> O Sol brilha há pelo menos 4.5 bilhões de anos e ainda tem hidrogênio suficiente para queimar por mais 10 bilhões de anos. No entanto, quando o hidrogênio do Sol acabar, este vai se contrair auxiliado pela monstruosa força da sua gravidade, e à medida que isso ocorrer, ele aquecerá ainda mais, fazendo o raio do Sol se expandir. Isso transformará o Sol em uma estrela conhecida como gigante vermelha. O Sol ficará tão grande que ultrapassará em tamanho a órbita da Terra, atraindo para seu interior nosso planeta e todo o resto do sistema solar. </p><p> Mais tarde, o centro do Sol se tornará ainda mais quente, o suficiente para transformar o hélio em carbono. Quando o hélio também se esgotar, o Sol irá se expandir e resfriar. As camadas exteriores também se expandirão e expelirão material solar. Por fim, o centro também se resfriará até se tornar uma estrela conhecida como anã branca. Agonizante e mais fria, não conseguirá mais produzir energia a partir da fusão e perderá seu brilho. </p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-27294842296076450102011-06-08T10:08:00.000-07:002011-06-08T10:10:02.293-07:00Nasa divulga a erupção solar<iframe src="http://www.youtube.com/embed/UH4ecpqogN4" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-20089500384910647632011-06-08T10:03:00.001-07:002011-06-08T10:05:31.029-07:00Nasa capta momento de erupção solar<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/11159168.jpeg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 298px; height: 300px;" src="http://f.i.uol.com.br/folha/ciencia/images/11159168.jpeg" alt="" border="0" /></a><br /> <p> O SDO (sigla em inglês de Observatório de Dinâmica Solar), da Nasa (agência espacial dos EUA), captou o exato momento em que uma erupção solar de médio porte ocorre. </p> <p> Com a erupção, fotografada na última terça-feira (7), houve a formação de uma grande nuvem que, segundo a Nasa, quase chegou a cobrir metade da superfície do astro. </p> <p> O fenômeno costuma ocorrer com frequência. Neste caso, não há impacto significativo sobre a Terra. </p> <p> O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA prevê efeitos menores sobre satélites e redes de energia nos próximos dias. </p> <table class="articleGraphic"><tbody><tr><td rowspan="3" class="articleGraphicSpace"><br /></td> <td class="articleGraphicCredit">Nasa/Associated Press</td> <td rowspan="3" class="articleGraphicSpace"><br /></td></tr></tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-28072166140169103082011-05-27T15:25:00.000-07:002011-05-27T15:33:08.508-07:00Terremoto no Japão de 8,9 graus causa tsunamis - 11/03/2011<iframe src="http://www.youtube.com/embed/DALFGPaCXcw" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-33230711294341248952011-05-27T15:13:00.000-07:002011-05-27T15:15:22.143-07:00Vulcanismo<iframe src="http://www.youtube.com/embed/9PA3bnzA5FQ" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-38498212838983043012011-05-27T15:07:00.001-07:002011-05-27T15:07:51.351-07:00Placas tectônicas<iframe src="http://www.youtube.com/embed/Tuoi52zPhyM" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-87388896846509544902011-05-27T15:03:00.000-07:002011-05-27T15:04:15.514-07:00Placas Tectônicas- Vídeo 2010<iframe src="http://www.youtube.com/embed/1WqWEgVFMfk" allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" width="425"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-22325456801298207322011-05-27T14:30:00.000-07:002011-05-27T16:13:19.672-07:00O big bang da evolução<span><span class="subsecao"></span></span><span class="" id="parent-fieldname-description">A fotossíntese pode até parecer um processo simples, mas não é. Em sua coluna de maio, Carlos Alberto dos Santos fala das lacunas no conhecimento sobre esse fenômeno e de como entendê-lo poderia ajudar a aumentar a eficiência do uso da energia solar. </span><div id="portal-column-content"><div id="content-plain" class=""><div id="region-content" class="documentContent"><div id="content"><div><p class="documentDescription"> </p><span></span><img src="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/o-big-bang-da-evolucao/image_preview" alt="O big bang da evolução" title="Estrutura da enzima fotossistema II, responsável pela quebra da molécula de água, que resulta na produção de elétrons e prótons. O surgimento dessa enzima na Terra é considerado o “big bang da evolução”. (imagem: Curtis Neveu/ CC BY-AS 3.0)" class="newsImage" height="254" width="400"> <div class="newsImageContainer"><a href="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/o-big-bang-da-evolucao/image" class="lightbox" id="parent-fieldname-image"><br /></a> <p class="discreet"> <span class="" id="parent-fieldname-imageCaption"> Estrutura da enzima fotossistema II, responsável pela quebra da molécula de água, que resulta na produção de elétrons e prótons. O surgimento dessa enzima na Terra é considerado o “big bang da evolução”. (imagem: Curtis Neveu/ CC BY-AS 3.0) </span> </p> </div> <div id="parent-fieldname-text" class="plain"> <p>O título, extraído de textos do bioquímico britânico James Barber, refere-se ao surgimento na Terra, há aproximadamente dois bilhões de anos, de um dos componentes do processo de fotossíntese.