sábado, 24 de outubro de 2009


Conforme o ano de 2012 se aproxima, místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos.

Segundo os estudiosos ouvidos pelo History Channel, no dia 21 de dezembro de 2012 o sol nascerá alinhado com o centro da Via Láctea, um acontecimento astronômico único que só se repete a cada 26 mil anos. Tal evento seria acompanhado por uma onda de violentas transformações no planeta, que poderia levar à extinção da vida na Terra ou ao início de uma nova era para a humanidade, dependendo da interpretação.

Na verdade, a tese do alinhamento galáctico não é nenhuma novidade para os fãs do apocalipse. Ele estaria previsto no calendário maia, que se encerra justamente no dia 21 de dezembro de 2012. A grande novidade apresentada pelo documentário é a suposta sincronia entre as previsões dessa civilização pré-colombiana e as profecias de Nostradamus.

O suposto documento que prova a convergência entre as previsões dos maias e do profeta francês é uma série de sete desenhos que ilustram aquele que é apresentado como o “Livro perdido de Nostradamus”. Segundo alguns pesquisadores ouvidos pelo History Channel, tais ilustrações fariam claras referências ao alinhamento galáctico previsto pelos maias.

O problema é que, como explicou a História Viva um dos entrevistados do documentário, esses desenhos provavelmente não foram feitos por Nostradamus. John Hogue, pesquisador independente das profecias do médico francês afirma que na época em que teria supostamente feito tais desenhos, Nostradamus já sofria de uma artrite aguda que o impedia até mesmo de escrever. Além disso, Hogue afirma que não há registros de que Nostradamus tenha desenhado durante sua vida. Diante de tais evidências, Hogue acredita que tais imagens sejam obra do filho de Nostradamus, César, que foi um bem-sucedido pintor de retratos.

A revelação feita por Hogue pode ser uma ducha de água fria para os amantes das profecias do fim do mundo, mas ele mesmo faz questão de esclarecer que o fato de não haver referências ao ano de 2012 na obra original de Nostradamus não diminui a importância do momento histórico em que vivemos.

Segundo ele, 2012 é uma data estritamente relacionada ao calendário maia, mas as profecias de Nostradamus mostram claramente que o planeta passa hoje por um período crucial de transformações. A única divergência de Hogue em relação aos outros pesquisadores ouvidos pelo programa é que, para ele, as grandes mudanças que já estamos vivendo fazem parte de um processo muito mais amplo que não se resume a uma data específica.

Língua detecta carbonação e acidez com mesmo receptor

Fora os sabores naturais e artificiais e os adoçantes, refrigerantes e outras bebidas gaseificadas têm um gosto gasoso marcante. É difícil descrever, mas você o sente quando pequenas bolhas de dióxido de carbono formigam na sua língua.

Cientistas costumavam acreditar que as bolhas, na verdade, causavam o gosto formigante da carbonação. Mas a ideia foi refutada por estudos em que as bebidas gaseificadas consumidas em um ambiente pressurizado, no qual as bolhas não se formam, produziram o mesmo gosto.

Assim o mistério da carbonação continuou, até agora. Em um artigo na Science, pesquisadores relatam que a carbonação é sentida na língua pelos mesmos receptores que detectam a acidez.

Jayaram Chandrashekar, da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), Charles S. Zuker, anteriormente vinculado à UCSD e agora na Universidade de Columbia, e colegas, usaram camundongos em seus estudos, implantando eletrodos em um nervo ligado às células receptoras gustativas da língua. Quando a língua era exposta a água gaseificada ou apenas CO2 gasoso, ocorria uma resposta mensurável no nervo.

Isso indicou que os receptores gustativos eram responsáveis pela reação. Mas existem receptores para cinco sabores: doce, ácido, salgado, amargo e umami (como o gosto da carne). Eles repetiram o experimento usando camundongos que haviam sido geneticamente modificados e não possuíam um tipo de receptor. Os que não tinham os receptores de acidez não reagiram à carbonação, indicando que tais receptores eram responsáveis pela resposta.

