Doença mata um milhão de pessoas e infecta 250 milhões por ano
O paludismo, que infecta anualmente 250 milhões de pessoas, tem origem nos gorilas, uma descoberta publicada na Nature e que poderá permitir lutar melhor contra a doença.
O estudo incide sobre o parasita Plasmodium falciparum, a espécie "mais mortal, virulenta e frequente" entre as cinco identificadas nos humanos, explicou um dos co-autores da investigação, Eric Delaporte, do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento, com sede em Marselha, França.
A equipe de cientistas, coordenada por Beatrice Hahn, da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, analisou perto de três mil amostras de fezes de símios, recolhidas em 57 sítios da África Central, e concluiu que o parasita estendeu-se largamente, em 32 a 48 por cento das situações, aos gorilas do Oeste africano (Camarões, Gabão...) e a chimpanzés.
O paludismo mata anualmente um milhão de pessoas, 90 por cento das quais na África Subsariana e na maioria crianças.
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