</p> <p>Se você não é especialista do ramo, provavelmente vai dizer que a clorofila é a responsável pela cor verde da vegetação. Isso é apenas uma parte da história desse fenômeno, que é responsável por todas as formas de vida em nosso planeta.</p> <div class="pullquote">A fotossíntese continua desafiando nossa inteligência para entender muitos de seus aspectos</div> <p>Expresso em termos gerais, a fotossíntese aparenta ser muito simples. Ao incidir sobre a folha de uma planta, a luz solar produz uma reação fotoquímica, tendo água e gás carbônico como reagentes e oxigênio e glicose como produtos da reação. É o início da produção de biomassa.</p> <p>Mas bastam umas poucas perguntas sobre detalhes do processo e logo se descobre sua complexidade. Não é por nada que mais de três séculos depois de sua descoberta, a fotossíntese continua desafiando nossa inteligência para entender muitos de seus aspectos.</p> <p>No início do mês, a prestigiosa revista <em>Science</em> publicou artigo assinado por 18 pesquisadores de famosas universidades de vários países com o único objetivo de comparar cálculos de eficiência na fotossíntese e nos sistemas fotovoltaicos, uma tarefa tão difícil quanto necessária para o desenvolvimento tecnológico da energia solar.</p> <dl class="image-inline captioned image-inline"><dt><a rel="lightbox" href="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/imagens/bigbangdaevolucao02.jpg"><img src="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/imagens/bigbangdaevolucao02.jpg/image_preview" alt="Energia solar" title="Energia solar" height="282" width="400"></a></dt><dd class="image-caption" style="width:400px">Usina solar PS10, na Espanha. Pesquisadores tentam comparar a eficiência na fotossíntese e nos sistemas fotovoltaicos, uma tarefa difícil, porém necessária, para o desenvolvimento tecnológico da energia solar. (foto: Wikimedia Commons/ afloresm – CC BY 2.0)</dd></dl> <p>Uma parte da dificuldade em calcular a eficiência energética da fotossíntese reside na falta de conhecimento detalhado do processo. Um alerta contundente para algumas lacunas nesse conhecimento foi dado recentemente por Marco Sacilotti e colaboradores do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).</p> <p>Não resta mais dúvida de que o mecanismo da fotossíntese é controlado pela mecânica quântica. No entanto, a literatura atual não apresenta elementos quantitativos ou mesmo qualitativos para justificar essa hipótese, afirmam os pesquisadores da UFPE ao propor modelos para sanar essa dificuldade.</p> <p>Uma das principais deficiências dos modelos atuais é a falta de uma boa compreensão das forças que determinam o movimento de cargas elétricas positivas e negativas no interior dos sistemas fotossintetizantes.<br /><br /></p> <h3>Eficiência natural</h3> <p>Se por um lado o tratamento quântico da fotossíntese tem muito a evoluir – o que representa um vasto campo de trabalho para biólogos, físicos e químicos –, por outro, o cenário geral do processo já está bem estabelecido.</p> <p>Não há mais questionamento na literatura sobre a natureza inicial do processo, que ocorre quando a luz solar atinge a clorofila e outros pigmentos fotossensíveis presentes nas folhas de plantas e algas.</p> <p>A energia absorvida nessa interação é transferida para uma enzima estruturalmente complexa, conhecida como fotossistema II (PSII, na sigla em inglês). O surgimento dessa enzima na Terra é considerado o “big bang da evolução”.</p> <p> Pesquisadores acreditam que procedimentos de engenharia genética possam contribuir para aumentar a eficiência energética de sistemas naturais</p> <p>Ela é responsável pela quebra da molécula da água, que resulta na produção de elétrons e prótons por meio de um processo termodinâmico com eficiência de aproximadamente 70% na conversão da energia associada à luz solar incidente em energia armazenada nas ligações químicas dos produtos formados.</p> <p>Para se ter ideia do quão alta é essa eficiência, basta compará-la com os 18% da mais eficiente célula solar disponível hoje comercialmente. Todavia, até chegar ao estágio energético utilizável, os sistemas naturais dissipam energia sob diferentes formas e, ao final, a eficiência teórica não ultrapassa 4,5%, e os melhores resultados experimentais não ultrapassam 3%.</p> <p>Biólogos, físicos e químicos que trabalham na área acreditam que procedimentos de engenharia genética possam contribuir para aumentar essa eficiência. Uma possibilidade seria alargar artificialmente a faixa do espectro solar absorvido por pigmentos fotossensíveis.</p> <p>É que os sistemas naturais captam apenas luz na faixa visível para realizar a fotossíntese. Então, se for possível manipular esses materiais para incluir pigmentos absorvedores de outras faixas, a eficiência poderá ser maior, na medida em que mais energia será captada para a mesma intensidade de radiação solar.<br /></p><p>Física quântica & biologia sintética</p> <p>O processo inverso da fotossíntese é a fotorrespiração, produzida pela ação de oxigênio sobre glicose, que libera energia sob a forma de água e gás carbônico. A fotorrespiração chega a consumir até 25% da energia inicialmente armazenada na fotossíntese.