sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Os animais sobreviverão ás mudanças no clima?


O pleistoceno foi o período quaternário que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás. A biologia pleistocênica era moderna, pois muitos gêneros e espécies de coníferas pleistocênicas, musgos, plantas flores, insetos, moluscos, pássaros, mamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o pleistoceno foi caracterizado também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontes, búfalos, tigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no pleistoceno. No fim do pleistoceno, todas estas criaturas foram extintas.
Foi durante o pleistoceno que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo. Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por geleiras durante períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que as geleiras recuaram.
Isto causou as extinções no pleistoceno?
Não parece provável; os mamíferos grandes do pleistocene resistiram a diversas mudanças do clima.
O pleistoceno viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie, Homo Sapiens, e no fim do pleistoceno os seres humanos tinham se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria controversa, proposta primeiramente nos anos 60, caçadores humanos no fim do pleistoceno contribuíram à extinção de muitos dos mamíferos grandes pleistocenicos. É verdade que a extinção de animais grandes em continentes diferentes parece correlacionar com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito dos caçadores humanos primitivos eles eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para extinguir uma espécie inteira.
Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do pleistoceno.
A questão permanece sem solução, talvez a causa real da extinção pleistocênica foi uma combinação destes fatores.
Muitos paleontólogos estudam fósseis do pleistoceno a fim de compreender o clima do passado. O pleistoceno não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os fosseis pleistocênicos são muito abundantes, bem-preservado e podem ser datados com muita precisão. Alguns fosseis; como diatomáceas, foraminíferos e polens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima.
Hoje há um interesse sobre a mudança futura do clima (por exemplo; se vai acontecer um aquecimento global) e como nos afetará. Paleontólogos que trabalham com fosseis pleistocênicos estão fornecendo uma quantidade crescente de dados sobre o efeito da mudança do clima na biologia.
Nesse período ocorre Orogênese Cascadiana.
Na vida animal ocorre a decadência geral dos mamíferos, o homem esta na idade da pedra.
Na vida vegetal as árvores gigantes de clima temperado aparecem com as glaciações.
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Como suergiu o vírus da gripe suína

Esqueça as balas perdidas, sequestros relâmpagos, acidentes de carro, desastres aéreos, ameaças terroristas, o perigo da proliferação nuclear – ou qualquer outro dos grandes temores do mundo moderno. O maior inimigo da espécie humana, desde tempos imemoriais, são seres mil vezes menores que a espessura de um fio de cabelo: os vírus. Em especial, o vírus influenza, da gripe, em seus variados tipos.
Só para ter uma ideia da proporção da ameaça, a Primeira Guerra Mundial, com algumas das mais sangrentas batalhas da história, matou 16 milhões de pessoas, entre soldados e civis, em quatro anos. No fim da guerra, em 1918, um desses vírus apareceu ninguém sabe de onde e matou, em apenas dois invernos, algo entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas (os estudiosos jamais chegaram a um consenso sobre o número correto). Na semana passada, esse pavoroso inimigo tomou nova forma e ressurgiu.
Sua voracidade – suspeita-se que ele tenha contaminado 2.600 pessoas e matado mais de 170, em apenas duas semanas – despertou temores de uma nova pandemia. Que, infelizmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou, em maio, emitindo um alerta de nível 5 (o máximo é 6). Isso não significa que a catástrofe de 1918 vai se repetir. Mas significa que estamos em guerra de novo.
O primeiro sinal de ataque do vírus ocorreu no México. Maria Jovita Gutiérrez Cruz, de 39 anos, era uma fiscal do censo que diariamente fazia entrevistas porta em porta com cerca de 300 pessoas em Oaxaca, a 400 quilômetros da Cidade do México. Em 8 de abril, Gutiérrez foi internada com insuficiência respiratória aguda e diarreia severa. Nenhum tratamento convencional surtiu efeito. Cinco dias depois, ela morreu.
Quase ao mesmo tempo, os médicos notaram dezenas de casos similares, a maioria na Cidade do México. No dia 16 de abril, autoridades mexicanas alertaram a OMS e enviaram amostras de secreções dos pacientes ao Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, responsável pela vigilância epidemiológica nos Estados Unidos. Lá se identificou o agressor: trata-se de um vírus tipo A, subtipo H1N1, da mesma família da Gripe Espanhola, como ficou conhecida a pandemia de 1918. As gripes comuns, menos agressivas, são dos tipos B e C. O tipo A costuma vir dos animais (leia o quadro). Este de agora veio dos porcos.

Crossing-over: Recombinação gênica

Você já se perguntou porque, com a exceção de gêmeos idênticos, duas pessoas não são similares? Enquanto os genes determinam a maioria das nossas características, a exata combinação de genes que nós herdamos, e assim nossos traços físicos, é em parcialmente definida num processo que nossos cromossomos sofrem, conhecido como recombinação gênica.

A recombinação gênica acontece durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que ocorre durante a formação do espermatozóide e óvulos e dá a eles o número correto de cromossomos. A partir do momento que os gametas se unem durante a fertilização, cada um deve conter apenas metade do número de cromossomos que outras células do corpo possuem. Caso contrário, a célula fertilizada teria cromossomos a mais.

Dentro das células germinativas os cromossomos homólogos ficam pareados. Enquanto eles são comprimidos, os cromossomos podem quebrar, e cada um pode trocar uma porção do seu material genético pela porção correspondente de seu par. Essa forma de recombinação é chamada de crossing-over. Quando os cromossomos se grudam de volta e se separam, cada um obteve um novo material genético do outro. As versões de genes que o cromossomo apresenta agora são diferentes da original. Como este processo só ocorre com uma das duas cópias do cromossomo, o conjunto das informações iniciais não é totalmente perdido. O resultado é o aumento da variabilidade.

Rastrear os movimentos dos genes durante o crossing-over ajudou os geneticistas a determinar aproximadamente a distância de dois genes num cromossomo.Como há maior chance de uma quebra ocorrer entre dois genes que estão distantes, é mais provável que um gene fique no cromossomo original, enquanto o outro realiza o crossing-over. Então, genes que estão distantes tem maior probabilidade de terminar em dois cromossomos diferentes. Por outro lado, os genes que estão muito perto um do outro têm menos chances de serem separados pela quebra e pelo crossing-over.

Genes que tendem a ficar juntos durante a recombinação são ditos ligados. Algumas vezes, um gene num par ligado serve como um “marcador” que pode ser usado por geneticistas para deduzir a presença do outro (geralmente um gene causador de doença).

Após a separação dos cromossomos, eles são distribuídos nas células sexuais de cada indivíduo. Cada cromossomo se move independentemente dos outro – fenômeno esse chamado segregação independente. Então, por exemplo, a cópia do cromossomo 1 que o óvulo recebe de nenhum jeito influência em qual das duas possíveis cópias do cromossomo 5 ele receberá.

A segregação ocorre para cada um dos 23 pares de cromossomos humanos. Então, qualquer óvulo humano recebe um dos dois possíveis cromossomos 23 vezes, e o número total de diferentes combinações cromossômicas possíveis é maior que 8 milhões (2 elevado à 23ª potência). E isso é só por parte dos óvulos. O mesmo acontece com os espermatozóides. Deste modo, o zigoto resultante da fertilização contém a combinação dos genes arranjados numa ordem que nunca ocorreu antes e que nunca vai ocorrer de novo.







quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vírus se multiplicam em lago da Antártida, revela estudo

Grupo detectou mudanças de DNA com tempo quente.
Pesquisas na área ainda são incipientes.

