sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lâminas histológicas virtuais

Acesse o link a seguir e navegue em website com imagens de lâminas histológicas para facilitar o acesso de imagens e textos a respeito das respectivas lâminas...
http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/index.htm

Refestelem-se!!!

Baixe grátis

Livro de Ecologia

Introdução à Ecologia

domingo, 1 de agosto de 2010

As gordoréxicas- Distúrbio de imagem

Neste novo distúrbio de imagem, pessoas obesas não percebem que estão muito acima do peso


chamada.jpg
JUNHO 2008
Shelley pesava 116 kg, mas
não se achava obesa

A empresária britânica Sara Bird, 45 anos, é um caso a ser estudado, literalmente. É da natureza feminina, independentemente de suas medidas, se olhar no espelho e se achar acima do peso – dois ou três quilos que sejam. Com ela, a história foi outra. Sempre que via seu reflexo, achava que estava com um corpo ótimo. Só que, há cinco anos, quase por acaso, ela descobriu que pesava 123 quilos. A revelação se deu durante uma consulta médica, quando foi convidada a subir na balança – aparelho que não encarava havia anos. “Eu sabia que não era magra”, disse ela à IstoÉ. “Mas nem de longe imaginava estar 30 quilos acima do meu peso.” Ao chegar em casa, arrasada com o diagnóstico, Sara tirou toda a roupa e se obrigou a enfrentar o espelho. “Fiquei paralisada, extremamente chocada”, conta. “Ao mesmo tempo que as anoréxicas parecem um pirulito, com aquela cabeçona e aquele corpinho, eu parecia um pirulito às avessas, com aquele corpão e aquela cabecinha.”

img1.jpg
JUNHO 2009
Depois de se dar conta do
problema, perdeu 45 kg

Como Sara pôde estar tão equivocada? Depois de muito se perguntar, pesquisar e consultar especialistas, ela chegou à conclusão de que sofria de uma espécie de anorexia invertida. Da mesma forma que um anoréxico se olha no espelho e se vê gordo, mesmo estando excessivamente magro, ela se enxergava magra, mesmo sendo extremamente gorda. A esse distúrbio de imagem ela deu o nome de fatorexia, ou gordorexia, numa tradução livre. “Quando eu me olhava no espelho, eu via um rosto atraente, com uma pele impecável e cabelos perfeitos. Estava sempre de unhas feitas e usava sapatos charmosos e roupas elegantes”, diz ela. Sara, no entanto, raramente buscava o seu reflexo em espelhos de corpo inteiro – bem diferente do que fazem os anoréxicos típicos – e costumava usar roupas de elástico na cintura. “Eu vinha de 20 anos de dietas, convivia com o efeito ioiô e tinha uma ideia equivocada do meu peso porque, inconscientemente, fugia desse assunto.” Sua experiência resultou no livro “Fatorexia – What do You See When You Look at Mirror?” (Gordorexia – O Que Você Vê Quando Olha no Espelho?). Lançada no mês passado no Reino Unido – sem previsão de chegada ao Brasil –, a obra esgotou das prateleiras em três semanas e uma segunda edição já está chegando às livrarias.

img.jpg
LEDO ENGANO
Sara Bird se achava magra até
constatar que pesava 123 kg

O objetivo de Sara ao publicar o livro era chamar a atenção da comunidade médica e de pessoas com experiências semelhantes à dela para que seu distúrbio de imagem fosse estudado e catalogado clinicamente. E ela está conseguindo. Até o momento, a gordorexia ainda não encontra respaldo científico, pois nunca se pesquisou a fundo tal questão. No entanto, segundo especialistas ouvidos por IStoÉ, ela é plausível. “todas as questões que envolvem imagem corporal ainda são muito novas para a medicina”, explica o psiquiatra táki Cordas, coordenador do Ambulatório de transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “É, provavelmente, mais um distúrbio de imagem que surge no mundo contemporâneo”, diz Gisele Prado, psicóloga do Centro de Cirurgia da obesidade do Hospital Israelita Albert Einstein. Além da anorexia nervosa, a única reconhecida como doença pela organização Mundial de Saúde (oMS), há outros transtornos, fenômenos mais recentes que começam a receber atenção da medicina (leia quadro). todos eles têm o componente do distúrbio de imagem em comum e podem ser amenizados com terapia psicanalítica ou cognitivocomportamental. Mas só a anorexia pode levar à morte.