</p> <p>Para enfrentar essa limitação, a natureza desenvolveu em algumas plantas a fotossíntese C4, na qual o gás carbônico é fixado em um ácido com quatro átomos de carbono. O resultado disso é que ao apresentar maior eficiência na fixação do gás carbônico e pequena perda de água, as plantas C4 praticamente dispensam a fotorrespiração. Já existem pesquisas em andamento na tentativa de incorporar materiais fotossintetizantes do tipo C4 em plantas nas quais inexistem esses componentes.</p> <dl class="image-inline captioned image-inline"><dt style="text-align: center;"><a rel="lightbox" href="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/imagens/bigbangdaevolucao03.jpg"><img style="width: 353px; height: 260px;" src="http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/do-laboratorio-para-a-fabrica/imagens/bigbangdaevolucao03.jpg/image_preview" alt="'Fimbristylis dichotoma'" title="'Fimbristylis dichotoma'"></a></dt><dd class="image-caption" style="width: 400px; text-align: right;"><font size="1">'Fimbristylis dichotoma'. Nas plantas do gênero 'Fimbristylis', ocorre a fotossíntese C4. Nesse processo, o gás carbônico é fixado em um ácido com quatro átomos de carbono, o que resulta em maior eficiência energética. (Keisotyo/ CC BY-SA 3.0)</font></dd></dl> <p>Outras opções consideradas pela engenharia genética encontram-se em estudo, e as mais instigantes têm a ver com o uso tecnológico dos conceitos da teoria quântica para o estabelecimento da biologia sintética.</p> <p>O amadurecimento das ferramentas teóricas e experimentais da biologia e da física chegou ao ponto de aplicação das ideias lançadas no início dos anos 1940 pelo físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961), que ao referir-se aos organismos multicelulares disse que sua “singular engrenagem não é de grosseira manufatura humana, mas a mais requintada obra-prima já conseguida pelas leis da mecânica quântica”.<br /></p></div></div></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-5443150061291645942011-05-25T16:23:00.001-07:002011-05-25T16:23:46.731-07:00Placas Tectônicas<p><span style="font-size: small;">O conceito das <strong>Placas Tectônicas</strong> é relativamente recente, e revolucionou a Ciência do século 20. Este conceito propõe que todos os terremotos, atividade vulcânica, e processos de construção de montanha são causados pelo movimento de blocos rígidos chamado placas que compõem a capa da superfície da Terra, ou litosfera (lithosphere).</span></p> <p><span style="font-size: small;">Em 1912, Alfred Wegner colocou sua teoria que a crosta terrestre era segmenta em doze grandes zonas que denominou de placas tectônicas, que estão em contínua modificação, e que os continentes se haviam formado a partir de um único continente chamado Pangea.</span></p> <p><span style="font-size: small;">Os movimentos de deriva foi o que deu lugar a formação dos atuais continentes que se formaram a partir do Pangea.</span></p> <p><span style="font-size: small;">Pela Teoria das Placas Tectônicas, a superfície da Terra está composta de uma dúzia de grandes placas e outras várias de menor tamanho.</span></p> <p style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><img title="O que ocorre quando as placas tectônicas se encontram" alt="Encontro de duas placas tectônicas" src="http://www.coladaweb.com/files/placas-tectonicas.gif" height="249" width="390" /></span><br /><em><span style="font-size: small;">O encontro de duas placas tectônicas</span></em></p> <p style="text-align: left;"><span style="font-size: small;"><strong>Várias razões levaram a formação do conceito das placas tectônicas e da deriva dos continentes:</strong></span></p> <p style="text-align: left;"><span style="font-size: small;">• No alargamento dos mares, quando o magma esfria e se solidifica no solo submarino, os minerais magnéticos do material novo se solidificam de acordo com a polaridade do campo magnético da Terra na ocasião de seu resfriamento.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Quando o campo magnético da Terra reverte sua polaridade, o novo magma se solidifica adquirindo a polaridade inversa.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Assim a crosta oceânica possui o registro da própria formação, com a primeira mudança de polaridade registrada próximo ao limite entre as placas, onde a lava atinge a superfície e as mais antigas, próximas dos margens continentais, formadas quando o oceano era jovem em torno de 180 a 200 milhões de anos.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Isso demonstra que os continentes devem ter se movido em direções opostas abrindo espaço para o oceano desde a Era Jurássica.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Outra confirmação do conceito veio do estudo da distribuição de estruturas geológicas que passam de um continente para outro.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Geologistas da Universidade de Cambridge usaram o computador para colocar todos os continentes e ilhas da Terra juntos como num quebra-cabeças, considerando contornos submarinos. O resultado foi impressionante, apresentando muito poucos buracos e sobreposições.