Foto: Lopez-Bueno/Science

Campo não permanente de pesquisas espanhol na Península Byers, Ilha Livingston, Antártida (Foto: Lopez-Bueno/Science)

Uma nova pesquisa publicada na “Science” mostra que lagos antárticos abrigam uma vicejante comunidade de vírus com uma ecologia muito específica, capaz de dar conta das condições sazonais extremas. Cientistas já identificaram uma grande variedade de bactérias, assim como micro-organismos, musgo e uma pequena variedade de crustáceos. Mas o estudo sobre esses vírus em lagos e outros sistemas aquáticos está ainda engatinhando.

Alberto López-Bueno, do Conselho Superior de Investigações Científicas, em Madri, e colegas de várias instituições acadêmicas colheram amostras do Lago Limnopolar, na ilha antártica de Livingston, e conduziram um estudo “metagenômico”, sequenciando os genes de múltiplos vírus na água.


Foto: Lopez-Bueno/Science

Estudo sobre vírus em lagos e outros sistemas aquáticos antárticos ainda é incipiente (Foto: Lopez-Bueno/Science)

Eles verificaram uma mudança de padrão no DNA dos vírus após o derretimento de gelo durante o verão, provavelmente, em parte, por causa da multiplicação de algas, seus hóspedes. Vírus diversos ‘doam’ genes especializados que organismos hospedeiros podem explorar a fim de auxiliar sua sobrevivência sob condições ambientais mutantes. O artigo “High Diversity of a Viral Community from an Antarctic Lake” sai na edição desta semana da revista “Science”.

Buraco gigante na África pode criar novo oceano

Uma cratera na crosta terrestre --que pode ser a precursora para um novo oceano-- se rompeu em apenas alguns dias em 2005, segundo sugere um novo estudo. A abertura, localizada na região de Afar, na Etiópia, traz uma oportunidade única para os geólogos estudarem como as cadeias meso-oceânicas (elevações na crosta que ocorrem no meio dos oceanos) se formam.

A fenda é um componente da superfície de uma fissura continental abaixo da terra, formada entre as placas da África e da Arábia, e que é desenhada a partir do encontro delas. A fenda começou a se formar em setembro de 2005, quando um vulcão no extremo norte da cratera, chamado Dabbahu, entrou em erupção.

University of Rochester
O buraco de 500 metros de comprimento que, segundo cientistas, foi aberto em apenas alguns dias em Afar, na Etiópia em 2005
O buraco de 500 metros de comprimento que, segundo cientistas, foi aberto em apenas alguns dias em Afar, na Etiópia em 2005

O magma dentro do vulcão explodiu como uma fonte de lava e não chegou à superfície --em vez disso, ele foi desviado para o subsolo continental. O magma resfriado em forma de cunha levantou uma "barricada" que então se ergueu, rompendo a superfície e criando a fissura de 500 m de comprimento e 60 m de profundidade.

Usando dados coletados por sensores das universidades da região, pesquisadores liderados por Atalay Ayele, da Universidade Addis Ababa, na Etiópia, reconstruíram a sequência de eventos sísmicos que levaram à formação da cratera. Eles descobriram uma barricada de magma solidificado, cuja extensão é de 60 km de comprimento e cuja largura é 8 m, formado na abertura do monte Dabbahu --e que formou a cratera em questão de dias.

Ferocidade "impressionante"

Barricadas semelhantes são encontradas na Islândia, com medidas em torno de 10 km de comprimento e 1 m de largura, e levam anos para se formar. O novo estudo mostra que a formação desses diques podem ocorrer em vários segmentos --e em períodos mais curtos de tempo-- do que se pensava anteriormente.

"A ferocidade do que vimos neste episódio surpreendeu a todos", disse Cynthia Ebinger, da Universidade Rochester, em Nova York.

Embora a abertura do monte Dabbahu ainda esteja a centenas de quilômetros adentro em relação à superfície, Ebinger diz que ela pode continuar alargando e alongando. "Como as placas mantêm a distância, ela vai acabar similar ao mar Vermelho", afirma.

Novo oceano

Eventualmente, a abertura pode chegar à costa leste da Etiópia e se encher com água do mar. "Em algum ponto, se continuar se abrindo e aumentando, então aquela área será inundada", afirma Ken Macdonald, geofísico marinho da Universidade da Califórnia, que não está envolvido no estudo.

Ebinger diz que isso não deve acontecer tão cedo --seriam necessários cerca de 4 milhões de anos para a cratera chegar ao tamanho do mar Vermelho. Outras áreas na região de Afar que estão abaixo do nível do mar, no entanto, podem ver inundações antes.

Macdonald diz que o processo de placas continentais aumentando a separação e se preenchendo com magma é análogo ao que acontece nas cadeias meso-oceânicas, localizadas nas profundezas marítimas, cujo estudo é difícil pelo fato de se encontrarem a alguns quilômetros abaixo da água. "Isso é muito estimulante no que se refere às implicações para as profundezas oceânicas e sobre como as cadeias meso-oceânicas atuam", disse.

Cientistas Descobrem um mecanismo que pode desencadear numerosas doenças genéticas

Pesquisadores do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) desvelaram o processo pelo qual proteínas susceptíveis de causar graves doenças conformacionales genéticas, -esclerose lateral amiotrófica, polineuropatía amiloidótica familiar e cardiopatía amiloidótica familiar, entre outras- poderiam acabar provocando-as.

Os cientistas realizaram uma análise de sua estrutura tridimensional e estudaram por que, pese a estar bem pregueadas -o que seria um indicativo de seu correto funcionamento-, podem acabar voltando-se tóxicas. A causa se acha na separação destas proteínas que, em condições normais, encontram-se em grupos de dois ou mais, ao produzir-se uma mutação genética em sua composição. Os pesquisadores pensam que seu achado, publicado recentemente em “PLoS Computational Biology”, poderia estar também por trás de outras doenças das que ainda não se conhece a origem.

As células produzem cada dia milhares de novas proteínas, que se renovam cada segundo e que, obedecendo as ordens escritas em nosso código genético, trabalham para conseguir o funcionamento normal de nosso corpo. Ainda assim, as vezes, as proteínas podem sofrer uma mutação genética que pode provocar mudanças em sua composição, impedindo que atinjam sua forma funcional e realizem as atividades que têm atribuídas. Isto acaba dando lugar, em muitos casos, à formação de macromoléculas de agregados tóxicos -as fibras amiloides-, que bloqueiam o sistema de controle de qualidade proteica de nosso corpo e acabam provocando a morte celular.

