sábado, 3 de outubro de 2009

Estudo sugere que todos os humanos 'são mutantes'


Cada humano carrega pelo menos 100 mutações genéticas

Um estudo britânico e chinês sugere que cada ser humano possui pelo menos 100 mutações genéticas no DNA.

Nos últimos 70 anos, vários cientistas vêm tentando chegar a uma estimativa precisa sobre a taxa de mutação nos humanos.

A pesquisa recente, publicada na edição desta semana da revista científica Current Biology, conseguiu chegar a um número considerado confiável graças às novas tecnologias de sequenciamento genético.

Os cientistas aplicaram a tecnologia ao estudo dos cromossomos “Y” de dois homens chineses. Os pesquisadores sabiam que os dois eram parentes distantes e partilhavam de um antepassado comum que nascera em 1805.

Ao analisar as diferenças genéticas entre os dois homens e o tamanho do genoma humano, os cientistas concluíram que as novas mutações genéticas podem chegar a 100 e 200 por pessoa.

As novas mutações podem, ocasionalmente, levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o câncer.

Os cientistas esperam que as descobertas e as novas estimativas sobre as mutações possam abrir caminho para tratamentos que auxiliem na redução do aparecimento das mutações e que possam contribuir para um melhor entendimento sobre a evolução humana.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Saliva de carrapato-estrela remove tumores de camundongos

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Butantan mostrou que após 42 dias, tumores de camundongos tiveram reversão completa devido ao tratamento feito com saliva do carrapato-estrela, conhecido científicamente como (Amblyomma cajennense). O tratamento já dura seis anos e os pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estudam a fabricação de uma droga que possa ser usada nos tratamentos de câncer e no desenvolvimento de anticoagulantes.
Oficialmente se conhece apenas os efeitos nocivos do aracnídeo, como a febre maculosa (doença transmitida pela picada do carrapato-estrela). A pesquisa, que ainda não foi publicada, teve destaque no 22º Congresso Internacional da Sociedade de Trombose e Hemostasia, ocorrido em Boston (EUA).

De acordo com a coordenadora do estudo, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, imaginava-se que a saliva do carrapato continha alguma substância que inibisse a coagulação, isso porque o hematófago necessita do sangue fluindo para alimentar-se. A partir dessa suspeita, foi analisada a sequência de genes da glândula salivar do carrapato.
O resultado foi que a proteína encontrada na saliva poderia ser produzida em laboratório. Um pedaço do DNA analisado foi inserido em bactérias Escherichia coli, as quais passaram a secretar a mesma proteína. Mais tarde, os testes nos camundongos que receberam a proteína tiveram seus tumores revertidos por completo.

Tsunami: Terremotos em Samoa e Sumatra e sua relação com o anel de fogo do Pacífico


HONG KONG, China — O terremoto e a tsunami em Samoa, e o terremoto na ilha indonésia de Sumatra não tiveram relação, apesar de terem sido registrados no Anel de Fogo do Pacífico, onde o choque entre as placas continentais provoca uma forte atividade sísmica, segundo especialistas.

"Aconteceram a 10.000 quilômetros de distância", declarou à AFP Bill Fry, sismólogo no centro GNS Science na Nova Zelândia.

"Existem casos onde os terremotos se aproximam no tempo e espaço, pois um dos tremores repercute sobre outro setor da falha, mas a esta distância é impossível", disse.

O "anel de fogo do Pacífico", à margem do maior oceano do planeta, concentra algumas das mais importantes zonas de subducção do mundo.

Na região as placas tectônicas se encaixam a grande velocidade geológica (vários centímetros por ano) sob outras placas, acumulando enormes tensões que mais cedo ou mais tarde são liberadas.

"Não há relação conhecida entre os dois terremotos", destacou o professor Gary Gibson do Centro de Pesquisas em Sismologia de Melbourne.

"O que acontece é perfeitamente normal. Geralmente, os terremotos parecem chegar em série, mas não é mais que uma impressão".

Anel de Fogo do Pacífico


Cerca de 90% de toda a actividade vulcânica ocorre nos oceanos e concentra-se, maioritariamente, no Pacífico.

Ao longo das fronteiras das placas tectónicas em que este assenta, existe uma intensa actividade geológica de origem vulcânica e sísmica.
Longas cadeias de vulcões estendem-se à volta do Pacífico, formando um anel - o Sistema Circum-Pacífico ou Anel de Fogo do Pacífico.

Este sistema é caracterizado, também, por sismos resultantes da deslocação das placas. Alguns dos vulcões e sismos com efeitos mais catastróficos, ocorrem nesta zona do planeta. A intensa actividade sísmica aqui verificada é responsável pelos famosos tsunamis ou maremotos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Os desafios de um habitat sustentável: Novo projeto da NASA para habitat lunar.