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Comparando a estrutura e composição das rochas e solo dos continentes que o modelo indica terem sido um só, confirmando que o modelo é bem próximo ao correto.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Finalmente o estudo da fauna marinha e flora das diferentes áreas durante os anos também apresenta provas do movimento dos continentes. </span></p> <p><strong><span style="font-size: small;"><br />Os modelos de Interação entre as Placas Tectônicas são quatro:</span></strong></p> <p><strong><span style="font-size: small;">Subducção </span></strong><span style="font-size: small;">- ocorre onde duas placas de espessura semelhante entram em contato entre si.</span></p> <p><strong><span style="font-size: small;">Deslizamento </span></strong><span style="font-size: small;">- se produz quando duas placas oceânicas entram em contato, ou também uma placa continental e uma oceânica.</span></p> <p><strong><span style="font-size: small;">Extrusão </span></strong><span style="font-size: small;">- este fenômeno ocorre quando se juntam duas delgadas placas tectônicas que deslizam em direções opostas, como é o caso do contacto de duas placas do fundo oceânico.</span></p> <p><strong><span style="font-size: small;">Acrecencia </span></strong><span style="font-size: small;">- acontecem quando há um leve impacto entre uma placa oceânica e uma continental.</span></p> <p><span style="font-size: small;">McAlester associa os movimentos das placas com a energia calorífica concentrada abaixo da litosfera.</span></p> <p><span style="font-size: small;">Rikitake indica que o esquema general de desarranjo das placas, está relacionado com os movimentos de convecção das camadas inferiores, as quais estão em estado viscoso devido ao calor.</span></p> <p><span style="font-size: small;">Nas zonas de extrusão aparece uma ''nova crosta'', enquanto nas zonas de subducção as placas que penetram por baixo se fundem, por efeito do calor liberado na interação entre as placas baixas sob condições de elevada pressão, dando lugar ao magma. O que explicaria a freqüência de vulcões ativos situados nestas zonas de subducção.</span></p> <p><span style="font-size: small;"><strong><br />Os limites entre as placas são de três tipos:</strong></span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Onde elas se afastam, no meio do oceano, nova crosta se forma com o material expelido do interior da Terra;</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Onde uma placa avança para baixo de outra, parte da placa é consumida pela alta temperatura das camadas inferiores;</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> Onde as placas se movem em direções opostas, causando falhas. </span></p> <p><span style="font-size: small;">Acredita-se que os atuais oceanos da Terra foram formados pela geração de nova crosta entre placas que se afastaram; e que a convergência de placas deu origem a cadeias de montanhas.</span></p> <p><span style="font-size: small;"><strong><br />Os oceanos da Terra encontram-se em diferentes estágios de formação:</strong></span></p> <p><span style="font-size: small;">• </span><span style="font-size: small;">O Oceano Pacífico é antigo e já está diminuindo em ambos os lados, o que poderá resultar na colisão da Ásia com as Américas.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> O Oceano Índico está crescendo no oeste e diminuindo no leste.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> O Atlântico encontra-se ainda em expansão em ambos os lados.</span></p> <p><span style="font-size: small;">•</span><span style="font-size: small;"> O Mar Vermelho é o embrião de um futuro oceano. </span></p> <p><span style="font-size: small;">Os Alpes originaram-se da colisão da placa da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de montanhas. O mesmo acontece na região dos Himalaias, causado pela colisão das placas da Índia e da Ásia.</span></p> <p><span style="font-size: small;">Os terremotos ocorrem com bastante freqüência nos limites das placas tectônicas. Áreas como o lado oeste da América do Sul estão sobre área de compressão de placas. O lado oeste da África, por exemplo, está sobre o centro de uma placa e os movimentos tectônicos não se manifestam.</span><span style="font-size: x-small;"><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-53263711737243294462011-05-14T15:00:00.000-07:002011-05-14T15:33:11.701-07:00Placas Tectônicas<p>Você aprendeu que as <b>placas tectônicas</b> ou movimento das <b>placas litosféricas </b>é responsável pela formação do <b>relevo terrestre</b>, principalmente pela origem das grandes<b> cadeias montanhosas</b> e as falhas, além de estar relacionado com o vulcanismo e sismos.</p><p>Assim como as falhas e os dobramentos, o vulcanismo e os sismos têm sua origem na litosfera, e são os agentes internos de origem e mundança do relevo.</p><p style="text-align: center; clear: both;" class="separator"><a style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjid9GgvvQov-L9EmOtNfzSlZ4PaKs-_F_KHi99MJq2eujeNsQnpSVzjMQGaA8u-C2q3h0_eI2T65Ue_h6JW_-_DzE_bLxAedUqlfHD_Be4IQrhs-mLRmQC1a5Wz3gqWBNV36iutjo2HU5O/s400/placas+tectonicas.