terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tecido Nervoso- PPT


Conceito e descrição do tecido nervoso. Células que compõem o tecido nervoso. Conceito de impulso nervoso. PPT para se refestelar!

domingo, 12 de setembro de 2010

Fotos revelam mundo transparente e colorido dos anjos-do-mar

Uma fotógrafa e bióloga marinha divulgou fotos inéditas com imagens raras e ricas em detalhes de uma lesma marinha conhecida como anjo-do-mar.

As fotos, de Natalia Chervyakova, da Universidade Estadual de Moscou, mostram anjos-do-mar (Clione limacina) em detalhes, translúcidos e com nadadeiras que parecem asas, dando a eles uma aparência de anjo.

As fotos das minúsculas criaturas, que medem entre 5 e 8 milímetros, foram capturadas por câmeras submarinas especiais no Mar Branco, na Rússia.

Para capturar as imagens, Chervyakova passou várias horas na água com o mínimo de movimentação, porque as criaturas reagem a qualquer distúrbio.

Pouco se sabe sobre estas criaturas que nadam sob o gelo ártico. Anjos-do-mar caçam somente borboletas-do-mar (Limacina helicina), que são sua única fonte de alimento.

As borboletas-do-mar, porém, aparecem apenas durante um curto período de tempo e não se sabe como os anjos-do-mar se alimentam quando os pequenos moluscos não estão por perto.

Plantas carnívoras e aranhas competem por comida

A disputa por alimentos com aranhas pode influenciar na saúde e na reprodução de plantas carnívoras . Foto: Getty Images

A disputa por alimentos com aranhas pode influenciar na saúde e na reprodução de plantas carnívoras
Foto: Getty Images

Novo estudo descobriu que aranhas e plantas carnívoras competem entre si por alimentos. As duas espécies costumam se alimentar de insetos, e podem influenciar o comportamento uma da outra, segundo a análise dos biólogos autores do estudo que lecionam na Universidade do Sul da Flórida, Estados Unidos. As informações são do LiveScience.

Competição por alimentos é comum na natureza. Zebras e gazelas, por exemplo, competem por áreas de pastagem na África, em certas regiões, pela qualidade e pelos nutrientes presentes. Porém, estudos anteriormente realizados foram focados em espécies relativamente próximas. O caso de disputa entre plantas e animais é inédito.

Foram coletadas plantas carnívoras e, nelas, foram coladas pequenas barras parecidas com cerdas de escovas de dente cheirando à doce. Os insetos eram atraídos à planta pelo cheiro. Depois, foram plantadas em vasos no laboratório em que foi realizado o experimento. Já plantadas, receberam a companhia de aranhas.

Plantas que dividiram seus alimentos com aranhas produziram menos sementes e flores do que as que comeram os insetos sozinhas. O estudo, então, sugere que aranhas podem afetar a saúde e a reprodução de plantas carnívoras. Porém, não há certeza se as plantas afetam de alguma forma as aranhas. Na vida selvagem, as aranhas montam suas teias próximas às plantas, para aproveitar os insetos atraídos por elas.

Retrato da Biodiversidade

A região alberga espécies ameaçadas como o Lobo Ibérico, por exemplo.
A região alberga espécies ameaçadas como o Lobo Ibérico, por exemplo.
A Universidade Católica do Porto apresenta – no decorrer do Ano Internacional da Biodiversidade – o estudo “Retrato da Biodiversidade na Área Metropolitana do Porto”. A investigação compila os dados mais recentes relativos à biodiversidade da região, revelando que, apesar da elevada densidade populacional, ainda subsistem habitats naturais de grande relevo, que importa preservar e proteger.

Nesta área existem cinco locais (equivalente a 13 por cento da área metropolitana do Porto) de importância comunitária e que integram, por isso, a Rede Natura 2000: Valongo, Barrinha de Esmoriz, Serras da Freita e Arada, Rio Paiva e Serra de Montemuro. A região alberga ainda espécies de fauna e flora raras e/ou em estado de ameaça, como é o caso do lobo ibérico, da lontra e da toupeira-de-água, ou ainda da falsa-mostarda, planta exclusiva da região.

A toupeira-de-água é uma das espécies a proteger
A toupeira-de-água é uma das espécies a proteger
Realizado no âmbito do CRE_PORTO – uma plataforma regional de promoção do desenvolvimento sustentável, reconhecida pela Universidade das Nações Unidas – e com a colaboração de várias entidades regionais, o estudo traça, assim, um ponto de situação sobre os espaços mais importantes, as espécies destacadas e os esforços levados a cabo para proteger a paisagem e a biodiversidade no território metropolitano.