A agregação proteica e o plegamiento incorreto das proteínas se acha na origem de muitas doenças denominadas conformacionales, que podem ser de origem genética ou de aparição espontânea. As proteínas que estão implicadas podem ter uma forma desestructurada ou linear, despregada, como no Alzheimer, o Párkinson ou a Diabete Tipo II, ou globular, mostrando uma estrutura tridimensional e replegadas sobre elas mesmas. As primeiras foram amplamente caracterizadas pelos pesquisadores e se conhece o processo pelo qual se despregam, deixando ao descoberto as regiões perigosas com tendência a agregar e voltando-se tóxicas. Das globulares, em mudança, que se sabe que estão sócias a graves doenças hepáticas, cardíacas, renais ou neurológicas, não se conhecia de maneira clara como podiam agregar-se, ainda que se encontrassem bem pregueadas em nosso organismo.

Mediante análise computacional, os pesquisadores Salvador Ventura e Virginia Castillo, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UAB , descobriram que as proteínas globulares implicadas em doenças conformacionales genéticas, em condições de não doença, encontram-se sócias em casais a outras proteínas ou em complexos a mais subunidades, do tal maneira que o que faz uma das proteínas é tampar a região com tendência a agregar da outra, evitando o desencadeamento deste processo. Assim, estas regiões permanecem ocultas no interior de sua estrutura sendo inofensivas para o organismo enquanto as duas proteínas estão encaixadas.

Os pesquisadores encontraram que mutações genéticas produzidas na região de interação do casal de proteínas evita sua associação, deixando ao descoberto as regiões susceptíveis de agregar e favorecendo sua toxicidade. Isto explicaria, segundo os pesquisadores, porque se há duas pessoas com as mesmas proteínas globulares e com as mesmas regiões perigosas, a pessoa que sofre a mutação sofre a doença e a outra não.

As conclusões obtidas leva aos pesquisadores a contemplar a possibilidade que a dissociação de proteínas seja um mecanismo geral, que não só afete a proteínas globulares de estrutura conhecida, senão também outras ainda não caracterizadas que possam estar por trás de doenças cuja causa ainda não se conhece.

Como possíveis estratégias para evitar a dissociação de proteínas, os autores propõem introduzir mutações genéticas nelas para fortalecer sua associação e o desenvolvimento de moléculas específicas que bloqueiem as regiões perigosas das proteínas já dissociadas.

Os resultados do estudo dos pesquisadores da UAB coincide praticamente no tempo com os que obtiveram pesquisadores da Universidade de Cambridge, publicados em “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

Num futuro, os pesquisadores da UAB planejam estender sua análise computacional ao conjunto de todas as proteínas humanas para as que se dispõe de uma estrutura tridimensional. Esperam assim encontrar as proteínas responsáveis de diferentes doenças genéticas, a origem das quais é ainda desconhecido, e poder sugerir um conjunto de novos alvos terapêuticas para estas desordens.

Energia escura causa disputa entre agências espaciais

Uma sonda espacial que estudaria a energia escura está enfrentando dificuldades para sair do chão, devido às disputas entre três agências norte-americanas e europeias sobre os detalhes da possível missão internacional.

A ascensão e queda do projeto Joint Dark Energy Mission (JDEM), um satélite que teria por objetivo determinar com exatidão de que consiste a força repulsiva que acelera a expansão do universo, se deve em certa medida à disputa surgida este ano entre duas agências do governo norte-americano, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) e o Departamento de Energia, e um terceiro potencial parceiro, a Agência Espacial Européia (ESA).

Além disso, os cientistas que estão desenvolvendo os projetos do JDEM não formaram uma frente unificada, devido a desacordos quanto ao melhor método de observação a ser empregado, em um momento no qual um influente painel de astrofísica está trabalhando para definir a prioridade das melhores e mais organizadas missões da próxima década.

"Temos aqui um exemplo de um satélite que explodiu antes até de ser construído", disse Bob Nichol, astrofísico da Universidade de Portsmouth, Inglaterra, que está trabalhando no conceito de design europeu.

Energia negra é a denominação dada a uma força que sobrepuja a da gravidade e força o Universo a se acelerar em ritmo permanente de expansão. O efeito foi anunciado em 1998, depois que os astrônomos se tornaram capazes de medir com precisão as distâncias que nos separam de supernovas em outras galáxias. Mas a causa continua a ser um enigma.

"Esse talvez seja o maior mistério de nossa era", disse Neil Gehrels, cientista do projeto JDEM no Centro Espacial de Voo Espacial Goddard, da Nasa, em Greenbelt, Maryland. "Ela determina o destino do universo". A depender de que potência ela venha a atingir, a energia escura poderia dissipar o universo na escuridão, dilacerá-lo em um "big rip" ou até mesmo se reverter e formar uma aliança com a gravidade e criar um "big crunch".

A missão JDEM tinha por objetivo determinar em que consiste a energia escura, e inicialmente ela demonstrou ímpeto considerável. Em 2007, recebeu um empurrãozinho político de um estudo co Conselho Nacional de Pesquisa norte-americano que definiu uma sonda de estudo da energia escura como principal prioridade de estudo entre as questões cosmológicas profundas. Depois, para criar um consenso, a Nasa e o Departamento de Energia em setembro de 2008 estabeleceram três equipes de pesquisa que vêm competindo para dar forma a uma missão que possa acomodar a todas as necessidades.

Passados dois meses, as agências assinaram um acordo que concederia à Nasa o comando da missão. O Departamento da Energia anunciou que cobriria cerca de um quarto dos custos.

Mas os custos representam um problema. As três equipes, trabalhando em separado, desenvolveram estimativas de preço superiores a US$ 1 bilhão para a missão; o projeto combinado é igualmente dispendioso, ou talvez ainda mais. A divisão de astrofísica da Nasa sempre quis algo menor e mais barato.

"Mas que volume de energia escura é possível comprar com US$ 600 milhões?", questionou Jon Morse, diretor da divisão de astrofísica da Nasa, em reunião do conselho consultivo da agência no mês passado. "Ninguém parece querer responder a essa pergunta". Por isso, a Nasa procurou a EDA, que vem estudando essa abordagem, em um projeto conhecido como "Euclid", há anos. Em janeiro, parecia que a ESA e seus recursos orçamentários participariam da missão.

Versão modesta
Mas quando a Nasa informou aos dirigentes do Departamento da Energia que europeus produziriam instrumentos científicos que o departamento havia planejado criar, eles hesitaram. O acordo entre a Nasa e o departamento dispunha que este construiria "um importante instrumento cientifico¿ para a missão. Mas em negociações que ocuparam o primeiro trimestre deste ano, foram oferecidas ao departamento apenas tarefas menores, e alguns de seus funcionários entenderam a decisão como insulto. "Não discordo que existam cientistas insatisfeitos em todas as três organizações envolvidas", diz Gehrels.

Mas não havia uma divisão de tarefas imutável, àquela altura, afirma. E aponta que poucas das missões que envolvem múltiplas agências transcorrem de forma suave. Por exemplo, o telescópio espacial de raios gama Fermi, um projeto de US$ 700 milhões para o qual a Nasa e o Departamento da Energia contribuem, passou por um difícil processo de gestação que levou mais de uma década, antes que fosse lançado, no ano passado. Em recente reunião do conselho consultivo de física, em Washington, este ano, William Brinkman, diretor do gabinete científico do Departamento da Energia, disse, sobre a missão JDEM, que "não se trata de um projeto sem controvérsias".