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjid9GgvvQov-L9EmOtNfzSlZ4PaKs-_F_KHi99MJq2eujeNsQnpSVzjMQGaA8u-C2q3h0_eI2T65Ue_h6JW_-_DzE_bLxAedUqlfHD_Be4IQrhs-mLRmQC1a5Wz3gqWBNV36iutjo2HU5O/s320/placas+tectonicas.jpg" style="width: 236px; height: 191px;" border="0" /></a></p><p> </p><h2 style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><strong>Mas qual é o papel da “Tectônica de Placas”?</strong></span></h2> <p style="text-align: justify;">Além da água líquida, os cientistas consideram o processo de movimentação de</p><p style="text-align: justify;"> placas tectônicas mandatório para absorver o excesso de carbono da atmosfera do<br /></p><p style="text-align: justify;">exoplaneta e confiná-lo nas rochas para prevenir a indesejável ocorrência do<br /></p><p style="text-align: justify;">efeito estufa descontrolado (exemplo: planeta Vênus). A ‘tectônica de placas’, ou</p><p style="text-align: justify;"> melhor, o movimento das placas rochosas na superfície do planeta é tipicamente<br /></p><p style="text-align: justify;">causado pelo decaimento radioativo do núcleo do planeta, mas incidência da<br /></p><p style="text-align: justify;">gravidade da estrela pode provocar marés no exoplaneta, as quais energizam o</p><p style="text-align: justify;"> processo tectônico de placas, ativando-o.</p> <p style="text-align: justify;">“Se você tem o processo de tectônica de placas, então você tem a estabilidade climática<br /></p><p style="text-align: justify;">de longo prazo, que é um pré-requisito para a existência da vida”, Barnes afirma.</p> <div id="attachment_3132" class="wp-caption aligncenter" style="width: 730px"><a href="http://eternosaprendizes.com/2009/06/12/vida-extraterrestre-a-presenca-da-tectonica-de-placas-e-condicao-necessaria-para-a-vida/limites-das-placas-tectonicas/" target="_blank"><img style="width: 417px; height: 230px;" class="size-medium wp-image-3132" title="Limites das placas tectônicas" src="http://eternosaprendizes.com/wp-content/uploads/2009/06/Limites-das-placas-tectonicas-720x398.png" alt="" /></a><p class="wp-caption-text">Estrutura das placas tectônicas: há 3 tipos de limites de placas, caracterizados pelo<br /></p><p class="wp-caption-text">modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados</p><p class="wp-caption-text"> diferentes tipos de fenômenos de superfície: {1} Limites transformantes ou<br /></p><p class="wp-caption-text">conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam<br /></p><p class="wp-caption-text">uma na outra, ao longo de transformantes. O movimento relativo das duas placas</p><p class="wp-caption-text"> pode ser direito ou esquerdo,conforme o a visão do observador colocado num dos<br /></p><p class="wp-caption-text">lados da falha. {2} Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas<br /></p><p class="wp-caption-text">se afastam uma da outra. {3} Limites convergentes ou destrutivos –</p><p class="wp-caption-text"> (também designados por margens ativas) ocorrem quando duas placas se movem uma<br /></p><p class="wp-caption-text">em direção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas ergulha sob a outra)</p><p class="wp-caption-text">ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a<br /></p><p style="text-align: justify;">outra).As forças tectônicas não podem ser tão severas que regenerem rapidamente a superfície<br /></p></div><p style="text-align: justify;">do planeta e destrua a vida que poderia ter se estabelecido, ele completou. O planeta deve<br /></p><p style="text-align: justify;"> estar a uma distância onde a energia do campo gravitacional da estrela gera o<br /></p><p style="text-align: justify;">movimento tectônico apropriado, sem contudo gerar vulcanismos extremos que repavimenta<br /></p><p style="text-align: justify;">o planeta inteiro sem dar tempo a vida sedimentar-se.</p> <p style="text-align: justify;">“Acima de tudo, o efeito desse trabalho é a redução da quantidade de ambientes habitáveis<br /></p><p style="text-align: justify;">no Universo, ou pelo menos os que pensamos se efetivamente ‘ambientes propícios a<br /></p><p style="text-align: justify;">vida”, Barnes disse, “Os melhores lugares para buscarmos a habitabilidade são aqueles<br /></p><p style="text-align: justify;">onde esse novo conceito e a definição antiga (água líquida presente) coincidem.</p><p style="text-align:center;text-indent:.85pt" align="center"><span style="font-family:Arial;font-size:100%;">Distribuição das placas tectônicas</span><span style="font-size:14.0pt;"></span></p> <p style="margin-bottom:12.0pt;text-indent:.85pt"><span style="font-size:14.0pt;"> </span></p><div style="text-align: center;"> <span style="font-size:14.0pt;"><img style="width: 392px; height: 233px;" id="_x0000_i1040" src="http://falhasespiritismo.6te.net/extraterrena_arquivos/tectonica.jpg" border="0" /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-62030248317765794552011-05-13T10:13:00.000-07:002011-05-13T10:22:16.107-07:00Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpV-FEyc_D2RcC4NeH1gm3VcB2H-Hq-78HloQgGQ_mEaE8rX3m3BoIIqHgoBpPMs4SImq1wTuRUk4KMS5Ovkj2fNpIyjD7gyGysfcw92mp-ka2fipAfH3B9MFitqjRZ5uzRespebpHJng/s1600/placas+tectnicas2.