"Os cromossomos não atam os atacadores"

Investigadores portugueses elucidam paradoxo da biologia celular na «Nature»

Miguel Godinho, investigador principal do grupo de “Telómeros e Estabilidade Genómica”
Miguel Godinho, investigador principal do grupo de “Telómeros e Estabilidade Genômica”
Miguel Godinho Ferreira, pesquisador principal do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), e a sua equipe elucidam um paradoxo com que os cientistas se deparam desde a descoberta dos telômeros (as pontas protetoras dos cromossomos), num estudo publicado na última edição da revista científica «Nature». Quando o DNA é danificado (por radiações ou fumo de tabaco, por exemplo) os cromossomos têm tendência a partirem-se, mas essas quebras são rapidamente unidas. No entanto, estas pontas naturais nunca se unem, permitindo desta forma a correta segregação do material genético por todas as células do nosso corpo.

Infelizmente, em reposta a contínuas divisões celulares, os telômeros desgastam-se e esta função protetora acaba por desaparecer à medida que envelhecemos. A perda resulta na junção das pontas dos cromossomos e, consequentemente, num “caos” genético - uma causa da formação de tumores em adultos. Compreender como as pontas dos cromossomos são protegidas da reparação de DNA e como as células respondem quando se perde essa proteção irá fornecer pistas importantes para a compreensão do envelhecimento, do câncer assim como de futuras intervenções terapêuticas.

As células respondem a quebras no DNA com a paragem da divisão celular, permitindo a acção dos respectivos mecanismos de reparação. Se as pontas dos cromossomas fossem também reconhecidas como DNA danificado, as células estariam constantemente a tentar repara-lo, o que levaria à morte celular e mutações. Os telómeros - as capas das pontas dos cromossomas formadas por proteínas e DNA - previnem que isto aconteça.

Modificação da histona

Através duma série de experiências meticulosas, a equipe Portuguesa, em colaboração com investigadores da Universidade de Illinois (Chicago), descobriu que o ponto fulcral reside na modificação de uma proteína, uma histona, localizada nos telômeros. As histonas estão presentes ao longo dos cromossomos ajudando a empacotar o DNA e têm um papel importante na regulação da atividade dos genes. Os investigadores, que usaram como organismo modelo células de levedura de cerveja Africana (S. pombe), descobriram que esta histona presente nos telômeros não possuía o sinal químico necessário para induzir o término da divisão celular e consequente reparação.

Miguel Godinho Ferreira diz: “É incrível, mas parece que a capacidade da célula distinguir entre as pontas dos cromossomos e um dano no meio da cadeia de DNA reside nesta única alteração. De fato, ao longo do genoma esta histona retém o sinal químico, daí que se ocorrerem danos no DNA em qualquer outra região dos cromossomos, estes são reparados normalmente e as quebras unidas”.

As pontas dos cromossomas são constituídas pelos telómeros - estruturas protectoras compostas por proteínas e ADN.
As pontas dos cromossomas são constituídas pelos telômeros - estruturas protectoras compostas por proteínas e ADN.
Os telômeros podem ser comparados à capas plásticas protetoras dos atacadores de sapatos: perdendo-se estas capas, os atacadores desfiam-se e vão desaparecendo. Da mesma forma, os telômeros encurtam ao longo das sucessivas divisões celulares ao longo da vida de um organismo (isto é, com o envelhecimento). Os telômeros são normalmente elongados pela enzima telomerase. Contudo, após o nosso nascimento, ela deixa de ser expressa na maior parte das células no nosso corpo.

Consequentemente, os telômeros vão ficando cada vez mais curtos e, ao perderem o seu o efeito protetor, enviam sinais para que as células parem de proliferar e comecem a envelhecer. Para evitar este bloqueio à proliferação celular, em 85 por cento de todos os cancros, as células cancerosas reativam a enzima perdida e desta forma conseguem continuar a dividirem-se indefinidamente.

Embora a reparação do DNA deva ser prevenida nos telõmeros, a maquinária de reconhecimento de quebras desempenha uma função essencial na ativação da telomerase e no alongamento dos telômeros. Miguel Godinho Ferreira acrescenta que "as células eucariotas desenvolveram um mecanismo muito específico que permite recrutar e ativar a telomerase enquanto todo processo de reparação ADN é impedido nos telômeros. O conhecimento dos detalhes da sua estrutura é crucial para que se compreenda a relação com o câncer, envelhecimento e outras doenças, bem como as múltiplas vias de intervenção que poderão conduzir a tratamentos mais eficazes”.

