sábado, 13 de fevereiro de 2010

Projeto Reciclagem Digital


O reciclagem digital é um projeto surgido no ano de 2008, agora com um ano de existência, que nasceu da iniciativa de minimizar os riscos ambientais causados pelo lixo eletrônico, uma vez que a quantidade de lixo eletrônico produzido hoje no mundo é muito grande. Com isso, pensou-se na maneira mais viável de aproveitar esse lixo e transformá-lo em um produto que beneficiasse a toda a sociedade. Assim surgiu o Projeto Reciclagem Digital, ou simplesmente RD, como é chamado por seu corpo de voluntários.
Os trabalhos realizados pelo Reciclagem Digital são inteiramente gratuitos e destinados a ajudar entidades filantrópicas através da coleta, reciclagem e reaproveitamento o lixo proveniente da Informática, ministrar cursos para a população carente; gerar uma consciência ecológica de combate a degradação ambiental e preservação da natureza através de ações e serviços favoráveis ao meio ambiente; oferecer cursos gratuitos de informática, eletrônica, robótica; promover a sensibilização ambiental e afins, presencialmente e em ambiente virtual; reciclar os conhecimentos que envolvam os procedimentos atualmente adotados para o lixo tecnológico; denunciar abusos contra o meio ambiente; orientar os pontos de coleta do lixo; estimular o artesanato voltado a reciclagem; fazer parcerias com profissionais da área tecnológica interessados em atuar voluntariamente; promover campanhas educativas e palestras de caráter ambiental. Um dos grandes objetivos do Reciclagem Digital é tornar-se uma associação, para que esta possa vir a beneficiar a população, principalmente a carente, da cidade de Feira de Santana e cidades circunvizinhas.

Ecologia O ciclo do Lixo Eletrônico - visão geral

Nos últimos anos, cada vez mais pessoas têm se ocupado de questões relacionadas ao que este blog chama de lixo eletrônico. Quem acompanha o blog já conseguiu perceber que a situação é realmente crítica: com a aceleração da produção e do consumo de eletrônicos, o volume desse tipo de descarte cresce exponencialmente, deixando o planeta sem espaço para armazenamento e ainda menos capacidade de reciclagem. A julgar pela maneira como as coisas são hoje, as alternativas para resolver esse tipo de problema são insuficientes. Precisamos mudar.

Uma visão ampla sobre o assunto ajuda a identificar uma série de elementos que podem ser ajustados para chegar a uma situação mais próxima da sustentabilidade, e que vão muito além do mero gerenciamento de descartes. Este post é o primeiro de uma série que pretende juntar algumas idéias que eu e outras pessoas fomos aprendendo e desenvolvendo ao longo da evolução da rede MetaReciclagem nos últimos anos, para colaborar com o debate público e ir além do diagnóstico, propondo algumas ações. De maneira alguma pretendo esgotar o tema: quem tiver outras idéias, sinta-se à vontade para enviar comentários, ou usar o formulário de contato para mandar idéias, textos e qualquer outra colaboração. Com certeza, muito do que vou escrever não é novidade. Quem quiser, mande também sugestões de referência, bibliografia e outros recursos. O que nos interessa é o diálogo.

Pessoalmente, eu acho que muitas vezes falta uma visão sistêmica: pesquisadores de diferentes áreas ficam tentando resolver problemas específicos de maneira isolada, sem pensar nas outras etapas do ciclo. Para facilitar, e inspirado pelo vídeo A História das Coisas, de Annie Leonard, quero propor uma tentativa de mapear o ciclo completo dos eletrônicos e indicar ações específicas nas diferentes partes. Esse mapeamento vai incorrer em algum idealismo, dar uma importância desproporcional para ações críticas que por enquanto são praticamente inexistentes. Também vai cair em algum reducionismo didático. Por exemplo, produção e consumo são muito mais um campo de influências mútuas do que uma seqüência direta. Mas vamos tentar uma primeira enumeração:
  1. Produção
  2. Consumo
  3. Descarte
  4. Reuso
  5. Reciclagem

Ciclo do lixo eletronico

É claro que faltam muitos elementos nesse quadro, que pode ser interpretado até como uma releitura da clássica forma "reduzir, reutilizar, reciclar", mas peço que acompanhem os próximos posts para entender melhor o que estou propondo. Eu ia publicar tudo agora, mas o post ia ficar longo demais... aguardem!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Estrelas jovens cintilam na nebulosa Carina, um berçário de estrelas a 7,5 mil anos-luz da Terra, em uma das primeiras imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble depois de ter sido reformado no primeiro semestre de 2009. O Hubble agora pode espreitar com nitidez ainda maior cantos obscuros do universo - como esta coluna de poeira e gás - em busca de pistas sobre a origem de galáxias, estrelas e planetas.


Foto de NASA/ESA/HUBBLE SM4 ERO TEAM
Hubble renovado

Estrelas jovens na nebulosa Carina, um berçário de estrelas a 7,5 mil anos-luz da Terra, em uma das primeiras imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble.


Estrelas jovens cintilam na nebulosa Carina, um berçário de estrelas a 7,5 mil anos-luz da Terra, em uma das primeiras imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble depois de ter sido reformado no primeiro semestre de 2009. O Hubble agora pode espreitar com nitidez ainda maior cantos obscuros do universo - como esta coluna de poeira e gás - em busca de pistas sobre a origem de galáxias, estrelas e planetas.

Visões do além

Em maio de 2009, os astronautas completaram aquela que provavelmente foi a última reforma do Hubble. A equipe, que incluía o veterano John Grunsfeld (acima, à esquerda) fez reparos nos sistemas de energia e controle, instalou uma câmera e um espectógrafo e consertou dois instrumentos - tudo para tornar o telescópio mais eficiente. "O melhor vai começar agora", prevê o cientista Ken Sembach, do Instituto Científico do Telescópio Espacial. "As pessoas vão ficar assombradas."
As imagens já captadas pelo novo Hubble, que vai completar 20 anos em abril, mostram galáxias em disparada, explosões de estrelas e estranhas nebulosas, provenientes de regiões do universo ainda mais remotas. O Hubble vasculhou uma área escura do céu, captando radiação infravermelha durante quatro dias de modo a detectar os objetos mais débeis. As imagens revelam pontos borrados, "apenas um punhado de pixels", diz o astrofísico Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. Esses pontos, analisados por computador a fim de assegurar de que não se trata de efeitos do próprio equipamento, são imagens de objetos que estão incluídos entre os mais distantes - ou seja, entre os mais antigos - jamais avistados: pequenas galáxias globulares que emitiram radiação luminosa há 13,1 bilhões de anos. A idade do próprio universo não vai além de 13,7 bilhões de anos. "A nova câmera ampliou o horizonte em centenas de milhões de anos, aproximando-o do início de tudo", conta Illingworth. Em seus derradeiros anos, o Hubble poderá alcançar o começo do tempo.

Espartilho identifica níveis de CO2 no ar

Imagine um espartilho que aperte sua cintura de acordo com a quantidade de gás carbônico presente no ar. Bom, eu nunca imaginaria uma ideia dessas, acho que vocês também não. Mas o designer Kristin O’Friel, da Universidade de Nova York, criou a peça com pequenos sensores que se comprimem ou distendem de acordo com a quantidade de CO2 do ar. A ideia da vestimenta é mudar a percepção que as pessoas têm das mudanças ambientais, sentindo-as no próprio corpo. Aliás, a escolha do espartilho tem tudo a ver com isso. Quanto mais apertado ele estiver - devido às altas taxas de CO2 - mais difícil será de respirar.

Legal, não é?