Cientistas descobrem como os antepassados de ambos conseguiram sobreviver à extinção
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Cientistas estudaram os padrões de fluxo do ar e da água nos pulmões dos crocodilos |
Este método de respiração pode ter permitido aos antepassados destes animais serem mais resistentes e dominarem a Terra depois da extinção massiva ocorrida há 251 milhões de anos.
Depois da extinção que provocou a morte de 70 por cento da vida terrestre e 96 por cento da marinha, estes répteis – arcossauros – foram os animais que dominaram o planeta. Terá sido uma forte actividade vulcânica ou o impacto de um grande asteróide que provocou a catástrofe.
O nível de oxigénio no ar era de 12 por cento e só quem possuísse determinadas características conseguiria sobreviver. Foi o caso dos arcossauros, que mais tarde se dividiram em dois ramos: os Crurotarsi, que incluem os arcossauros próximos dos crocodilos e Ornithodira, que incluem os pterossauros, mais próximos das aves.
Kent Sanders, Universidade de Utah |
A equipa composta por C. G. Farmer e Kent Sanders estudou os padrões de fluxo do ar e da água nos pulmões dos crocodilos americanos. Os resultados provam que este é unidireccional e muito semelhante ao das aves. Ainda assim, não se percebe ainda como os crocodilos controlam este tipo de respiração sem os sacos de ar que os pássaros têm nos pulmões.
Este sistema permite aos pássaros percorrer grandes distâncias e também ajudou os antepassados dos crocodilos a sobreviver à extinção. Percebe-se agora porque com menos oxigénio os arcossauros foram capazes de sobreviver.
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