Um total de 193 países e um desafio: deter o aquecimento global. Começa hoje na cidade de Copenhague a COP-15.
Existe otimismo. Mas também há receio de que um acordo global não seja assinado. Não dá para dizer que esse é um encontro mundial sem precedentes.
Tivemos outros dois: a ECO-92, no Rio de Janeiro, e a reunião de Kyoto, no Japão, em 1997. No primeiro encontro, os líderes admitiram que precisariam agir. No segundo, estabeleceram metas de redução de emissão de gases que causam o efeito estufa. Mas os maiores poluidores, Estados Unidos e China, não assinaram o protocolo.
De lá para cá, mais de uma década de cobranças, discussões, acusações. O Brasil não era obrigado, mas resolveu levar metas de redução de emissões de gases poluentes.
Polêmicas a parte, o fato é que a maioria dos cientistas está convencida de que não é hora de empurra-empurra. O importante é definir o que podemos fazer para mudar essa situação. Copenhague, capital da Dinamarca, é o centro dessas discussões nos próximos dias.
Copenhague, capital da ecologia: São 193 países, 15 mil representantes, entre políticos, ecologistas, ambientalistas, cientistas, mais de cinco mil jornalistas. No campo diplomático, o maior evento da Terra tem a missão de estipular as novas metas de emissão dos gases que provocam efeito estufa.
Não é fácil, nem barato. Na reunião também serão discutidas propostas de ajuda financeira para promover o crescimento econômico dos países pobres e em desenvolvimento. Países que precisam ter eficiência energética e usar tecnologias menos poluentes.
Outro assunto em pauta, um velho assunto, é o desmatamento das florestas nativas. E o Brasil tem papel importante.
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