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 122px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpV-FEyc_D2RcC4NeH1gm3VcB2H-Hq-78HloQgGQ_mEaE8rX3m3BoIIqHgoBpPMs4SImq1wTuRUk4KMS5Ovkj2fNpIyjD7gyGysfcw92mp-ka2fipAfH3B9MFitqjRZ5uzRespebpHJng/s200/placas+tectnicas2.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606252071562674258" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.</span> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;"><b>Placas tectônicas</b></span> </p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.</span></p> <p style="font-family: arial;"> <span style="font-size:100%;">As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.</span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-53200369754540423422011-05-06T16:04:00.000-07:002011-05-06T16:14:26.132-07:00Proteína cerebral que favorece memória prejudica quimioterapia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPTBs_bEsyyuxUoe455NiFMHTbQDuR29yeL8ESjL7iZI8PnMRpwfKUwPeFTWT_CYj7j50tLjUDiZT0OYBR-RZwo2BuhgFSgfWLgqj3xAjNSWzBkeHERhTDN1z-gGZ53wdALlZP_REtwI/s1600/bnf2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCPTBs_bEsyyuxUoe455NiFMHTbQDuR29yeL8ESjL7iZI8PnMRpwfKUwPeFTWT_CYj7j50tLjUDiZT0OYBR-RZwo2BuhgFSgfWLgqj3xAjNSWzBkeHERhTDN1z-gGZ53wdALlZP_REtwI/s200/bnf2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603745213159777154" border="0" /></a><br /><div class="news-head"><div><small><br /></small></div></div><em>Os investigadores chamam-lhe um caso clássico de dupla personalidade molecular e começa a ser revelado através da <span style="text-decoration: underline;">proteína BDNF</span> que, no cérebro, favorece a formação de memórias, enquanto parece proteger tumores do intestino. A sua ação pode trazer pistas para novas formas de combater o cancro, segundo avançou uma equipa brasileira da <span style="text-decoration: underline;">Universidade Federal do Rio Grande do Sul.</span><br /><br />O estudo de células tumorais em laboratório mostrou que a proteína neutraliza os efeitos de uma<strong> “droga anti-câncer” </strong>e caso esta descoberta se confirme, é possível que o tratamento adequado contra a doença exija tanto um ataque convencional ao tumor quanto um bloqueio sobre esse mecanismo de compensação.<br /></em><div class="news-body">Segundo Rafael Roesler, um dos autores do estudo publicado na revista <span style="text-decoration: underline;">«Oncology»</span>, a BDNF não é exatamente uma exceção. Há diversos indícios de que há semelhanças entre certos processos do sistema nervoso e o que acontece no interior dos tumores.<br /><br /><strong>"Existem vários paralelos entre a plasticidade sináptica </strong>[a maleabilidade das ligações entre neurônios]<strong>, a formação de memórias e a proliferação de células tumorais"</strong>, referiu a um diário brasileiro, acrescentado que é igualmente possível que o tumor <strong>"sequestre e reproduza aquilo que ocorre nos neurônios"</strong>.<br /><br />O gene do receptor, ao qual a BDNF se liga, foi estudado primeiro como gene associado ao cancro, e só mais tarde teve a sua função nos neurônios elucidada, conta Roesler.<br /><br />No estudo, Roesler e os colegas Caroline Brunetto de Farias e Gilberto Schwartsmann avaliaram a atividade da proteína em tumores do intestino grosso de 30 pacientes, homens e mulheres com idades acima dos 60 anos e comparam as diferenças moleculares entre o tecido cancerígeno e saudável dessas pessoas.<br /><br />Em quase todas as amostras de cancro, o gene responsável pela produção da BDNF foi ativado de forma bem mais acentuada do que nos tecidos normais. Posteriormente, o grupo de trabalho procedeu à aplicação de um fármaco experimental contra as células tumorais.<br /><br />A substância é capaz de diminuir a proliferação das células cancerígenas; no entanto, quando aplicada, a produção de BDNF crescia, aparentemente para proteger as células tumorais atacadas. E verificaram que uma dose extra da proteína acabava com o efeito da droga.<br /><br />O próximo passo será confirmar se o processo se repete, por exemplo, em animais de laboratório com cancro. Também seria preciso ver se há formas de bloquear a ação da BDNF sem afetar os neurônios, talvez com substâncias que façam esse serviço sem passar do sangue para o cérebro.<br /><br />A equipa integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina, cujo objetivo é transformar conhecimento científico em novas opções para o tratamento de pacientes.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-3430372398200904242011-05-06T15:57:00.000-07:002011-05-06T16:00:45.787-07:00Tilacino era mais tigre do que lobo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY3dPSZTqF-S2bHnZXB3_JC3qi-er9z2vCVXexSnObMJH1Ysw2LeyAZOi0RILDQvgZoq5_Bh3X8ne7qZBGR0Ws3hOAalpoxlumGB2OD3I167G6Z8re2cSHJSvBakzxzwaGAzKSr_DvnwE/s1600/tilacino.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 326px; height: 190px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY3dPSZTqF-S2bHnZXB3_JC3qi-er9z2vCVXexSnObMJH1Ysw2LeyAZOi0RILDQvgZoq5_Bh3X8ne7qZBGR0Ws3hOAalpoxlumGB2OD3I167G6Z8re2cSHJSvBakzxzwaGAzKSr_DvnwE/s200/tilacino.