Funcionários e cientistas do Departamento da Energia estão tão insatisfeitos com a situação que, por alguns meses este ano, chegaram a abandonar as negociações. Alguns, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, propuseram em lugar dela um projeto de observação de energia escura de base terrestre, conhecido como BigBOSS. Em apresentações conduzidas em junho, a equipe afirmou que o projeto BigBOSS poderia apresentar resultados comparáveis ao JDEM mas a um custo de apenas US$ 85 milhões.

Enquanto isso, a Nasa e a ESA levavam adiante um projeto que se tornou conhecido como Pesquisa Internacional de Cosmologia da Energia escura, ou Idecs. Em abril, a parceria entre as duas organizações também caducou, porque as negociações estavam demorando demais. Na Europa, a equipe do projeto Euclid foi instruída a retomar o trabalho em seu telescópio espacial de 1,2 metro, diz Nichol, em preparação para uma triagem em fevereiro de 2010, com parte do concurso científico "Cosmic Visions", da ESA.

Do lado norte-americano, três conceitos de projeto continuam em debate. O projeto Idecs, com custo de US$ 1,6 bilhão, conta com dois tipos de detectores e usaria todos os três metros de observação em um telescópio de 1,5 metro. O projeto "Omega", de US$ 1,2 bilhão, empregaria apenas um detector e sacrificaria certas capacidades. Gehresls diz que sua equipe agora foi solicitada a estudar um terceiro conceito, com limite de custos de US$ 850 milhões, que vai requerer telescópio menor e reduzir as capacidades da sonda.

Enquanto isso, diante do impasse quanto à missão espacial, os astrônomos que operam em terra estão fazendo avanços na determinação de algumas das incertezas quanto a um parâmetro de energia escura capaz de informar se a força é uma constante ou se altera com o tempo. Um dos muitos estudos recentes, que acrescentaram mais de 100 supernovas observadas recentemente ao total existente, sugere que se trata de uma constante com precisão de 7%.

Simon White, diretor do Instituto Max Planck de Astrofísica, em Garching, Alemanha, questiona se é válido investir US$ 1 bilhão apenas para demonstrar com mais precisão que a energia escura é uma constante. "Não existe nada a procurar", disse White. "A força está bem perto de ser uma constante cosmológica, e a questão no que tange ao projeto JDEM seria apenas: ela está muito, muito próxima de uma constante cosmológica?"

Mas todos os recentes estudos que parecem indicar uma constante fazem a suposição de que ela seja constante no tempo, diz Rocky Kolb, teórico da Universidade de Chicago, no Illinois.

Para obter precisão e determinar de que maneira a energia escura variou no tempo, diz Kolb, é necessário ir ao espaço. Ambas as possibilidades -uma constante ou uma força mutável - acarretam problemas incômodos para os teóricos, que não dispõem de explicações para qualquer dos cenários.

Kolb aponta que existe um terceiro resultado possível. Diversos telescópios terrestres de micro-ondas, como o Telescópio do Polo Sul, estão acompanhando o crescimento das estruturas de aglomerados galácticos no começo do universo, sob a influência da gravidade. Caso esses resultados, que estão sendo aguardados para breve, não concordem com as medidas da história de expansão do espaço, as medidas feitas pelos métodos usados no JDEM poderiam indicar que existe algo de errado com a teoria geral da relatividade.

Mas o JDEM pode não ter a oportunidade de fazer essas comparações. A Nasa e o Departamento da Energia só vão decidir quanto a um dos projetos quando os resultados de uma pesquisa entre cientistas forem anunciados, no segundo trimestre de 2010.

Fonte: The New York Times

Curiosidade: Ursas "peladas" chamam atenção em zoo da Alemanha

Fêmeas de urso de óculos, também conhecido como urso andino, chamaram a atenção no zoológico de Leipzig, na Alemanha, por causa da falta de pelos no corpo que lhe renderam uma aparência bizarra. A instituição informou que os animais sofrem de uma estranha enfermidade que pode ter sido provocada por problemas genéticos. As informações são da agência EFE.

A ursa Dolores, que mais atraiu visitantes em sua jaula, ficou parecida com os gatos da raça Sphynx, conhecida pelo corpo "careca". Segundo o zoo, os ursos não demonstraram sintomas além do que a perda de pelos e comichão na pele.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Peça com Jesus transexual provoca protestos na Escócia

Cerca de 300 manifestantes realizaram um protesto portanto velas do lado de fora de um teatro em Glasgow, na Escócia, no dia da estreia de uma peça que retrata Jesus como um transexual.

O protesto foi realizado na terça-feira à noite em frente ao Tron Theatre, onde a peça Jesus Queen of Heaven (Jesus, a Rainha do Paraíso, em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay! Que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia.

Os organizadores do festival afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém.

A peça Jesus, Queen of Heaven, que fica em cartaz até sábado, foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.

Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes. Um deles dizia: “Jesus, Rei dos Reis, Não Rainha do Paraíso”.

Outro dizia: “Deus: Meu Filho Não É Um Pervertido”.

Os organizadores do festival classificaram os cartazes de “provocativos” e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.

O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que “Jesus, Queen of Heaven é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero”.

“O Glasgay! Apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais).”

“Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar desta opinião.”

“Nós vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho”, acrescentou.

O Glasgay! É descrito como “a comemoração anual da cultura gay da escócia” e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.

A Beleza das mutações

Porque existem tantos erros no nosso DNA?
Quanto mais os cientistas aprendem a ler as instruções contidas nos nossos genes, maior é a confirmação de que grande parte do nosso DNA contém mutações. Felizmente, a maioria dessas modificações é inofensiva. Considerando as dificuldades envolvidas – o DNA numa célula humana contém bilhões de subunidades, ou pares de bases, enrolados e firmemente comprimidos em 46 cromossomos, todos os quais devem ser duplicados todas as vezes que a célula se divide – nosso estado geral de saúde é algo milagroso.

Cada um de nós herda centenas de mutações genéticas dos nossos pais, e eles de seus antepassados. Somando-se a isso, o DNA nas nossas próprias células sofre aproximadamente 30 novas mutações durante nossa vida toda, ou por enganos durante a cópia do DNA ou , mais freqüentemente, por causa de danos causados pelo meio-ambiente. Partes do nosso DNA podem ser apagadas, inseridas, quebradas ou substituídas. Porém a maioria dessas mudanças afeta somente as partes do DNA que não contém uma instrução gênica, então não precisamos nos "preocupar" com eles.
Os problemas aparecem somente quando uma modificação no DNA altera a mensagem que diz a certas células como e quando produzir uma proteína em particular.

Para ficar vivo e funcionando, o corpo humano requer uma safra diária de bilhões de moléculas protéicas novas - por volta de 50000 tipos diferentes de proteínas que devem ser fornecidas em quantidades certas, na hora certa, e no lugar certo. Nós precisamos da hemoglobina para carregar o oxigênio pela corrente sangüínea, de anticorpos para lutar com substâncias estranhas, hormônios para lidar com a tensão, neurotransmissores para invocar movimentos, emoções e pensamentos e muitas outras proteínas para estruturar o organismo ou acelerar reações.

Nossas células se mantém extremamente ocupadas juntando aminoácidos – os blocos estruturais de proteínas – na ordem certa para produzir as diversas proteínas. A ordem é determinada pelos genes. De acordo com o código genético, cada trio de bases nas instruções genéticas corresponde um aminoácido em particular ou dá o sinal para começar ou parar de produzir uma proteína.