Os pesquisadores também estudaram os genes dos receptores de acidez e identificaram um, chamado Car4, que codifica uma enzima envolvida na percepção de dióxido de carbono do corpo. A enzima ajuda a converter CO2 em íons de bicarbonato e prótons livres. Segundo os pesquisadores, como o bicarbonato não estimula os receptores gustativos, os prótons são provavelmente os responsáveis.

Mas os pesquisadores observam que o dióxido de carbono não tem de fato um gosto ácido. Por isso, a percepção da carbonação pode também acabar envolvendo outros sentidos, incluindo o estímulo mecânico das bolhas de gás.

Tradução: Amy traduções
Fonte: Portal Terra

Cordão umbilical gera neurônios, afirma pesquisa da USP

Pais estão pagando caro para armazenar o sangue de dentro dos cordões umbilicais dos seus filhos, mas deveriam também armazenar o próprio cordão, que costuma ser descartado. Isso porque as células-tronco do cordão servem para formar neurônios, dizem agora cientistas brasileiros. Elas podem, um dia, servir para tratar lesões de medula ou o Parkinson.

"Células-tronco que formem tecido nervoso serão muito importantes. É o [tecido] mais difícil de repor. O ideal, então, seria guardar os dois, sangue e cordão", diz Sérgio Verjovski-Almeida, biofísico da USP e coautor do estudo, a ser publicado no periódico "Stem Cell Reviews and Reports".


Ele diz isso porque é longa a lista de aplicações na medicina que talvez surjam a partir dessas células-tronco do cordão. A mais sonhada é repor células neurais afetadas por traumatismos ou doenças ligadas ao tecido nervoso. Isso ajudaria inclusive paraplégicos ou tetraplégicos vítimas de acidentes.

Células de dentro

Os pesquisadores descobriram também que as células-tronco do sangue de dentro do cordão, por outro lado, serão boas para formar outros tipos de célula, como as dos ossos. Serviriam, portanto, para tratar outras doenças, como regenerar ossos fraturados.

Além disso, já se sabia há bastante tempo que essas células eram especialmente boas também para gerar novas células do sangue. Trata-se de sangue umbilical gerando sangue adulto, algo que acontece naturalmente, os cientistas nem precisam se esforçar. Tanto que, desde 1988, há gente recebendo, para tratar a leucemia, sangue transplantado que veio de cordões umbilicais.

Células-tronco do cordão umbilical e do sangue têm, portanto, utilizações diferentes.

Isso acontece porque as únicas células-tronco que podem se tornar qualquer tipo de célula especializada são as embrionárias. Basta pensar que um embrião, de fato, acaba virando um organismo completo.

As outras, mais "velhas", já apresentam potencial maior para se tornar um tipo específico de células -perderam parte de sua "pluripotência", ou capacidade de diferenciação.

Cientistas encontram mais distante conglomerado de galáxias já visto

O conglomerado de galáxias JKCS041 localiza-se a por volta de 10,2 bilhões de anos-luz da Terra, e bate o recorde anterior de distância da Terra em quase 1 bilhão de anos-luz.

O conglomerado foi encontrado ao se combinar dados do Observatório Chandra de Raios-X da Nasa (agência espacial americana), do telescópio óptico Very Large Telescope (VLT) --no Chile, operado pelo Observatório Europeu do Sul-- e do Digitized Sky Survey.

Sua imagem observada é referente a quando o Universo tinha cerca de um quarto da idade atual.

Conglomerados de galáxias são os maiores objetos do Universo unidos gravitacionalmente. Encontrar uma estrutura tão grande, vista em época tão antiga, pode revelar informações importantes sobre como o Universo se desenvolveu.

"Este objeto está próximo à distância limite que se esperava para um conglomerado de galáxias", disse Stefano Andreon, do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf), em Milão, Itália.

O JKCS041 foi originalmente detectado em 2006, com observações do Telescópio de Infravermelho do Reino Unido (Ukirt). A distância até ele foi determinada por meio do Ukirt, do telescópio no Havaí de parceria Canadá-França-Havaí, além do Telescópio Espacial Spitzer da Nasa.

No entanto, os cientistas não tinham certeza se era um verdadeiro conglomerado de galáxias, o que foi confirmado com os dados do Observatório Chandra.