Por Rejane Cardoso

O grande desafio do nosso tempo é criar comunidades sustentáveis em um planeta habitável com vantágens para a economia contemporânea. A falta de equilíbrio entre o homem, a natureza e a economia ultrapassou os limites. Após um longo período onde a resiliência foi posta à prova, ininterruptamente, aceleramos o rompimento do equilíbrio, até então existente, ao que se chama break point, com consequencias irreversíveis para o ecossistema.

Segundo um estudo feito pela ONU irão ocorrer mudanças climáticas no planeta nos próximos 100 anos e que são muito preocupantes.

Se vê muito falar em proteção das matas, dos rios e diminuição da poluição, mas na prática ocorre ao contrário. As matas estão sendo destruidas em rítimo galopante, a poluição dos rios e do ar continuam acelerados e, apesar de divulgações constantes sobre a fiscalização, parece que não esta adiantando também. Estamos em um mundo que caminha para o caos e quem vai pagar por isso serão os próprios homens que não tomam providências enérgicas e proibem de vez o corte das matas e punem de verdade tantas indústrias que poluem rios e águas e pior, tem certeza que nada irá acontecer.

O IPCC diz que as temperaturas têm grande chance de aumentar de 1,8ºC a 4ºC até 2060. Mas há também a possibilidade de que essa variação seja de 1,1ºC a 6,4ºC.

Os mapas acima mostram como três cenários de variações de temperatura podem afetar diferentes partes do planeta.

De acordo com a necessidade de preservação da espécie humana, o homem busca novas alternativas de habitação. A lua é a mais nova perspectiva de habit sustentável para o homem no futuro.

O projeto, escolhido pela Nasa (agência espacial americana) para que as missões possam ficar seis meses no ambiente lunar, foi do Argentino Pablo De Leon. O habitáculo lunar terá "um esqueleto metálico" que permitirá dividi-lo em diversas partes, "para diversas funções, e que concederão privacidade", afirmou De León,

"A intenção final do novo projeto lunar da Nasa é, na realidade, chegar a Marte", disse.

A viagem a Marte "durará cerca de um ano, portanto, é importante ter tudo testado, caso haja alguma emergência", acrescentou.

Para prevenir os danos à saúde causados pela forte radiação solar recebida na Lua, o habitáculo será coberto com poeira lunar, como isolante, disse De León.

"Como a Lua fica relativamente perto da Terra, o projeto permitirá colocar em prova todos os sistemas que depois serão usados na expedição tripulada a Marte", afirmou.



Queda de suposto meteorito causa explosão na Argentina


Moradores disseram ter visto uma bola de fogo cruzando o horizonte e causando um estrondo ao cair
28 de setembro de 2009
Foto: Diário Los Andes/Reprodução

Um suposto meteorito surpreendeu os moradores do pequeno povoado de Santa Isabel, na província de La Pampa, Argentina, após causar uma explosão e iluminar o céu no final da tarde deste domingo. O impacto foi tão grande que também foi sentido em General Alvear, na província de Mendoza, a 40 km de Santa Isabel. As informações são do jornal argentino Clarín.

Roberto Trigues, chefe da Defesa Civil de General Alvear, disse ao diário MDZ que a explosão "poderia se tratar de um meteorito". Segundo ele, análises de rádio determinaram que o ponto de impacto está dentro do triângulo formado pelas localidades de Punta del Agua, Agua Escondida e Cochi-co, uma zona desabitada de 300 mil hectares.

Moradores afirmaram ter visto um objeto cair do céu. "Era dia e se via, no horizonte, uma bola de fogo como se fosse um refletor, caindo. Antes de chegar ao solo, vimos uma explosão que formou nuvens. Algo mais continuou caindo e, em poucos segundos, só se via fumaça", disse José Luis Cuadrado ao Diário Textual, de La Pampa. No início, algumas pessoas chegaram a pensar que fosse um terremoto, mas logo se descartou a possibilidade.

As autoridades não se preocuparam com o risco de incêndio porque nevou o dia inteiro na região, além de haver muita umidade. Também não há registros de feridos.

Meteoritos
Os meteoritos, chamados incialmente de meteoroides até penetrarem a atmosfera terrestre, são formados por fragmentos de asteroides, cometas ou restos de planetas em desintegração. Estas rochas espaciais podem variar de comprimento, tendo quilômetros de diâmetro ou apenas o tamanho de uma partícula de poeira.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Aquecimento Global: Temperatura da Terra pode subir 4ºC em 50 anos, diz estudo

Satélite mostra redução no gelo entre o inverno de 2005 (à esquerda) e 2008. A área em branco representa camadas de gelo de 4 a 5 m de espessura, enquanto o azul escuro indica de 0 a 1 m.
09 de julho de 2009
Foto: Nasa/Divulgação

Um relatório do principal centro de pesquisas sobre mudanças climáticas da Grã-Bretanha alertou nesta segunda-feira para um aumento de 4º C na temperatura do planeta em apenas 50 anos caso as emissões de carbono não sejam reduzidas em breve.