G_Anorexia.jpg

Durante os cinco anos em que se debruçou sobre o assunto, Sara afirma ter conversado com centenas de pessoas que viveram experiências semelhantes. “Em sua grande maioria, eram mulheres que evitavam o espelho e descobriram estar obesas depois de um longo tempo de ilusão”, conta. A americana Shelley Bowman não conhece a autora, mas se encaixa perfeitamente no perfil. Em maio
de 2008, no mesmo dia em que decidiu eliminar seus muitos quilos a mais, ela lançou o blog My Journey to Fit (Minha Jornada ao Emagrecimento). Nove meses depois, muito antes de Sara lançar o seu livro, Shelley postou na sua página uma reflexão com o título “fatorexia” (ou gordorexia). Coincidentemente, a americana teve o mesmo insight que a britânica ao descrever sua experiência com o espelho. Ao se deparar com uma fotografia sua, junto de sua bicicleta nova, tirada à época pelo marido, a ficha de Shelley caiu. “Eu sabia que estava acima do peso, tanto que havia iniciado um combinado de dietas e exercícios, mas não tinha noção de que era tão grande! Acho que os espelhos estão enfeitiçados... ou eu sofro de gordorexia”, escreveu na época no blog. Shelley levou um ano e seis meses para perder 45 quilos. Hoje, pesa 69 quilos, mas ainda não confia no seu reflexo. “Tenho medo de não estar vendo o que de fato sou”, diz.

Sara acredita que o reconhecimento da gordorexia como distúrbio de imagem – ou até mesmo como doença – ajudaria outros obesos a encarar a sua situação e a se tratar. “Sem saber que estava tão gorda, eu não tinha amarras à mesa, comia demais, e sem culpa”, diz. Atualmente, ela pesa 112,5 quilos. Desde a constatação de sua obesidade, não perdeu o peso que precisa, mas agora tem consciência de suas medidas e as vigia. “Há dois anos peso a mesma coisa e isso é uma grande vitória para mim”, diz. Como se vê, conhecer o problema é o primeiro passo para solucionálo.

Benefícios da ração humana

Ração humana é um composto de diferentes tipos de ingredientes ricos em fibra.

Conheça os Benefícios: Controla o colesterol e triglicerídeos, aumenta a resistência orgânica, regula o intestino e ajuda na desintoxicação do organismo.

A utilização da ração humana auxilia no emagrecimento pois tem a função de estabilização do sistema digestivo e diminui a absorção da gordura. É importante destacar que a ração humana tem o efeito na perda de peso desde que, sejam feitos exercícios físicos e que pelo menos uma refeições seja substituída pela ração.

Receita da ração humana

1. Ingredientes

Linhaça

É rica em ácidos graxos Ômega 3, sais minerais e vitaminas. Auxilia na regularização do intestino, tem ação antiinflamatória, aumenta a atividade do sistema imunológico, além de possuir uma substância que protege contra tumores de mamas, ovários e próstata.

Colágeno

Usado para enrijecer os tecidos da pele, eliminar rugas e aumentar a tonicidade dos músculos. Fortalece unhas, cabelos e hidrata a pele, dando-lhe maior resistência, mais espessura, crescimento e brilho. Fornece aminoácidos fundamentais para a manutenção dos ossos e a reconstituição ou regeneração de algumas articulações.

Para mais informações sobre o colágeno, visite a página sobre o colágeno.

Fibra de trigo

Estimula os movimentos naturais do intestino, combate a prisão de ventre e favorece a eliminação de toxinas dos órgãos de digestão e excreção. As fibras são muito importantes também na prevenção de hemorróidas, câncer e obesidade.

Aveia

Contém uma espécie de goma que envolve as moléculas gordurosas, dificultando a absorção destas pelo organismo. A aveia auxilia no combate ao colesterol, estimula o apetite. Além disso, ela é essencial ao crescimento humano, fortificando o músculo cardíaco, regulando o sistema nervoso e fortalecendo a pele e os cabelos. Por isso ela é tão utlizada em produtos de beleza.

Leite de Soja

É rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lecitina, que tonifica o sistema nervoso. Ele também contém um hormônio natural vegetal que age no organismo como estrogênio, ajudando na redução de sintomas associados com a menopausa. Auxilia também na redução de colesterol no sangue e na prevenção e tratamento de muitos tipos de câncer; fornecendo ao organismo a quantidade adequada de proteínas, carboidratos, vitamina E e vitaminas do complexo B e Ômega 3.
Açúcar mascavo

Extraído da cana-de-açúcar, não passa por processo de refinamento, mantendo assim as vitaminas e sais minerais do caldo da cana. Contém vitaminas e grande quantidade de minerais – entre eles o ferro, o magnésio, o cálcio e o fósforo.