Um erro em apenas uma base pode trazer o aminoácido errado, alterando a proteína. E se uma ou duas bases estiverem faltando, cada trio posterior será lido na combinação errada; tais “mudanças no padrão de leitura” geralmente impedem as células de fazer a proteína.


Atualmente, sabe-se que as instruções do DNA não são transmitidas diretamente; uma cópia consistindo de acido ribonucléico (RNA) atua como um intermediário. O DNA original permanece salvo no núcleo, um pouco parecido com os blocos de impressão numa impressora, enquanto a cópia do RNA é produzida transcrevendo apenas uma fita do DNA, a qual carrega as instruções para a produção da proteína.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

ONG afirma que anfíbios são os mais ameaçados de extinção


Os anfíbios formam o grupo mais ameaçado de extinção, segundo um relatório de biodiversidade da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira.

A Lista Vermelha da ONG conta neste ano com 47,6 mil espécies e, segundo a organização, quase 18 mil correm sério risco de extinção – entre eles 21% de mamíferos, 30% de anfíbios, 12% dos pássaros, 28% dos répteis e 37% dos peixes.

Entre os anfíbios, das 6,2 mil espécies que integram a lista, cerca de 1,9 mil estariam em perigo de extinção. Destes, 39 já estariam extintos ou extintos no habitat natural e quase 500 estariam “seriamente ameaçados”.

“A prova científica de uma crise séria de extinção está se acumulando”, disse Jane Smart, diretora da IUCN.

Segundo ela, a análise recente mostra que a meta de biodiversidade para 2010 não será cumprida.

Lista

A Lista Vermelha é considerada a avaliação mais conceituada e séria sobre o estado das espécies que habitam o planeta.

Além dos anfíbios, apontados neste ano como o grupo mais ameaçado, o documento sugere ainda que entre os mamíferos a situação também é preocupante.

Dos cerca de 5,5 mil mamíferos presentes na lista, 79 estariam extintos ou extintos no habitat natural e 188 estariam “seriamente ameaçados”.

Entre os répteis, dos 1,6 animais listados, 22 já estão extintos e cerca de 460 estariam ameaçados.

“Já chegou a hora dos governos começarem a agir com seriedade para salvar as espécies e garantir que isso estará no topo das prioridades porque estamos ficando sem tempo”, disse Smart.

“Na nossa vida, nós mudamos de nos preocuparmos com um número relativamente pequeno de espécies seriamente ameaças para o colapso de ecossistemas inteiros”, disse Jonathan Baillie, diretor dos programas de conservação da Zoological Society, de Londres.

“Em que ponto a sociedade vai realmente responder a essa crise crescente?”, questionou.

Cientistas do ESO registram "esqueleto cósmico" do universo


Uma gigantesca concentração de galáxias, que se localiza a sete bilhões de anos-luz da Terra, foi descoberta por uma equipe de pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). As galáxias estão interligadas através de filamentos, com milhões de anos-luz de extensão, criando gigantescas estruturas que assemelham a formação a uma espécie de "esqueleto cósmico", segundo os astrônomos.

O achado foi possível graças à combinação de dados dos telescópios VLT, no deserto do Atacama (Chile), e do Subaru, no Observatório Mauna Kea (Japão). De acordo com os cientistas, as galáxias estão encaixadas umas com as outras enquanto imensas agrupações cósmicas se formam em suas intersecções, alimentando-se de matéria escura.

"A matéria não está distribuída de forma uniforme no universo. Em nossa 'vizinhança cósmica', as estrelas formam galáxias e as galáxias formam as agrupações", explicou Masayuki Tanaka, responsável pelo estudo. "A teoria mais aceita é que a matéria também pode se acumular nas chamadas 'redes cósmicas'", afirmou.

Os cientistas tentam agora determinar como nascem estas agrupações. Apesar de grandes estruturas deste tipo terem sido observadas perto da Terra, ainda não existiam provas sólidas de sua existência em regiões distantes.

Conforme o ESO, a descoberta permitirá aos investigadores aprofundar o conhecimento da rede de galáxias no universo. Para esclarecer este "esqueleto cósmico", o grupo de astrônomos mediu a distância que separa a Terra de 150 galáxias, obtendo uma reconstrução tridimensional da estrutura.

Astrônomos detectam 'gêmeo gordo' da Terra fora do Sistema Solar


Planeta tem menos de duas vezes o tamanho do nosso, diz pesquisa.
Objeto foi detectado a cerca de 20 anos-luz daqui.
Pesquisadores ligados à Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul anunciaram em 21/04/09 a descoberta do menor exoplaneta (ou seja, um planeta que fica fora do Sistema Solar) já encontrado. Apelidado pelo astrônomo suíço Michel Mayor e seus colegas de "Planeta e", o objeto é um gêmeo mais gordo da Terra, com pouco menos de duas vezes a massa de nosso planeta e provável composição rochosa. O objeto está na constelação de Libra, no sistema estelar Gliese 581, a 20,5 anos-luz daqui. No entanto, as chances de ele abrigar vida são baixas, porque ele está muito perto de sua estrela e, por isso, deve ser quente demais.

Cientistas Encontram Genes de Extraterrestre em DNA Humano



Cientistas que estão trabalhando do projeto Human Genome (Projeto Genoma) ficaram perplexos diante de uma descoberta: eles acreditam que 97% das chamadas "sequências não-codificadas" do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre!

Essas sequências não-codificadas são comuns a todos os organismos vivos da Terra, do mofo, aos peixes e aos homens. No DNA humano, as sequências constituem grande parte do total do genoma, informa o profº Sam Chang, líder da equipe. Chamadas "junk DNA" (DNA-lixo - porque, a princípio, pareciam não servir para nada), as seqüências foram descobertas há anos atrás e sua função permanece um mistério. O fato é que a maior parte do DNA humano é "extraterrestre".

As sequências foram analisadas por programadores de computador, matemáticos e outros estudiosos. Com os resultados o profº Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi criado por algum tipo "programador alienígena". Essa parcela de código genético é determinante de atributos, muitas vezes indesejados, como a imunidade de um organismo às drogas anti-cancer.

Os cientistas estão admitindo a hipótese de que uma grandiosa forma de vida alienígena está envolvida na criação de novas formas de vida em vários planetas; a Terra é apenas um deles. Não se sabe com que propósito tal experiência foi e/ou está sendo feita: se é apenas um projeto científico já concluído, em acompanhamento, uma preparação dos planetas para uma colonização ou ainda, um compromisso de espalhar a vida por todo o universo.

Segundo um raciocínio com base em padrões humanos, os "programadores extraterrestres", provavelmente, trabalham em muitos projetos voltados para a produção de diferentes estruturas biológicas em vários planetas. Devem estar tentando soluções para inúmeros problemas.

Projeto Genoma & Origens Extraterrestres da Humanidade

O profº Chang é apenas um dos muitos cientistas que acreditam ter descoberto as origens extraterrestres da Humanidade. Chang explica que o DNA é um programa que consiste em duas "versões" (ou de dois conjuntos de informações): um código master e um código básico. O código master possivelmente não tem origem terrena.