O estudo do Centro Hadley, financiado pelo governo britânico, constitui o alerta mais grave já divulgado sobre o aquecimento global desde que o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), órgão científico da ONU, estimou em 2007 que a temperatura do planeta pode subir entre 1,8ºC e 4ºC até o fim deste século.

Utilizando novos dados a partir de análises sobre o ciclo do carbono e de observações atualizadas de emissões de países emergentes, como China e Índia, as conclusões não apenas reforçam a possibilidade do pior cenário do IPCC como reduzem pela metade o tempo disponível para ação.

Segundo o Centro Hadley, em um cenário de altas emissões, o derretimento de neve e gelo no Ártico poderia elevar a absorção de raios solares e elevar a temperatura ártica em até 15,2 ºC. Secas atingiriam severamente o oeste e sul da África, afetando a disponibilidade de água, segurança alimentar e saúde da população.

O estudo diz que "todos os modelos" indicam reduções na precipitação de chuvas também na América Central, no Mediterrâneo e partes da costa australiana. Em outras áreas, o aumento da temperatura em 50 anos poderia ser de 7º C, disse o estudo.

Já o padrão das chuvas seria severamente afetado na Índia - onde o nível de precipitações poderia aumentar 20% ou até mais, piorando o risco de enchentes.

Não bastasse o cenário consideravelmente pior do que os cientistas pensavam, o estudo alerta ainda que, em um cenário de emissões altas, a previsão de aumento de 4º C podem ser "adiantada em 10 anos, ou até 20 anos em casos extremos".

Entretanto, concedem os cientistas, ainda há tempo de evitar o pior cenário se as emissões de carbono começarem a baixar de nível dentro da próxima década.

Ação
O estudo está sendo apresentado em uma conferência sobre a mudança climática na cidade inglesa de Oxford, e sai a público no mesmo dia em que delegados de 190 países se reúnem em Bangcoc, na Tailândia, para uma nova rodada de negociações antes da reunião da ONU em Copenhague, na qual espera-se um novo acordo de emissões de carbono em substituição ao Protocolo de Kyoto, vigente até 2012.

Líderes mundiais têm reiterado a necessidade de limitar a elevação da temperatura global nas próximas décadas em 2º C. Mas, como aponta o analista de ambiente da BBC Roger Harrabin, a questão tem esbarrado nos recursos que serão necessários para "limpar" a matriz energética global.

Um dos pontos fundamentais, diz o especialista, é que países em desenvolvimento querem ajuda para arcar com os custos de tal empreitada. O premiê britânico, Gordon Brown, tem falado em uma cifra de US$ 100 bilhões para conter o aquecimento global através do combate à pobreza. A União Europeia tem concordado.

No entanto, o presidente americano, Barack Obama, que preside a nação que mais polui em termos per capita, tem encontrado dificuldades para aprovar leis de controle de emissões no Congresso americano, ainda que reafirme a "determinação" dos seu país para agir e assumir suas "responsabilidades" em relação ao aquecimento global.

Na semana passada, a China anunciou que vai redobrar os investimentos em eficiência energética para reduzir as suas emissões de CO2 em uma "margem notável" - porém ainda não precisada - até 2020.

Tanto a China como os EUA repondem por cerca de 20% das emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de carvão, gás natural e petróleo. A União Europeia produz 14% do total, seguida por China e Rússia, cada qual com 5%.

domingo, 27 de setembro de 2009

Sobreposição de fetos. Medicina, Ginecologia




A americana Julia Grovenburg, de Fort Smith, no Estado de Arkansas, está grávida de duas crianças geradas, aparentemente, em ocasiões diferentes, segundo informações da imprensa americana.

Julia, de 31 anos, descobriu que estava grávida e foi fazer uma ultrassonografia de rotina, na 11ª semana, quando descobriu que havia outra bolsa gestacional em seu útero, com um feto duas semanas e meia mais novo.

Segundo ela contou à imprensa americana, o susto foi tão grande que ela começou a se sentir mal. "Passamos três anos tentando engravidar, e nada. Não quisemos tomar remédios para fertilidade, porque não queríamos gêmeos. Deus acabou rindo por último", disse Julia Grovenburg ao jornal New York Daily News.

Segundo os médicos, esse provavelmente é um caso de superfetação, quando a mulher concebe novamente, já estando grávida. Aparentemente, os casos são tão raros que não há quase literatura sobre o assunto na medicina.

Os médicos disseram que, como a mãe não fez exame do líquido amniótico, só será possível confirmar a hipótese quando os bebês nascerem e for possível realizar exames de cromossomos e metabolismo neles.

Biologicamente, a data prevista para o nascimento dos bebês é diferente, e a mais velha - uma menina - deveria nascer no fim de 2009 enquanto que seu irmão mais novo nasceria no início de 2010.

Os médicos afirmam que, se o intervalo entre as concepções fosse muito grande, poderia acarretar problemas para a criança mais nova, que nasceria prematura, mas neste caso, a diferença de apenas duas semanas e meia não deve ter grandes consequências.