Grã-Bretanha iniciou o maior estudo já feito em relação a diabetes tipo 2: A "exploração de profundidade sem precedentes" deve custar cerca de 15 milhões de libras (mais de 41 milhões de reais) e consiste na leitura completa do DNA de 3.000 pessoas - dez vezes mais do que os genomas sequenciados até agora.
O objetivo é encontrar novas formas de diagnóstico e tratamentos mais eficientes e até uma maneira de prevenir a doença, segundo reportagem publicada no jornal The Times. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sofram de diabetes na Grã-Bretanha.
O estudo investiga a influência das condições do DNA, tais como doenças cardíacas, derrames e câncer. "Estamos caminhando para uma nova fase da pesquisa genômica. Seremos capazes de apontar muito mais efeitos genéticos da doença, compreender a biologia de forma mais completa e dar à indústria farmacêutica novos alvos para medicamentos", disse Mark McCarthy, professor de Diabetes da Universidade de Oxford, que está conduzindo os trabalhos.
Para que isso seja possível, genomas de pessoas saudáveis (1.500 voluntários) são comparados aos de pacientes com diabetes tipo 2 (a outra metade do grupo). Uma primeira análise já encontrou centenas de variações entre ambos. O trabalho deverá ser concluído em meados de 2011.
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