sábado, 14 de maio de 2011

Placas Tectônicas

Você aprendeu que as placas tectônicas ou movimento das placas litosféricas é responsável pela formação do relevo terrestre, principalmente pela origem das grandes cadeias montanhosas e as falhas, além de estar relacionado com o vulcanismo e sismos.

Assim como as falhas e os dobramentos, o vulcanismo e os sismos têm sua origem na litosfera, e são os agentes internos de origem e mundança do relevo.

Mas qual é o papel da “Tectônica de Placas”?

Além da água líquida, os cientistas consideram o processo de movimentação de

placas tectônicas mandatório para absorver o excesso de carbono da atmosfera do

exoplaneta e confiná-lo nas rochas para prevenir a indesejável ocorrência do

efeito estufa descontrolado (exemplo: planeta Vênus). A ‘tectônica de placas’, ou

melhor, o movimento das placas rochosas na superfície do planeta é tipicamente

causado pelo decaimento radioativo do núcleo do planeta, mas incidência da

gravidade da estrela pode provocar marés no exoplaneta, as quais energizam o

processo tectônico de placas, ativando-o.

“Se você tem o processo de tectônica de placas, então você tem a estabilidade climática

de longo prazo, que é um pré-requisito para a existência da vida”, Barnes afirma.

Estrutura das placas tectônicas: há 3 tipos de limites de placas, caracterizados pelo

modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados

diferentes tipos de fenômenos de superfície: {1} Limites transformantes ou

conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam

uma na outra, ao longo de transformantes. O movimento relativo das duas placas

pode ser direito ou esquerdo,conforme o a visão do observador colocado num dos

lados da falha. {2} Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas

se afastam uma da outra. {3} Limites convergentes ou destrutivos –

(também designados por margens ativas) ocorrem quando duas placas se movem uma

em direção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas ergulha sob a outra)

ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a

outra).As forças tectônicas não podem ser tão severas que regenerem rapidamente a superfície

do planeta e destrua a vida que poderia ter se estabelecido, ele completou. O planeta deve

estar a uma distância onde a energia do campo gravitacional da estrela gera o

movimento tectônico apropriado, sem contudo gerar vulcanismos extremos que repavimenta

o planeta inteiro sem dar tempo a vida sedimentar-se.

“Acima de tudo, o efeito desse trabalho é a redução da quantidade de ambientes habitáveis

no Universo, ou pelo menos os que pensamos se efetivamente ‘ambientes propícios a

vida”, Barnes disse, “Os melhores lugares para buscarmos a habitabilidade são aqueles

onde esse novo conceito e a definição antiga (água líquida presente) coincidem.

Distribuição das placas tectônicas

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia

O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.

A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.

Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.

Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".

A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.

Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.

Placas tectônicas

A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.

De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.

As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.

O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.

As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.