Cientistas europeus anunciam a descoberta de 32 exoplanetas

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de 32 novos exoplanetas orbitando em estrelas distantes em 19/10/09.

O que é mais importante, segundo o jornal norte-americano "The Washington Post", é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia.

Os planetas gigantes, compostos de gases, foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), que até então eram considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.

O primeiro exoplaneta foi encontrado em 1995. Com a descoberta do ESO, a contagem total de exoplanetas sobe para 400. O planeta cuja massa é mais baixa tem por volta de cinco vezes a massa da Terra. Os astrônomos esperam, algum dia, encontrar um planeta com massa e órbita semelhantes à da Terra --circundando uma estrela de modo que haja possibilidade de encontrar água em estado líquido na sua superfície.

Os astrônomos que anunciaram a descoberta de hoje usaram um espectrográfico para estudar possíveis planetas próximos às estrelas. O instrumento mede leves mudanças causadas na luz das estrelas devido à órbita de um planeta, que não pode ser observado diretamente.

Segundo o astrônomo Stephane Udry, da Universidade de Gênova, um novo instrumento está em desenvolvimento. Conhecido como Espectrográfico para Exoplanetas Rochosos e Observações Espectroscópicas Estáveis Echelle (Espresso, na sigla em inglês), "deve possibilitar a detecção de gêmeas da Terra em todos os tipos de estrelas solares, dentro de cinco ou dez anos".

"Pessoalmente, estou convencido de que planetas estão em todos os lugares", disse Udry.

Perda de DNA faz célula se "especializar", mostra pesquisa da UFRJ

Ninguém imaginaria que arrancar pedaços substanciais do DNA das células pudesse ser importante para a correta estruturação do cérebro. A degola de material genético parece estar ligada à divisão de tarefas nos muitos tipos de células do sistema nervoso.

A alteração detectada pela equipe é conhecida como aneuploidia, forma indigesta de dizer que as células ditas aneuploides possuem um número irregular de cromossomos, as estruturas parecidas com carretéis que carregam o DNA.

Como regra geral, toda célula do corpo humano deveria carregar 23 pares de cromossomos. Cada membro do par é "doado" respectivamente pelo pai e pela mãe aos filhos. A aneuploidia consiste na presença de pares "mancos", sem um dos membros, ou "excessivos", formados por trios, por exemplo. Há doenças importantes ligadas à aneuploidia, como a síndrome de Down (cujos efeitos, aliás, vão muito além do desenvolvimento mental do portador).

Lado bom

A hipótese de trabalho de Rehen e companhia, no entanto, reabilita parcialmente o número irregular de cromossomos. "A aneuploidia também pode funcionar para o bem, para moldar o cérebro de uma forma única", afirma o pesquisador, que foi o primeiro a detectar o fenômeno no sistema nervoso, em pesquisa de 2001. Até 30% dos neurônios do córtex (a área mais desenvolvida e complexa do cérebro em seres humanos) podem ser aneuploides.

Mais recentemente, Rehen topou outra vez com a aneuploidia ao estudar como as células-tronco embrionárias, responsáveis por construir todo o organismo humano, passam pelo processo de diferenciação (especialização) que as transforma em neurônios. A surpresa é que, quando viram neurônios, as células também perdem cromossomos. Coincidência ou relação de causa e efeito?

Os pesquisadores ainda estão longe de bater o martelo em relação a esse paradoxo. A próxima fase dos experimentos deve envolver o caminho oposto: em vez de induzir especialização celular e observar aneuploidia, Rehen e companhia planejam arrancar cromossomos das células e ver se isso as ajuda a se diferenciar em neurônios.

Ainda é cedo para dizer aonde essas pistas conduzem, mas não é impossível que a aneuploidia esteja ligada à grande complexidade celular do cérebro, que está repleto de neurônios de todos os tipos e especialidades. E talvez ajude a elucidar por que, afinal, nenhuma cabeça pensa igual à outra.

"Ele poderá até ajudar a explicar a diferença que existe entre o comportamento de gêmeos idênticos, por exemplo", diz Rehen. A alteração nos cromossomos introduziria um elemento de inesperado no processo que leva à maturação do cérebro ao longo da vida.