Os genes conhecidos, por si mesmos, não explicam completamente a evolução. Mais cedo ou mais tarde, a humanidade deverá ser informada de que toda a vida na Terra tem um código genético herdado (ou "plantado" por ) de seus "primos" extraterrestres e que a evolução não ocorreu do jeito que se acreditava até então.

Além do material genético, é também possível que os extraterrestre estejam aqui mesmo, acompanhando de perto o desenvolvimento da raça humana e disseminando mais intensamente suas "sementes estelares" (star-seeds). Estes seres, "infiltrados", que estão sendo chamados de star-people ou star-children, são descritos pelos escritores Brad e Francie Steiger como indivíduos cujas almas deveriam ou poderiam estar encarnadas em mundos de outros sistemas solares, mas que vieram à Terra, nascendo em famílias humanas, para empregar seus esforços em auxiliar no processo de evolução da Humanidade.

Pessoas que alegam ter contactado estes seres, consideram-nos benevolentes ou "do bem". Entre os "contactados" alguns são conhecidos nos meios científicos: George Adamski, Orfeo Angeluci, George Van Tassel, Howard Menger, Paul Villa, Billy meier, Alex Collier. Freqüentemente, os encontros entre humanos e "infiltrados" são comprovados por evidências físicas, como fotografias e filmes, além dos testemunhos.
Saiba mais em http://curiosidades-serbiologia.blogspot.com/2009/11/cientistas-encontram-genes-de.html

DNA alienígena criado em laboratório poderá evoluir


Isso está só há alguns anos de distância, segundo Steven Benner, condutor dos estudos

A descoberta indica que podem existir formas de vida diferentes das que estamos acostumados
Um novo e estranho código genético, similar ao que é encontrado nas formas de vida terrestres, está localizado em um copo de becker com água e óleo em um laboratório na Flórida. É uma espécie de sistema químico artificial e, de acordo com os cientistas, é o primeiro do gênero capaz de “evoluir” no melhor sentido darwiniano da palavra. O sistema é formado por quatro moléculas, que são a base de nosso DNA, e oito modificações sintéticas. A diferença principal entre as moléculas sintéticas e as que formam um DNA normal é que as artificiais não podem fazer cópias de si mesmas, ou seja, se reproduzir. Mas “isso está só há alguns anos de distância” segundo Steven Benner, condutor dos estudos.
A descoberta indica que podem existir formas de vida diferentes das que estamos acostumados, seja em outros planetas, ou até mesmo escondidas em nosso próprio mundo. O sistema de Benner ainda não pode ser chamado de forma de vida artificial, já que não há informação genética nele para que possa evoluir e formar um sistema. O código genético é capaz de evoluir – a ciência diz que, quando uma forma de vida evolui, seu código genético é copiado, com certas diferenças (alguns a chamam de erros, mutações) que tornam o organismo mais apto a sobrevivência do que o original. As moléculas de Benner são induzidas a se modificar. Se, algum dia, elas se modificarem sozinhas, aí teremos vida artificial.
Copos de beker
Alguns cientistas especulam que a vida extraterrestre eventualmente encontrada algum dia pode se parecer com o sistema de Benner. Esses “organismos” podem viver em água, mas também em nitrogênio ou metano líquido – como se pensa da lua de Saturno, Titã – e em ambientes com acidez extremada ou ausente. Benner ainda tranqüiliza os mais preocupados com teorias da conspiração: “Qualquer molécula feita nesses moldes seria tão alien que não poderia comer terráqueos, em termos de bioquímica. Eles não suportariam o ambiente terrestre”.

Fonte: Hypescience

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

E o aquecimento global? Temos informações novas?


Ano passado, nossos noticiários só falavam sobre aquecimento global. Tema abordado desde documentários internacionais até programas da tarde sobre fofoca (mesmo que de maneira totalmente imbecil). Porém, nos últimos meses, este tema não tem tomado tanto tempo nos noticiários como antes. O aquecimento global parou? Bem, acho que tudo é questão de moda mesmo. Não deve estar dando tanto ibope quanto antes. Nossa imprensa tem se resumido a comentar sobre essas milhares de cúpulas que antecipam Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas. Conferência esta que deverá trazer o assunto a pauta de conversa cotidianas de novo (quem nunca ouviu esse assunto sendo abordado em elevadores???)

Na última semana, dois estudos bastante interessantes foram publicados em periódicos científicos internacionais. O primeiro, aponta evidências que a atual concentração de CO2 na atmosfera só encontra precedentes a pelo menos 15 milhões de anos atrás. Isto é, a última vez que nosso planeta teve concentrações tão altas assim foi a 15 milhões de anos atrás. Sim, e daí? E daí, nessa época, nosso planeta era bem diferente. Nessa época, por exemplo, não existia gelo no ártico. Voltando um pouquinho mais, 20 milhões de anos atrás, a concentração de CO2 atmosférico era de 400ppm e nossa temperatura era apoximadamente 3°C mais elevada. A atual concentração gira em torno de 300ppm. Sendo o mais impressionante que entre 600 e 900ppm prevê-se não existir mais calotas polares no nosso planeta. Isso mesmo, poderá não existir mais gelo na superfície terrestre.

Já no segundo estudo, para quem pensava que a situação é grave, o cenário é tão preocupante quanto. A produtividade do estoque peixeiro das regiões tropicais poderá reduzir em 40%, enquanto em regiões temperadas a taxa apresentará aumento de 30 a 70%. Projeções para 2025 apontam aumento no potencial de captura na Noruega, Groelândia e a costa leste da Russia, enquanto que na China, Indonésia, Chile e EUA haverá diminuição. Agora, observem os países em que o potencial diminuirá. São países extremamente populosos, onde frutos do mar são tradição na dieta nativa, sendo que em alguns lugares, são as únicas e principais fontes alimentares. Os trópicos sofrerão com grandes perdas de espécies (tanto por extinção, como com migração para áreas de maiores latitudes).

Mas o por quê apresento esses dados? Isso nos serve para mostrar que, cada vez mais, os possíveis cenários futuros apontam grandes transformações bióticas e abióticas no nossa planeta. Além disso, a problemática das emissões de gases estufa continua mais atual do que nunca. E alerto para que todos se preparem para o próximo relatório do IPCC, se o último já foi assustador, o próximo será horripilante. Sem levar em conta a origem antrópica ou natural, em relação as consequências, o consenso científico aumenta cada vez mais.

Fonte: Blog Discutindo Ecologia

Morcegos fazem sexo oral para prolongar a relação


Morcegos asiáticos de uma espécie frutívora --que se alimenta de frutas-- praticam sexo oral, o que contribui para aumentar o tempo da cópula, mostra uma pesquisa publicada no periódico PlosOne.

O trabalho, produzido por cientistas do Instituto de Entomologia de Guangdong, na China, entre outras instituições, registrou que as fêmeas da espécie Cynopterus sphinx frequentemente lambem o pênis de seu parceiro durante a copulação ventral.

"A fêmea abaixa sua cabeça para lamber a parte intermediária ou a base do pênis do macho, mas não lambe a área da glande, que já penetrou a vagina", descreve o estudo. 

Os machos "nunca retiravam seu pênis quando era lambido pela parceira", completam os pesquisadores, que dizem que, quanto mais tempo a fêmea lambia o pênis do macho, mais durava a cópula. 
Apesar de frequente no mundo humano, o sexo oral foi raramente documentado em outros animais. 