Castanha

É rica em folato e vitaminas C e B6. É excelente fonte de ferro, fósforo, riboflavina e tiamina.

Amêndoa

É relativamente rica em vitaminas B1, B6 e principalmente vitamina E. A amêndoa é um dos alimentos vegetais mais ricos em cálcio e fósforo. Contém quantidades importantes de magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre. As amêndoas são ótimas para curar o stress, a depressão, a fadiga e o colesterol elevado.

Gergelim

Alimento muito rico em cálcio e fósforo. O gergelim possui em sua composição óleo de ótima qualidade biológica, proteínas, lecitina, vitaminas A, E, B1, B2, niacina e minerais. Possui muitas fibras, cálcio e ferro, constituindo-se num ótimo complemento alimentar. Tonifica os nervos, combate dores reumáticas, tumores, acido úrico, memória fraca, hemorróidas, gastrites, ulcera, prisão de ventre, pressão alta. É um excelente repositor de cálcio.

Gérmen de Trigo

Contém vitaminas dos grupos A, B, D, F, K e principalmente a vitamina E, que regenera os tecidos. Combate a menstruação irregular, dificuldades de crescimento e desenvolvimento, fraqueza muscular e infecções. Combate também doenças reumáticas, como o torcicolo, reumatismo muscular e nervoso, doenças cardíacas e circulatórias.

Os ingredientes podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas em produtos naturais.

2. Modo de Preparo

- Utilize a mesma quantidade de cada componente. A porção recomendada é de 50 gramas de cada componente.
- Bata no liquidificador os ingredientes que não sejam em pó e depois misture-os. Guarde em vidros limpos e secos, bem fechados.
- Conserve em geladeira, por no máximo 15 dias.

3. Consumo

- Duas colheres de sopa por dia com água, leite ou um suco de sua preferência.

Além da própria ração humana, existem varias outras receitas que levam alguns de seus ingredientes.

Espécie mais velha do mundo pode se recriar com apenas 1 animal

Apenas um  Triops cancriformis  pode por centenas de ovos e recuperar população do animal, sem necessidade de parceiro Foto: Getty Images

Apenas um Triops cancriformis pode por centenas de ovos e recuperar população do animal, sem necessidade de parceiro
Foto: Getty Images

Cientistas afirmam ter descoberto duas colônias de Triops cancriformis, espécie que seria a mais velha viva no planeta, em Caerlaverock, no Reino Unido. Os especialistas acreditam que possam existir mais populações "escondidas" do crustáceo considerado em risco de extinção. A descoberta revelou algumas peculiaridades sobre o estilo de vida de estranho e primitivo ser que pode, segundo os pesquisadores, recriar toda a população a partir de um único animal. As informações são do site do Telegraph.

Fósseis indicam que o Triops continua igual ao que era há 200 milhões de anos. O animal se adaptou para viver em piscinas naturais temporárias. Quando estas secam, os adultos morrem, mas deixam ovos que podem sobreviver por anos até a água reaparecer.

Cientistas da Universidade de Glasgow, que descobriram as colônias, afirmam que encontraram ovos do crustáceo em lama de piscinas na região de Caerlaverock. A lama foi secada, novamente molhada e colocada em pequenos aquários. Em poucas semanas, os pesquisadores se espantaram ao encontrar um pequeno animal nadando em um dos tanques.

Em 2004, o cientista Larry Griffin descobriu uma colônia isolada a centenas de quilômetros em uma piscina natural em Caerlaverock. "Na época, parecia que a colônia de Caerlaverock era vulnerável, isolada do passado e presente da população (do animal). (...) Mas agora nós sabemos como essa curiosa criatura sobrevive, nós percebemos que há uma boa chance de haver uma população maior", diz Griffin sobre a descoberta.

"Triops crescem rapidamente e produzem centenas de ovos em apenas poucas semanas. A água em que eles vivem pode secar, mas os ovos podem sobreviver na lama por muitos anos. (...) Eles têm as partes reprodutivas masculinas e femininas, portanto, apenas um ovo é necessário para regenerar toda a população", diz o cientista.

Fonte: portal Terra

Cogumelos blindam o organismo e enriquecem o cardápio

Shitake e Shimeji reforçam as defesas e são excelente fonte de proteínas

Shitake e Shimeji, esta dupla poderosa de cogumelos incrementa qualquer receita, mas não é só o seu paladar que sai ganhando com as duas espécies. Sua saúde também agradece. "O shitake possui como carro chefe nutricional a lentiman, um substância que estimula o sistema imunológico, protegendo o organismo contra doenças", explica a nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria Nutricional.