Fonte: Folha Online

" Fim do Mundo 2012 ": Teoria cruza calendário maia com Nostradamus, Bíblia e até o I Ching para prever o Apocalipse

No dia 21 de dezembro de 2012, um raro alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea dará início a uma série de eventos desastrosos. São esperados terremotos, dilúvios, pragas e distúrbios eletromagnéticos que culminarão com o fim dos tempos. Não há como ignorar os sinais de que o fim se aproxima: crise econômica mundial, gripe suína, aquecimento global, alterações no ciclo solar, guerras e desigualdade. A tese catastrofista se espalha e avoluma, incendiada pela internet, e há quem acredite piamente que até 2012 o mundo irá, mas de lá não passará. Até Hollywood embarcou na onda e lança uma produção milionária em novembro explorando o tema.

A origem distinta para previsões coincidentes seria a prova cabal para o fim trágico da humanidade. O rol de tragédias identificadas com a data está descrito em profecias das mais variadas culturas: oráculos romanos e gregos, o calendário maia, textos de Nostradamus, a Bíblia, o I Ching e até um programa de computador que filtra a internet atrás de tendências de comportamento.

É assim, misturando realidade com ficção e ciência com religião, que se criou a mais nova profecia para o fim do planeta. Mas o que há de real nessa confusão de história, astronomia, astrologia e religião? “Muito pouco”, diz o professor de física da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Walmir Thomazi Cardoso. Segundo ele, o argumento que serve de base para boa parte das profecias – o alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea em 21 de dezembro de 2012 – é fraco. Esse fenômeno vai, de fato, acontecer, mas será mais um entre tantos outros. Para nós, humanos, ele poderá parecer inédito, porque acontece uma vez a cada 26 mil anos, mas, para o planeta Terra, que tem 4,5 bilhões de anos, já aconteceu pelo menos 173 mil vezes. “Se alguém espera que as tragédias descritas pelas profecias se concretizem por desequilíbrios astrais, está perdendo tempo”, explica Cardoso.

Obama quer que EUA liderem produção de energias alternativas

O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu nesta sexta-feira (23/10/09) um projeto de lei sobre a mudança climática, e afirmou que o país que ganhar a corrida pelas fontes alternativas de energia se transformará no líder da economia global. "O mundo compete na busca de novas fontes de energia e a nação que ganhar a concorrência será a líder mundial e quero que os Estados Unidos sejam essa nação, assim simples", afirmou Obama durante a visita de quatro horas a Boston.

A defesa acalorada foi feita em um discurso no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), horas antes de participar de um evento de arrecadação de fundos para a reeleição do governador democrata Deval Patrick. Os EUA enfrentam numerosos desafios que requerem "o mesmo espírito de inovação que foi decisivo em nossa trajetória e o mesmo se aplica especialmente com relação à energia", disse o líder, destacando que o incentivo à inovação e às descobertas está no DNA do país.

Ele reconheceu que existem opiniões divergentes dentro e fora do Congresso sobre como estimular a exportação de tecnologias de energia limpa, a criação de milhões de empregos e medidas para evitar as piores consequências da mudança climática. Não há dúvidas, destacou o presidente, sobre a necessidade de responder à crescente escassez no abastecimento de energia e ao aumento da demanda que põem em perigo o planeta.

Fonte: Portal Terra

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cientistas alertam para emissões na produção de biocombustíveis

Pesquisadores afirmam que isenção de emissões no processo é 'falha' de acordos internacionais.

- Cientistas americanos dizem ter identificado uma "falha" nos cálculos de emissões de gases que provacam o efeito estufa que poderia ameaçar a tentativa de reduzir as emissões e incentivar o desmatamento: os acordos internacionais sobre o tema não incluem os gases emitidos na produção e uso de biocombustíveis, apesar de o processo ser grande fonte de emissões.

Em um estudo publicado na edição desta semana da revista científica Science, os pesquisadores da Princetown University, nos Estados Unidos, afirmam que esse as atuais regras, previstas no Protocolo de Kyoto e no esquema europeu de comércio de troca de carbono, tratam a bioenergia como um processo de emissão neutra de gases - o que, segundo os cientistas, seria "equivocado".