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603741632140726930" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >Espécie conhecida como lobo-da-tasmânia e tigre-da-tasmânia extinguiu-se em 1936</span><em><br />O tilacino (<em>Thylacinus cynocephalus</em>), lobo-da-tasmânia ou tigre-da-tasmânia, extinto na década de 30 do século passado, era uma criatura enigmática. O maior marsupial carnívoro que chegou ao século XX, último sobrevivente da família <em>Thylacinidae</em> , nativo da Austrália e Nova Guiné, foi sempre difícil de definir biologicamente.<br /><br />Agora, cientistas da Universidade de Brown (Providence, Estado Unidos) levaram a cabo um estudo sobre os ossos desta espécie para tentarem perceber o que era, então, o tilacino. Ao compararem este com 31 mamíferos, chegaram à conclusão que o nome mais correcto para o animal será tigre-da-tasmânia e não lobo, pois tem mais características de gato do que de cão. O artigo está publicado na revista <strong>«Biology Letters»</strong>.</em><div class="news-body">O estudo revela que o animal era um predador solitário e caçava através de emboscadas. Os lobos e outros canídeos caçam em colectivo e geralmente perseguem as presas a uma certa distância. <strong>“O tilacino não era um predador de perseguição”</strong>, afirma Borja Figueirido, citado pelo jornal espanhol<strong> «ABC»</strong>, investigador de pós-doutoramento na Universidade de Brown e autor principal do artigo. Apesar de não haver dúvidas de que a sua dieta fosse semelhante à dos lobos modernos, não foi encontrada qualquer evidência de que caçasse da mesma forma.<br /><br />Durante milhares de anos, o <em>Thylacinus cynocephalus</em> ocupou a Austrália. O seu número foi-se reduzindo quando os seres humanos se estabeleceram lá, há 40 mil anos. E diminuiu ainda com mais rapidez quando o dingo (<em>Canis lupus dingo</em>), uma sub-espécie de lobo, foi introduzida, há 4000 anos. O último tilacino que se conheceu morreu no jardim zoológico de Hobart ( Tasmânia), em 1936.<br /><br />A actividade humana naquele continente terá perturbado o <em>habitat</em> do marsupial mas não se sabe bem que efeito teve a introdução dos dingos. Tradicionalmente, os cientistas consideravam que os dingos eram “primos” afastados do tilacino, que tinham evoluído isoladamente para espécies diferentes.<br /><br />Essa explicação é também posta em causa com este estudo. Os investigadores compararam o animal com cães, gatos, pumas, panteras, chacais, lobos, hienas e diabos-da-tasmânia, este último o maior marsupial carnívoro vivo. As articulações das patas sugerem que o animal era flexível e teria destreza no manejo das presas e para a perseguição em altas velocidades das mesmas.<br /><br />Examinando os ossos, descobriu-se que o úmero, osso das patas dianteiras, era oval e alongado no extremo mais próximo da articulação, o que implica que os ossos rádio e cúbita estivessem separados. O tigre-da-tasmânia seria assim capaz de rodar a sua pata, tal como fazem os gatos.<br /><br /><strong>Artigo: <a href="http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/early/2011/04/29/rsbl.2011.0364.abstract">The predatory behaviour of the thylacine: Tasmanian tiger or marsupial wolf?</a></strong></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-34567017911500634112011-05-06T15:50:00.000-07:002011-05-06T15:55:13.403-07:00Medicamento para o HIV pode combater cancro do colo do útero<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjmrMw7skBXxxY-hih2TAzSESP1il-s-nc2vCfuVM6lNQEtP6XG2n7ankL7reY_e1EvRfh5cTjrS0yYJ6H9PyQT1-tjCgJcBXKtl8HCLL0861GO2p6l8F7vIfb1L2pM6ll1zIU2ZBMt4Q/s1600/hpv.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 235px; height: 191px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjmrMw7skBXxxY-hih2TAzSESP1il-s-nc2vCfuVM6lNQEtP6XG2n7ankL7reY_e1EvRfh5cTjrS0yYJ6H9PyQT1-tjCgJcBXKtl8HCLL0861GO2p6l8F7vIfb1L2pM6ll1zIU2ZBMt4Q/s200/hpv.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5603740268981409970" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Fármaco elimina células infectadas pelo papiloma vírus humano</span><em><div class="image-right" style="width:400px"><br /><div class="image-caption">HPV é dos principais responsáveis pelo câncer colo do útero</div></div><span lang="PT">Uma equipa de investigadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriu que o fármaco Lopinavir, utilizado para tratar portadores do vírus da sida, pode combater de forma eficaz o papiloma vírus humano (HPV), associado ao desenvolvimento de cancro no colo do útero.<br /><br />Um estudo publicado na revista<span style="text-decoration: underline;">“Antiviral Therapy”,</span>mostrou que este medicamento tem a capacidade de alterar um mecanismo de defesa do HPV em células de mulheres infectadas com o vírus.<br /><br />Contudo, os seus efeitos positivos contra o vírus responsável pelo desenvolvimento de tumores cancerígenos no colo do útero, e que nos homens está associado ao cancro peniano, só ocorrem se as pacientes receberem uma dose 15 vezes superior à aplicada nos doentes com sida. Desta forma, para os cientistas, o melhor método de aplicação seria por meio de cremes, pois, actualmente, o medicamento é disponibilizado apenas em formato de comprimidos.</span></em><div class="news-body"><span lang="PT">De acordo com os investigadores, o Lopinavir actua no organismo ao eliminar as células infectadas pelo HPV, sem provocar danos significativos naquelas que são saudáveis. Tal acontece, porque o medicamento activa um sistema anti-viral do próprio organismo que é suprimido pelo HPV.