O comportamento já foi detectado em macacos bonobos, mas apenas como um "brincadeira" entre machos jovens.

Fonte: Folha Online

Proteína coloca vírus da Aids na coleira

Uma proteína presente nas células humanas leva ao pé da letra a ideia de domar o vírus HIV, temido causador da Aids. Ela é capaz de se transformar numa coleira molecular, que acorrenta o vírus e impede que ele inicie a invasão de outras células do organismo.

Pesquisadores americanos acabam de decifrar como esse processo acontece, em artigo na revista científica "Cell". O grupo coordenado por Paul D. Bieniasz, do Centro Aaron Diamond de Pesquisa sobre Aids (EUA), descobriu até como criar uma forma sintética da "coleirina" (tradução livre do inglês "tetherin"), que funciona tão bem quanto ela.

Embora, pelo visto, o HIV já seja capaz de se safar da coleira proteica, o entendimento dos detalhes do mecanismo pode trazer pistas para fortalecer esse sistema de correntes e, quem sabe, fazer com que ele volte a ser eficaz. E o achado não é relevante apenas para o estudo da Aids: muitos outros vírus, como o Ebola e os causadores da gripe, também parecem ser suscetíveis à "coleirina".

Os pesquisadores chegaram à "coleirina" seguindo a pista de outro tipo de molécula, os interferons do tipo 1, que parecem coordenar, entre outras coisas, parte das reações do sistema de defesa do organismo contra vírus. Já se sabia que a "coleirina" era ativada pelos interferons, e que ela era capaz de diminuir a saída de partículas virais (grosso modo, os vírus "individuais") das células já infectadas pelo HIV. Também se sabia que a Vpu, uma proteína do vírus da Aids, tem como função desarmar a molécula.

Com essas informações, os pesquisadores passaram a estudar a composição química da molécula, bem como o papel dela na célula. Verificaram, então, que a "coleirina" costuma ficar atravessada na membrana que envolve as células, com um ganchinho espichado para fora. E conseguiram testar o que acontece quando o HIV, sem a proteção da Vpu, tenta sair de uma célula infectada.

Âncora

A "coleirina" se incorpora ao envelope protetor do vírus e vira uma espécie de âncora na membrana da célula. Preso, o parasita não alcança outras células. "O vírus escapa disso normalmente. Com o escape bloqueado, vimos do que ele escapava", diz o biólogo Atila Iamarino, doutorando da USP que estuda a evolução do HIV.

Para o médico Luís Fernando Brígido, diretor do laboratório de retrovírus do Instituto Adolfo Lutz, o trabalho é um primeiro passo importante para usar o sistema da "coleirina" como um alvo de novos medicamentos contra o vírus da Aids.

"Eles mostraram que uma forma sintética dela seria mais eficaz contra o HIV, mas seria complicado induzir uma alteração da proteína dentro da célula. Por outro lado, inibir a Vpu, que permite ao vírus escapar, seria um caminho", afirma.

Ele chama a atenção para outro ponto importante: a "coleirina" age sobre o envelope do vírus, que é produzido com material da própria célula. "É como uma barraca de praia que o vírus compra e leva." Como é mais difícil para o HIV modificar o material que vem da célula com mutações, a chance de resistência a drogas baseadas nesse conceito seria menor.

Curiosidade: ovos de aranha podem ser usados como antibióticos

Substâncias poderão ser usadas no futuro para tratar doenças como sapinho e candidíase


Aranha-armadeira: seus ovos contêm moléculas antimicrobianas (foto: J.P. Burini).


Doenças como sapinho e candidíase, causadas pelo fungo Candida albicans, poderão, no futuro, ter tratamento mais eficaz, graças a um novo tipo de antibiótico descoberto em ovos da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer). Os méritos cabem ao estudante paulista Ivan Lavander Ferreira, de 18 anos. A descoberta lhe valeu um prêmio na maior feira escolar de ciências do mundo, realizada em maio passado nos Estados Unidos.
Tudo começou em casa, onde Ferreira criava opiliões (parentes inofensivos das aranhas). "Notei que, por alguma razão, os ovos desses aracnídeos não apodreciam quando deixados ao ar livre." O estudante supôs então que deveria haver alguma substância que os protegia de fungos e bactérias. Inquieto, o garoto do terceiro ano do ensino médio bateu à porta do Instituto Butantan (SP), onde conheceu o biólogo Pedro Ismael da Silva Junior. O veterano sugeriu ao novato que deixasse os opiliões de lado e prosseguisse a pesquisa com aranhas-armadeiras. “Foi o que fiz.” 
Durante quase um ano, Ferreira frequentou o Laboratório de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantan, para estudar os ovos da aranha, que também não se degradam ao ar livre. "Conseguimos isolar quatro moléculas: duas lisozimas [que agem contra fungos e bactérias] e dois peptídeos [substâncias de baixo peso molecular que podem atuar mais rapidamente que os antibióticos atuais]", contou o jovem pesquisador. Estudando essas moléculas, ele descobriu um novo modo de ação contra a Candida albicans e também contra a bactéria Microccocus luteus, não patogênica. 
Por um processo natural, os micróbios com que convivemos estão cada vez mais resistentes aos antibióticos convencionais. "Por isso é importante estudarmos essas novas moléculas; um dia elas poderão se tornar antibióticos mais eficientes no tratamento de doenças infecciosas", explica o estudante. 

O próximo passo de Ferreira é tentar sintetizar em laboratório as substâncias que identificou nos ovos da aranha (mas antes, claro, pretende estudar para entrar na faculdade de biologia). Para ele, não é apenas o mérito científico de seu estudo que o deixa otimista. "É importante lembrar que vivenciei uma situação rara no Brasil. Foi uma das poucas vezes que um instituto de pesquisa abriu suas portas para um estudante do ensino médio", diz. "Isso é muito comum em outros países, e espero que aconteça mais vezes por aqui também."

Fonte: Ciência Hoje

Crescimento desorganizado afeta paraíso de Darwin


Em Galápagos, espécies observadas por cientistas correm perigo.Introdução de espécies como ratos e gado ameaça os animais nativos.

Os montes de lixo malcheirosos na fronteira desse frágil arquipélago, a 965 km da costa Pacífica do Equador, cuja vida selvagem única inspirou a teoria da evolução de Darwin, são uma prova viva de que uma espécie está prosperando: o homem.
Pequenos pintassilgos cinza, descendentes dos pássaros que foram cruciais para a sua teoria, sobrevoam o aterro, que serve a uma cidade em desenvolvimento de equatorianos que se mudaram para a ilha para trabalhar na indústria do turismo local, cada vez maior.
O crescimento da população nas Galápagos, que duplicou para cerca de 30 mil na última década, tem deixado os ambientalistas horrorizados. Eles apontam evidências de que o desenvolvimento já está prejudicando o ecossistema, que fez com que os habitantes mais famosos da ilha – entre eles tartarugas gigantes e atobás de pés coloridos – evoluíssem em isolamento, antes da colonização das ilhas, há mais de um século.