Segundo os autores, caso não seja corrigida, a falha poderia incentivar o desmatamento, já que acredita-se que a bioenergia sempre ajuda a reduzir as emissões.

O estudo afirma que o desmatamento de florestas para queimada de madeira e no plantio para produção de biocombustíveis é contabilizado como uma redução de 100% nas emissões, apesar de liberar grandes quantias dos gases.

De acordo com o repórter da BBC para assuntos ambientais Matt Grath, trata-se de uma questão técnica, mas de grande relevância no momento em que se tenta negociar um acordo global sobre as mudanças climáticas.

A bioenergia pode ser neutra na emissão de carbono se a terra usada para produção dos combustíveis fosse árida em sua origem e as plantas absorvessem os gases. Mas quando ocorre apenas o desmatamento de florestas antigas não há nada para equilibrar as perdas. No momento, esses tipos de emissão são excluídos dos acordos internacionais.

Segundo o professor Timothy Searchinger, que liderou o estudo, por causa dessa falha, as florestas "valem mais mortas que vivas".

Os cientistas alertam que esse é um claro erro de cálculo. De acordo com os pesquisadores, seria fácil retificar essa falha com um sistema que contabilize as emissões provocadas pelos biocombustíveis e excluísse apenas as emissões certificadas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Sustentabilidade: lixo pode ser a solução para a população?


Cientistas afirmam ser possível cortar em até 86% as emissões de carbono substituindo a gasolina por um biocombustível proveniente do lixo.

De acordo com estudo publicado na Global Change Biology: Bioenergy, os resíduos urbanos como papel e papelão são é uma promessa de energia limpa pois dão origem ao etanol celulósico.

Esse biocombustível, assim como outros, poderia resolver três grandes problemas mundiais: a dependência de combustíveis fósseis (petróleo), a crise de energia e as emissões de gases nocivos à camada de ozônio.

A vantagem do etanol celulósico em relação a outros biocombustíveis, no entanto, seria justamente o fato dele não ser obtido diretamente de uma planta. A cana e o milho, por exemplo, são alternativas limpas mas polêmicas, pois geram a necessidade de aumento de lavoura destinada somente para este fim – o que pode levar a problemas ambientais e, segundo alguns críticos, aumento dos preços de alimentos.

Uma fonte de energia derivada de lixo urbano processado, no entanto, poderia oferecer essa economia de energia sem os custos ambientais. Por outro ladp, como seriam utilizados papéis e seus derivados, é de se imaginar que a reciclagem desse material seria comprometida.

Durante suas pesquisas, o dr Hugh Tan, da Universidade Nacional de Cingapura, e o dr. Lian Pin Koh, do ETH de Zurique, usaram o United Nation’s Human Development Index, lista das Nações Unidas sobre desenvolvimento humano, para estimar a geração de lixo de 173 países. Esses números foram comparados com o banco de dados do Earthtrends, que calcula aproximadamente a quantidade de gasolina consumida em cada país.

Os resultados mostraram que, a partir do lixo gerado, seria possível retirar material suficiente para produzir 82.93 bilhões de litros de etanol celulósico. Essa quantidade de biocombustível poderia substituir 5.36% do consumo mundial de gasolina, e diminuir as emissões de gases poluentes entre 29.2% e 86.1%.

2012, o fim do mundo?

O calendário maia acaba em 2012 e uma estranha série de eventos terríveis (colisão de meteoros e planetas com a terra, previsões de muitos “paranormais” sobre o fim do mundo em 2012 e problemas de conservação do nosso planeta, como aquecimento global e efeito estufa).

Recentemente foi anunciado que em 2012 haverá um pico de explosões solares o que poderá deixar grande parte da humanidade na escuridão por meses. De acordo com as previsões, nesse tempo o caos irá se instalar.

Nosso planeta também parece sofrer os efeitos da nossa ocupação de acordo com os ecoxiitas, somos como parasitas para o nosso planeta, e ele inevitavelmente irá reagir contra a infecção.

Meteoros gigantescos já caíram sobre a superfície terrestre causando muita destruição, e isso pode acontecer novamente.