<br /><br /><strong>“As células infectadas em que o fármaco actua não são do cancro em si, mas o que se tem de mais próximo das células encontradas numa infecção de HPV pré-cancerígena”, </strong>referiu Ian Hampson, membro da equipa responsável pelo estudo, que, em 2006, tinha realizado outro trabalho em que identificou o mesmo efeito do Lopinavir através de testes de laboratório.<br /><br />Para a equipa da Universidade de Manchester, esta descoberta pode melhorar o tratamento do cancro do colo do útero, cujos casos têm vindo a aumentar devido à transmissão sexual do vírus HPV, um das causas mais comuns da doença.<br /><br />Já existem vacinas para o HPV, mas são ineficazes em mulheres já infectadas pelo vírus e não protegem contra todos as formas do vírus, para além de que são muito caras e não chegam assim a toda a gente.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-88571067868001933762011-05-06T15:42:00.000-07:002011-05-06T15:48:19.900-07:00Tabaco aua no cérebro da mesma forma que cocaína<div class="news-head"><h2><span style="font-size:100%;">Aprendizagem e a memória são codificadas pelo cérebro através da plasticidade sináptica</span></h2><div><small><br /></small></div></div><em><div class="image-left" style="width:320px"><div style="text-align: center;"><img style="width: 267px; height: 214px;" src="http://www.cienciahoje.pt/files/48/48853.jpg" title="" alt="Nicotina usa mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica." /></div><div class="image-caption"><span style="font-size:78%;">Nicotina usa mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica.</span></div></div>Uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago, nos EUA, descobriu que a nicotina e a cocaína atuam no cérebro da mesma forma, quando são consumidas pela primeira vez. O trabalho foi recentemente publicado no Journal of Neuroscience.<br />Os neurocientistas explicam que a aprendizagem e a memória são codificadas pelo cérebro através do processo chamado plasticidade sináptica, que é o fortalecimento e o enfraquecimento das conexões entre os neurônios. Quando dois neurônios se ativam com muita frequência, a ligação fortalece, e tornam-se mais capazes de interagir.<br /></em>Em estudos anteriores, os cientistas já tinham descoberto que a nicotina desencadeia esse processo numa região do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA), precisamente onde a dopamina – o neurotransmissor que actua sobre o sistema de recompensas do cérebro – é produzida. Esse mecanismo está relacionado com o prazer sentido através de diferentes acções como a alimentação e sexualidade, mas também desempenha um papel importante no vício.<br /><br />Na tentativa de perceber melhor o funcionamento do processo de plasticidade provocado pelo tabaco, os investigadores estudaram pedaços de cérebros de ratos dissecados numa solução com concentração de nicotina equivalente à de um cigarro.<br /><br />Nos resultados, descobriram que um receptor da dopamina chamado D5, que já era associado à forma como atua a cocaína, também é necessário para que a nicotina atue no cérebro e empregam mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica nos neurônios da dopamina na VTA.<br /><br />Embora existam grandes diferenças na forma como essas drogas afetam as pessoas, a nicotina trabalha com as mesmas conexões que a cocaína e vem explicar por que tantas pessoas têm dificuldades em largar o tabaco, e por que os que experimentam acabam por ficar viciados.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-35324724036310740532011-03-28T12:33:00.000-07:002011-03-28T12:34:27.309-07:00Engenharia genética<div style="width:425px" id="__ss_3172810"> <strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/leonormartins/25-patrim-genetico-engenharia-genetica-ppt" title="25 Patrim Genetico Engenharia Genetica Ppt">25 Patrim Genetico Engenharia Genetica Ppt</a></strong> <object id="__sse3172810" height="355" width="425"> <param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=25-patrim-genetico-engenhariageneticappt-100213174456-phpapp02&stripped_title=25-patrim-genetico-engenharia-genetica-ppt&userName=leonormartins"> <param name="allowFullScreen" value="true"> <param name="allowScriptAccess" value="always"> <embed name="__sse3172810" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=25-patrim-genetico-engenhariageneticappt-100213174456-phpapp02&stripped_title=25-patrim-genetico-engenharia-genetica-ppt&userName=leonormartins" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="355" width="425"></embed> </object> <div style="padding:5px 0 12px"> View more <a href="http://www.slideshare.net/">presentations</a> from <a href="http://www.slideshare.net/leonormartins">Leonor Martins</a> </div> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-848301802685986476.post-10454564631904294712011-03-27T14:36:00.000-07:002011-03-27T14:37:21.451-07:00tonight<iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/7YJVZV0_xGA" allowfullscreen="" width="560" frameborder="0" height="349"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com2