A dificuldade do diagnóstico é pela falta de sintomas claros. Os médicos alertam para necessidade da medição da pressão pelo menos uma vez ao ano na população adulta.
O coração humano bombeia em média quatro litros de sangue por minuto. É como se ele tivesse uma porta de entrada e saída. As artérias levam sangue para fora do coração e as veias trazem de volta. A pressão está no movimento de contrair e relaxar.
Quando essa pressão aumenta acima do limite o indivíduo é hipertenso. A pressão ideal é de 12.8. Acima de quatorze por nove está diagnosticada a pressão alta.
“Esse aumento da pressão vai lesando o aparelho do vaso de tal maneira que vai facilitando o aparecimento da placa de gordura na parede da artéria”, explica Otávio Rizzi Coelho, cardiologista da Unicamp.
Cerca de 300 mil brasileiros morrem, por ano, de doenças cardiovasculares como derrame e infarto. A hipertensão se tornou uma das principais causas devido ao diagnóstico difícil, pois, na maioria das vezes, não apresenta sintomas.
“Ela passa silenciosa durante muitos anos e nós só vamos descobrir a pressão alta quando temos infarto, derrame ou insuficiência renal”, completa o cardiologista.
A hipertensão não tem uma causa definida. A ciência sabe que ela pode ser genética ou desencadeada por hábitos prejudiciais à saúde como: excesso de álcool, fumo, obesidade, falta de atividade física e má alimentação.
Os médicos apontam outro vilão para o surgimento da doença: o excesso de sal na comida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão o consumo diário ideal é de apenas seis gramas por dia, o que equivale a uma colher de chá, mas a média brasileira é o dobro disso e a saúde cobra pelo exagero.
A pressão alta atinge pessoas cada vez mais jovens. Daniel Abdala Ramalho, jornalista, tem 22 anos e já convive com o problema. Faz o controle com remédios e alimentação mais saudável. “Evito muito o sal, gordura e de manhã não exagero na manteiga, um pão mais light. A minha vida melhorou muito depois que tive essa reeducação”.
Fonte: Jornal hoje
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Pressão alta atinge um em cada três brasileiros
Postado por Rejane Cardoso às 11:11
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