Coincidentemente o calendário maia que era usado no topo daquela civilização, termina no ano de 2012. A profecia maia já tomou uma grande proporção na internet pelo mundo inteiro, com milhões de adeptos acreditando firmemente que o mundo irá acabar em 2012. a profecia maia está vendendo milhões de livros e a indústria cinematográfica investiu milhões de dólares na produção de um filme contendo as catástrofes que humanidade irá pasar. Há uma infinidade de teorias diferentes.

A realidade é que a profecia maia do ponto de vista científico é apenas um mito. E mesmo que existisse um aprofecia, porque uma civilização que fazia sacrifícios ritualísticos, poderia ter alguma credibilidade em afirmar o que aconteceria com o nosso planeta nos dias atuais?

Antes da histeria prevista para 2012, o melhor é pensar na ecologia (sustentabilidade) de uma forma a podermos modificar os prognósticos para 2012.

Leia também o post: Fim do mundo adiado.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nasa critica Sony por site de filme sobre fim do mundo em 2012

Um cientista da Nasa (agência espacial norte-americana) condenou produtores de filmes da Sony, depois de uma campanha de marketing viral cujo teor sugeria que o mundo acabaria em 2012.

De acordo com o jornal britânico "The Daily Telegraph", a Sony colocou no ar um site de uma organização chamada Instituto da Continuidade Humana, que "prevê" um cataclismo atingindo a Terra, daqui a três anos.

"Depois de duas décadas de pesquisa rigorosa dos melhores astrônonomos, matemáticos, geólogos, físicos engenheiros e futuristas, nós sabemos que, em 2012, uma série de forças cataclísmicas vão ocorrer no nosso planeta", diz o site.

A página da Sony também dá detalhes sobre como as eleições para um líder mundial para pós-2012 aconteceriam, a partir do oferecimento de kits de sobrevivência e registrando pessoas em uma loteria para serem salvas.

O site promocional do filme "2012", cujo enredo se baseia nas previsões feitas pelo calendário da civilização Maia, é estrelado por John Cusack e dirigido por Roland Emmerich (que está por trás de sucessos de bilheteria como "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã"). O filme também vai incluir cenas de um tsunami, um acidente de avião na Casa Branca e a cidade de Los Angeles sendo engolida pelo mar.

Ainda de acordo com o site, cientistas encontraram o desconhecido Planeta X, que fica à margem do Sistema Solar, e que está em rota de colisão com a Terra.

Mas o site fez sucesso após centenas de pessoas ficarem convencidas de que algo terrível vai acontecer com o planeta.

David Morrison, cientista sênior do Instituto de Astrobiologia da Nasa, disse que ele recebeu mais de 1.000 questionamentos de pessoas preocupadas com as informações divulgadas pelo site.

Nos remetentes das mensagens, de acordo com ele, estão inclusos adolescentes que relataram vontade de cometer suicídio antes que o mundo acabe. Morrison disse que o site é "eticamente incorreto". Mas Vikki Luya, diretora publicitária da Sony, rebateu o cientista. "É muito claro que este site está conectado com um filme ficcional. Isso pode ser compreendido pela logomarca do site", afirma ela.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Região sul do Brasil é vice-campeã no número de tornados

O perímetro compreendido pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, oeste do Paraná e pelo norte da Argentina e Paraguai é a segunda maior área em incidência de tornados do mundo. Apenas a planície central dos Estados Unidos oferece condições mais propícias para o fenômeno.

A conclusão é de um estudo liderado por Harold Brooks, do NSSL (Laboratório Nacional de Tempestades Severas).

Segundo a pesquisa de Brooks, as condições climáticas geradas pelo choque de massas de ar frio da Patagônia com ventos tropicais formados na Amazônia propiciam a ocorrência de tornados, em média, 15 dias por ano no norte argentino e no Sul do Brasil.

