Segundo estudo apresentado nesta segunda-feira (26/10/09), a Floresta Amazônica pode estar absorvendo menos carbono do que se acreditava. Segundo o pesquisador Júlio Tota, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Inpa, e do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), a absorção acontece em escala bem menor do que acreditava a comunidade internacional.
As constatações foram defendidas pelo pesquisador em sua tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente. Ele comparou o monitoramento das trocas gasosas entre a biosfera e a atmosfera na região amazônica feitas por duas torres do Programa LBA, com um trabalho paralelo de monitoramento, desenvolvido por ele durante seis anos.
Tota instalou equipamentos complementares ao redor das torres, que ficam em dois pontos distintos da floresta, uma em Santarém (PA), e outra em Manaus. Segundo dados da assessoria de comunicação, as torres medem os fluxos verticais de vapor de água, energia e gás carbônico. O equipamento do pesquisador monitora também o escoamento vertical.
De acordo com o pesquisador, sua metodologia minimiza incertezas, ao avaliar o fluxo horizontal, principalmente em locais com declives e vales, como na região de Manaus.
“A simples existência deste novo processo levam a ser questionáveis as estimativas de grande absorção de gás carbônico reportadas por estudos já realizados na Amazônia sobre as trocas de gás carbônico entre a biosfera e a atmosfera”, afirmou Tota.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Estudo revela que Floresta Amazônica pode estar absorvendo menos carbono
Postado por Rejane Cardoso às 08:14
Marcadores: ecologia meio ambiente, emissão de CO2
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