Outro composto dessa variedade, a eritadenina é conhecida por reduzir as taxas de colesterol. As betaglicanas encontradas em maior quantidade no shitake vem chamando a atenção dos cientistas. São substâncias que estimulam as células de defesa a combaterem infecções e tumores, além de carregarem antioxidantes que barram o processo de envelhecimento celular. Mais um de seus feitos é controlar os níveis de açúcar do sangue, beneficiando quem sofre com o diabetes..

Shitake e Shimeji- fotogetty

Já o shimeji é o terceiro cogumelo comestível mais cultivado no mundo. Nos países orientais, acredita-se que a espécie também possui propriedades relativas à redução do colesterol e à prevenção dos problemas hepáticos. Ele também fornece ergosterol, um precursor da vitamina D.

Além disso, os dois tipos carregam uma considerável quantidade de ácido fólico. Em 100 gramas de cogumelo há 1014 mg do nutriente, enquanto a ingestão diária recomendada é de 400 mg. "Estudos mostram que o ácido fólico evita a má formação do feto e más formações congênitas, previnem doenças cardiovasculares, desordens mentais, câncer e o mal de Alzheimer", explica a nutricionista Fabiana Honda

Vale por um bife

Mais um ponto positivo é que, com eles, o cardápio ganha em variedade. Os cogumelos são ótimas fontes de proteínas e tem baixa quantidade de lipídios. "Eles tem tanta proteína quanto na carne vermelha, com a vantagem de ter menos gordura", explica Giovanna Arcuri.

Um bife de 100 gramas de contrafilé carrega cerca de 13 gramas de gorduras, enquanto a mesma quantidade de cogumelo não chega a um grama de gordura. Outra notícia boa. São considerados alimentos de baixa caloria. Em cada 100 gramas de shitake ou shimeji, por exemplo, há apenas 35 calorias. Eles podem ser comprados frescos, em conserva ou secos, e utilizados em pratos variados, como carnes, molhos para massas, saladas, recheios de omeletes e na culinária japonesa. A seguir, confira três receitas muito fáceis de preparar, cedidas pela PB Consultoria Nutricional.

Fonte: Portal Uol

Declínio de fitoplâncton pode comprometer cadeia alimentar

Aquecimento global altera ecossistemas marinhos

Fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha
Fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha
Um estudo, publicado hoje na Nature, alerta que o decréscimo de fitoplâncton pode comprometer a cadeia alimentar nos oceanos, inclusive o consumo humano de peixe.
Os organismos microscópicos, que são a base da vida animal marinha, de camarões a baleias, estão a desaparecer em todo o mundo à taxa de um por cento ao ano.
Desde 1950, a massa de fitoplâncton desceu 40 por cento, provavelmente por causa do impacto do aquecimento global, ressaltaram os investigadores.
"O fitoplâncton é o combustível que move os ecossistemas marinhos", disse o autor do estudo, Daniel Boyce, professor da Universidade Dalhousie, no Canadá.
O ritmo deste declínio, maior nas regiões polares e tropicais coincidiu com o ritmo com que se aquecem as temperaturas da superfície dos oceanos, como resultado das mudanças climáticas.
Boris Worm, co-autor do estudo
Boris Worm, co-autor do estudo
Como todas as plantas, o fitoplâncton precisa de luz do sol e nutrientes para crescer. No entanto, os oceanos mais quentes ficam mais estratificados, criando uma zona morta na superfície.
"O fitoplâncton é uma parte crítica do sistema de suporte do planeta: Produz metade do oxigénio que respiramos, reduz o dióxido de carbono na superfície e sustenta toda a indústria pesqueira", explicou Boris Worm, co-autor do estudo.

Mundo mais quente

A investigação "não faz um bom prognóstico de ecossistemas pelágicos ou ecossistemas de mar aberto num mundo que, provavelmente, ficará mais quente", ressaltaram, em artigo David Siegel, cientista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Bryan Franz, biólogo marinho do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA.

Derek Tittensor, investigador
Derek Tittensor, investigador
Em estudo, também publicado este mês na Nature, uma equipe de cientistas chefiada por Derek Tittensor, também de Dalhousie, descobriu a relação entre as temperaturas marinhas e a concentração de biodiversidade dos oceanos.
Em mais de onze mil espécies, de zooplâncton a baleias, o único fator ambiental vinculado a todas as espécies é a temperatura.
"Este vínculo sugere que o aquecimento dos mares, como o provocado pela mudança climática, pode alterar a distribuição de vida marinha", disse Tittensor através de comunicado.

Fonte: Ciência Hoje Pt