Em setembro, tornados causaram pelo menos 14 mortes no Brasil e na Argentina. Na Província argentina de Misiones, o estrago foi generalizado, e dez pessoas morreram no dia 7 de setembro. Na cidade de Guaraciaba, extremo oeste de SC, quatro pessoas morreram.
Os tornados têm início após a formação de uma tempestade, causada pelo encontro em alta velocidade de ar quente e úmido com outra massa de ar frio e seco. No momento do impacto, as duas massas começam a girar. No centro da tempestade, surge um funil que toca o solo.
Não há estudos que relacionem o aquecimento global a tornados no Sul. Essa evidência existe apenas para furacões, um fenômeno diferente . Alguns cientistas creem que o número de tornados não cresceu na região, mas o fenômeno tem sido mais percebido porque a ocupação humana na região aumentou.
Não há estudos que relacionem o aquecimento global a tornados no Sul. Essa evidência existe apenas para furacões, um fenômeno diferente . Alguns cientistas creem que o número de tornados não cresceu na região, mas o fenômeno tem sido mais percebido porque a ocupação humana na região aumentou.

Ecologia: Poluição e aquecimento provocam obesidade em orcas e focas

Assim como os humanos têm problemas de má alimentação, as orcas e focas da costa oeste canadense estão sofrendo com um crescente surto de obesidade que põe em risco sua saúde, consequência do aquecimento global e da poluição. Estes animais estão sofrendo com a má nutrição dos salmões chinook, seu prato favorito, segundo as conclusões de pesquisadores canadenses apresentadas em Québec em um congresso sobre mamíferos marinhos.

O regime alimentar desta espécie de salmão, também conhecido como salmão real, foi perturbado pelo aumento da temperatura do oceano Pacífico e pela poluição química das águas, explicou o biólogo Peter Ross, que coordenou o estudo. Este fenômeno provocou uma mudança no metabolismo de seus predadores, cujo apetite aumentou, o que pode produzir efeitos ainda mais nefastos sobre a fauna.

A equipe do biólogo Peter Ross decidiu iniciar uma investigação, no ano 2000, ao constatar que as orcas do estreito da Geórgia, na costa de Vancouver, apresentavam níveis seis vezes maiores de contaminação com BPC (bifenilos policlorados, família de produtos químicos muito nocivos e que demoram para sair do organismo) que o normal. A origem do fenômeno é a queda da taxa de gordura nos salmões, "certamente devido ao clima, já que sabemos que este peixe tem menos lipídios quando o fenômeno El Niño acontece ou o oceano se aquece", indicou Ross.

Os salmões representam 92% da alimentação das orcas. Para suprir esta carência de gordura, focas e orcas começaram a consumir de 1,5 a 2 vezes mais salmões que o habitual. Assim, consomem uma maior concentração de produtos químicos. A consequência disto é uma modificação no metabolismo dos mamíferos marinhos que faz com que comam mais, já que uma maior exposição aos BPC estimula a glândula tireóide, que controla o apetite.

Segundo Ross, os BPC consumidos pelos salmões chinooks, que todos os anos retornam para os rios da província canadense da Columbia Britânica para se reproduzir, vêm tanto da Califórnia (oeste dos Estados Unidos), no sul, quanto das indústrias situadas nas costas asiáticas, na costa oeste do oceano Pacífico. O biólogo canadense lembrou que as orcas da costa de Vancouver já são consideradas uma espécie em extinção.
Fonte: Portal Terra

Ecologia: Superpopulação de águas-vivas gigantes no Japão



A superpopulação de águas-vivas gigantes está trazendo prejuízos para a indústria da pesca no centro do Japão. Entre setembro e outubro, pescadores chegaram a fisgar duas mil águas-vivas gigantes.

Com 150 kg e mais de 1 m de diâmetro, as águas-vivas arrebentam as redes, dificultando o trabalho dos pecadores. Ainda não se sabe o que tem causado o aumento do número de águas-vivas, mas especialistas suspeitam que o aquecimento da água nesta área pode ser a razão.

Fonte: BBC Brasil


Ecologia e geologia: Sedimentos de lago no Ártico mostram aquecimento desde 1950

Uma análise dos sedimentos de um lago no Ártico revelam mudanças biológicas e químicas ocorridas em 1950 e resultado de um aquecimento sem precedentes em 200 mil anos, revela um estudo publicado na segunda-feira.

