Um estudo preliminar sobre as mortes por causa da gripe suína na Argentina mostrou que as pessoas saudáveis que contraíram o vírus morreram em período de tempo mais curto que os pacientes que apresentavam doenças preexistentes, informou neste domingo a imprensa local.
A pesquisa foi realizada pelo Ministério da Saúde da Argentina e especialistas de seis sociedades científicas, com metade das 585 mortes contabilizadas oficialmente no país por causa do vírus A (H1N1).
O estudo determinou que as pessoas sem outras doenças prévias morreram em prazos mais curtos, de até dois dias, a respeito dos que já apresentavam alguma outra doença antes de contrair o vírus da gripe A.
Segundo a epidemiologista Ana María Balanzat, da Direção de Epidemiologia do Ministério da Saúde, não está claro a que se deve esta diferença, se é por algum comportamento desconhecido do A (H1N1) ou a que as pessoas com doenças crônicas estão mais atentas à saúde e vão antes aos centros médicos.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal Perfil, de Buenos Aires, Balanzat destacou também que o estudo revelou que a gripe A atingiu em alta proporção crianças de até 9 anos e adultos de entre 50 e 59 anos, "o que não aconteceu em nenhum lugar do mundo até agora".
Além disso, Balanzat disse que foi detectado um "excessivo" uso de corticoides em 74% dos casos, "muito superior aos outros países".
EFE
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