Continua dando particular ênfase à importância da investigação biomédica básica: “Quando Liz Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak descobriram a telomerase e os telômeros nos anos 80, os galardoados do prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina do corrente ano estavam longe de imaginar as implicações clínicas que estão agora sendo desenvolvidas. Tentavam ‘simplesmente’ resolver um problema acadêmico relacionado com a síntese de novas cadeias de DNA durante a divisão celular. Da mesma forma, sentimo-nos honrados por poder agora contribuir para a elucidação deste mecanismo, mas conscientes que as implicações diretas deste trabalho poderão ser visíveis só daqui a alguns anos”.
Fonte: Ciência Hoje PT

Formigas assustam elefantes

Insetos afastam mamíferos e protegem árvores


Estudo mostra que mamífero gigante tem medo de isecto
Estudo mostra que mamífero gigante tem medo de iseto
As acácias do Quênia têm um grande aliado para defender-se dos elefantes, que as derrubariam e devorariam sem piedade não fossem umas formigas, milhões de vezes menores que eles próprios.

“É a história de David contra Golias”, exemplifica o biólogo Todd Palmer, autor principal do estudo publicado na Current Biology.

As colunas de formigas enfurecidas dissuadem os paquidermes introduzindo-se na sua tromba se estes se atreverem a aproximar-se das acácias, que em troca de proteção oferece aos seus guardiões refúgio e alimento em forma de néctar.

Estes insetos têm um impacto importantíssimo no ecossistema da savana em que vivem, ao proteger árvores necessárias para absorver o dióxido de carbono e reduzir a acumulação de gases de efeito de estufa, assinala o estudo.

Até agora acreditava-se que a vegetação da savana era influenciada pela chuva, pelos nutrientes do solo, os herbívoros e o fogo. Palmer sugere que se adicione a esta lista a defesa das plantas proporcionada pelos insetos.

Todd Palmer, biólogo
Todd Palmer, biólogo
Os biólogos da Universidade da Florida, nos Estados Unidos, aperceberam-se durante uma investigação no centro do Quênia que os elefantes se afastavam de uma variedade de acácia comum na zona, a Acacia drepanolobium, em que proliferam estas formigas. No entanto, alimentavam-se da Acacia mellifera, livre de insetos.

Durante o estudo, os cientistas descobriram que “os elefantes gostam de comer estas plantas (que habitualmente têm formigas) tanto como a Acacia mellifera. Quando qualquer das duas espécies tiver formigas, os elefantes evitam-nas como as crianças evitam brócolis”, afirmou
Palmer.
Odor a favor da agricultura

A tromba, muito sensível às picadas das formigas, é o “tendão de Aquiles” do gigantesco animal. Segundo Palmer, parece que é o cheiro que alerta os elefantes para a presença de formigas e o tal cheiro poderia ser aplicado na agricultura para evitar ser destruída pelos paquidermes.
A destruição dos cultivos é uma das principais causas do abate de elefantes no este de África.

Fonte: Ciência Hoje PT

Astrônomos amadores conseguem observação inédita com telescópios caseiros




Astrônomos amadores conseguiram uma grande façanha com seus pequenos telescópios, segundo a Nasa, que confirmou nesta quinta-feira que, pela primeira vez, telescópios terrestres capturaram o impacto de um objeto relativamente pequeno com um planeta gigante.

Os fanáticos por astronomia foram os primeiros a detectar dois objetos "relativamente pequenos", segundo a Nasa, que se desintegraram ao entrar na atmosfera de Júpiter formando uma bola de fogo, usando telescópios caseiros que instalaram em suas próprias residências.

Os impactos aconteceram nos dias 3 de junho e 20 de agosto, segundo os cientistas da Nasa, que acompanharam as observações e confirmaram que foram corretas.

Os especialistas calcularam que o objeto observado em 3 de junho tinha entre 8 e 13 metros de diâmetro, comparável ao asteroide RF12, que passou perto da Terra na última quarta-feira.

Anthony Wesley, da Austrália, foi quem o avistou primeiro. O astrônomo amador já descobriu em julho de 2009 uma mancha escura em Júpiter que os cientistas não tinham detectado até então.

O segundo objeto, detectado em agosto, foi descoberto primeiro pelo japonês Masayuki Tachikawa, e pouco mais tarde confirmado por Aoki Kazuo e Masayuki Ishimaru.

Eles tinham seus telescópios apontando para o planeta gigante naquele dia pois sabiam que estavam em meio à "temporada de Júpiter", quando o planeta está mais alto no céu e é maior, visto da Terra.

Fonte: EFE