"As últimas décadas são únicas em 200 mil anos em termos de mudanças biológicas e químicas observadas em sedimentos" do lago da ilha de Baffin, no Canadá, explicou Yarrow Axford, especialista da Universidade do Colorado, em Boulder (oeste), principal autor deste trabalho difundido nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

"Observamos indicações claras de um aquecimento em um dos locais mais isolados da Terra, em um período no qual o Ártico vivia um ciclo natural de esfriamento".

As mudanças ambientais neste lago durante o milênio passado estão estreitamente ligadas a causas naturais da evolução climática, como modificações periódicas da órbita terrestre, mas a partir de 1950 mostram que o ciclo de esfriamento do clima foi modificado por emissões de gases do efeito estufa de origem humana, destacaram os autores.

Um estudo divulgado pela revista Science de setembro, que reconstruiu a evolução das temperaturas no Ártico durante os últimos 2 mil anos, a partir de amostras glaciais, camadas de sedimentos de lagos e círculos de crescimento de árvores revela que o recente aquecimento inverte um ciclo natural de esfriamento de vários milênios - produto da mudança do eixo de rotação da Terra.
Fonte: AFP

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Gás venenoso faria bem em doses pequenas, diz pesquisa

São Paulo - Os Institutos Nacionais de Saúde, dos Estados Unidos, concederam bolsa de US$ 1,4 milhão (R$ 2,4 milhões) a uma pesquisa sobre possíveis efeitos benéficos do monóxido de carbono à saúde em doses diminutas. Experiências feitas com animais, como ratos e porcos, mostraram que a inalação do gás ajudou a diminuir a rejeição a órgãos transplantados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE-AP

Um pouco menos de mistério na migração das enguias

A enguia europeia passa a maior parte de sua vida em rios e lagos, mas em algum momento ela ruma corrente abaixo, para o oceano.

Cientistas estão bastante certos de que as enguias, assim como suas parentes americanas, viajam ao Mar dos Sargaços no Atlântico para se reproduzirem, mas a verdade é que pouco se sabe a respeito da migração das enguias.

"Quando as enguias estão deixando as áreas costeiras, não sabemos nada", afirmou Kim Aarestrup, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Recursos Marítimos da Universidade Técnica da Dinamarca. "Elas praticamente desaparecem".

As enguias deixam a costa no outono e supostamente chegam ao mar dos Sargaços na primavera. Assim, os pesquisadores ajustaram as etiquetas para se soltarem no primeiro dia de abril. Conforme relato publicado na Science, isso foi cedo demais: o mais longe que as enguias haviam chegado eram 1.287km.

Os dados também mostraram que as enguias nadam em profundidades de aproximadamente 198 metros durante a noite, mas submergem a 609 metros durante o dia. A descida a águas mais frias, segundo sugerem os pesquisadores, retarda a maturação sexual das enguias até que atinjam o Mar dos Sargaços – quando quer que seja.


Fitoterápicos: biodiversidade brasileira favorece a produção

Apostar nos fitoterápicos é, segundo os pesquisadores, uma solução eficiente para o Brasil tanto em termos ecológicos, como também econômicos e sociais.

"O desenvolvimento de uma política e tecnologia na parte de medicamentos de origem natural significa um custo de produção bem mais reduzido", explica Valério Morelli, engenheiro agrônomo e pesquisador de Farmanguinhos. "Se é mais barato que os medicamentos alopáticos e possui a mesma eficiência, por que não apostar nisso?", diz o engenheiro.

Valério Morelli diz que substâncias com propriedades medicinais só são secretadas a partir de estímulos específicos, que vão desde as condições de luz ao contato com um mosquito, por exemplo.

Depois da extração da substância com potencial medicinal, vem uma outra etapa da produção do fitoterápico: o estudo farmacológico, no qual a substância encontrada é testada em cobaias e, posteriormente, em humanos. Esse tipo de cuidado é essencial porque, assim como quaisquer medicamentos, os de origem vegetal podem causar reações adversas.

"Entre os dez principais remédios, cerca de cinco ou seis deles foram criados a partir de uma substância natural", ressalta Morelli. "O caso da aspirina é um bom exemplo, já que seu princípio ativo foi retirado de uma casca de árvore".

domingo, 18 de outubro de 2009

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