O crescimento já está ameaçando tanto o meio ambiente que até mesmo o governo, que ainda estimula o crescimento do turismo, começou a tomar decisões políticas não-populares, como expulsar centenas de equatorianos pobres da província, da qual eles se consideram legalmente proprietários.

Restringindo a população, os oficiais esperam preservar as maravilhas naturais que sustentam um dos setores mais lucrativos do Equador: o turismo.

Porém, as novas medidas também estão gerando um protesto por parte dos migrantes, que afirmam sentirem-se castigados, enquanto o país continua a desfrutar de dezenas de milhões de dólares trazidos pelos turistas ao Equador, uma das nações mais pobres da América do Sul.

“Estão dizendo que uma tartaruga para um estrangeiro rico fotografar vale mais do que um cidadão equatoriano”, disse Maria Mariana de Reina Bustos, 54 anos, que veio de Ambato no Vale Andino central do Equador. Sua filha, Olga, de 22 anos, foi recentemente detida pela polícia perto da favela de La Cascada, e deportada para o continente.

Fonte: Portal G1

domingo, 1 de novembro de 2009

A "Arca de Noé" do século XXI.

Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício foi inaugurado no início de 2008 na Noruega, já no Círculo Ártico. Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU). A caixa forte fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard. O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.Será?

Japão usa tecnologia para "enterrar" gases do efeito estufa

O Japão pretende acabar com os gases de causadores do efeito estufa mediante uma controvertida tecnologia que visa a capturá-los e armazená-los nas entranhas do planeta, uma técnica que já começou a ser experimentada em uma fábrica do sul do país.

O grupo Toshiba colocou em andamento na fábrica de Mikawa o projeto piloto dessa inovadora tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS, em inglês), considerada um complemento necessário junto a energias renováveis como a eólica e a solar na luta para reduzir as emissões industriais de gases causadores do aquecimento global.

"Precisamos encontrar uma forma de equilibrar a redução das emissões de gases de efeito estufa", declarou o engenheiro Kensuke Suzuki durante uma visita à fábrica, situada 900 km a sudoeste de Tóquio.

Em setembro, a fábrica de Mikawa começou a extração de 10 t de CO2 do gás que resulta quando queima carvão para produzir eletricidade. Segundo o chamado método pós-combustão, esse gás é introduzido num contêiner que o mistura com outros líquidos solventes. E submetido a altas e baixas temperaturas, o CO2 se separa e se converte num líquido.

O passo seguinte agora - apesar de ainda não experimentado no Japão - será introduzir esse líquido numa espécie de armazém criado no subsolo para enterrá-lo longe da atmosfera.

Apesar do programa piloto da Toshiba só capturar 10% dos gases emitidos e ser preciso achar ainda a forma de armazenar o CO2, seus promotores asseguram que essa técnica conseguirá acabar com 90% dos gases poluentes.

No entanto, ainda há muitas interrogações sobre a nova tecnologia, que pouco a pouco começa a se desenvolver também no resto do mundo, com cinco projeto CCS na América do Norte, Europa e Norte da África.

Alguns grupos ecológicos e geólogos dizem ter medo que as sacas em que os gases serão enterrados possam voltar à superfície ou causar terremotos. Também temem que a tecnologia CCS incentive o uso de combustíveis fósseis num momento em que se está tentando encontrar formas de energia menos poluentes.

Além disso, há a questão do custo, pois uma fábrica de tecnologia CCS consome até 40% a mais de energia e seu gasto é 60% superior ao de uma instalação normal, segundo os especialistas.

No entanto, o Japão tem a intenção de continuar promovendo projetos CCS e já tem previsto pelo menos mais 20 fábrica até 2010 e mais de 3.000 até 2050.

Mas será no exterior onde as empresas japonesas tentarão implantar essas nova tecnologia, pois em seu próprio território as coisas se complicam pelo fato de ser um dos países com maior atividade sísmica em todo o mundo.

Fonte: AFP

Uma molécula de Motivação: Dopamina excelente em sua tarefa





Se você já teve um problema com roedores e acorda para descobrir o que ratos tinham mastigado e se depara com três pacotes de macarrão lamen, e mesmo que a embalagem do fermento de padeiro, irá apreciar o quão bizarro é a tensão do rato de laboratório que carece de toda a motivação para comer.
O rato é fisicamente capaz de comer. Ela ainda gosta do sabor dos alimentos. Ponha um croquete em sua boca, e ele irá mastigar e engolir, o tempo todo torcendo o nariz na satisfação.

No entanto, se deixar por conta própria, o rato não irá despertar-se para o jantar. O simples pensamento de andar em toda a gaiola e elevação de aglomerados de alimentos da bacia, preenche com apatia esmagadora. Qual é o ponto, realmente, de tudo isso a ingestão e excreção? Por que se preocupar? Os dias passam, o rato não come, ele quase não se move, e dentro de algumas semanas, ele tem fome até morrer.
Por trás do caso fatal do roedor, o tédio é um grave déficit de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização no cérebro. Tem se ouvido falar muito da Dopamina. Ela se tornou o neurotransmissor da moda; assim como a Serotonina.

As pessoas falam de começar sua corrida de dopamina: "o chocolate, música, o mercado acionário, o zumbido BlackBerry- qualquer coisa que dê uma emoção pequena e agradável. Drogas que causam dependência química, como a cocaína, metanfetaminas, álcool e nicotina e crack são conhecidos por estimularem os circuitos do cérebro. A dopamina,é um estimulante, e tem se tornado cada vez mais populares como o Ritalin e Adderall.
No imaginário comum, a dopamina está relacionada com as recompensas, com bem-estar, e o desejo de se sentir bem novamente, e se nós não tomarmos cuidado,seremos enganchados, e nos tornaremos escravos das "linhas de cruzeiro do prazer" através do nosso cérebro.
No entanto, como novas pesquisas sobre a dopamina, camundongos deficientes e outros estudos revelam, a imagem de dopamina como nosso Baco pouco no cérebro é enganosa, como foi o anterior caricatura de serotonina como um rosto neural feliz.
Na visão emergente, discutida em parte na sociedade para a neurociência reunião na semana passada em Chicago, a dopamina é menos eficiente sobre o prazer e recompensa do que sobre a movimentação e motivação, capacidade de descobrir o que se tem que fazer para sobreviver e, em seguida, fazê-lo. "Quando nós não conseguimos respirar, e estmos ofegando por ar,chamaríamos de agradável?", Disse Nora D. Volkow, pesquisador da dopamina e diretor do National Institute on Drug Abuse. "Ou quando nós estamos com tanta fome que poderíamos comer alguma coisa nojenta. Isso seria prazeroso?
A Dopamina participa de "uma movimentação intensa para nos tirar de um estado de privação e manter-nos vivos".
A dopamina é como um dispositivo do cérebro que filtra a relevância, de se manter "carregado". "Não podemos prestar atenção a tudo, mas queremos ser adeptos de um organismo capazes de reconhecer as coisas que são novas", diz Volkow. "Nós podemos não notar uma mosca na sala, mas se essa mosca for fluorescente, com a liberação da dopamina, seria fogo."
Fonte: The New York Times
Sou completamente contra drogas!!! contudo, acho que música pode nos causar uma tremenda sensação de prazer, por isso Baixe grátis o cd internacional da novela Viver a Vida, e divirta-se!