sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

NOVA TÉCNICA CIRÚRGICA PARA HEMORROIDA

HEMORROIDAS
Uma nova técnica cirúrgica para acabar com a hemorroida chega ao país. Criada por médicos italianos, a Desarterialização Hemorroidária Transanal guiada por Doppler (THD) é realizada sem cortes, o que permite um pós-operatório praticamente indolor e uma recuperação bem mais veloz. Por enquanto, o único centro a utilizar o procedimento é o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Pelo menos metade da população vai sofrer de hemorroida em algum momento da vida. O problema é resultado da dilatação das artérias que ficam na região do ânus. Elas podem ser internas ou externas, causando dor, prurido e sangramento. Predisposição genética, dificuldades para evacuar e esforço físico excessivo podem deflagrar a doença.
Apesar do extremo incômodo, muita gente se recusa a procurar ajuda médica, por constrangimento ou por medo de ser operado. Nos casos mais simples, medicamentos, medidas ambulatoriais e mudanças na dieta são suficientes para conter o problema. Mas parte dos pacientes precisa ser submetida à operação. "A cirurgia convencional é realizada com a remoção dos vasos, o que causa dor no pós-operatório", diz o médico-cirurgião do Einstein Sidney Klajner.
O novo procedimento, indicado para hemorroidas internas, é feito com sedação ou anestesia raquidiana. Durante a cirurgia, um anuscópio é inserido no paciente e o Doppler (equipamento de ultrassom que mede o fluxo sanguíneo pelo som) identifica, pela pulsação, a artéria inchada. Com uma agulha que passa pelo interior do equipamento, o cirurgião costura a artéria em um ponto específico. Assim, o fluxo de sangue é reduzido e os sintomas desaparecem.
O paciente pode sair na manhã seguinte ou até no mesmo dia, retomando suas atividades. E não há necessidade de usar aquela almofada especial associada à hemorroida. A THD eleva em R$ 1.500 o custo da cirurgia, segundo Klajner.
Desde que a técnica foi registrada na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), dezesseis pacientes passaram pelo procedimento no Einstein. Mas a THD já é utilizada com sucesso, desde 2003, em países como Itália, Reino Unido e EUA. (Fonte: noticias.uol.com.br)

Câncer de pênis


PÊNIS COM FIMOSE
A doença responde por poucos casos de câncer nos homens. No entanto, torna-se muito grave porque atinge a camada da população de baixo nível econômico, que convive com a miséria e com a falta de informação sobre o assunto.
No Brasil, o tumor representa 2% de todos os casos de câncer no homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Entretanto, nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga. Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia e Pará são os estados com maior concentração de casos de câncer de pênis no Brasil. A informação consta do estudo epidemiológico da doença no país, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Assim, está diretamente relacionado às baixas condições sócio-econômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados. O dado social mais triste é o de que a maioria dos casos só é descoberta em estágio avançado, quando o único tratamento possível é a retirada total do órgão.
A falta de higiene é um dos maiores fatores de risco para esse tipo de câncer. Faz parte da prevenção da doença lavar o o pênis diariamente com água e sabão, em especial debaixo do prepúcio, a pele que recobre a cabeça do genital (glande). Esse ato não só impede o surgimento de infecções, como leva o homem a observar se existe algum tipo de alteração ou ferida no órgão.
Outros fatores de risco são as lesões penianas crônicas, o comportamento sexual de risco, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a fimose que ocorre quando a pele do prepúcio é estreita ou pouco elástica, impedindo a exposição da glande e a limpeza adequada.
A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida persistente ou uma tumoração localizada na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis. É preciso destacar que qualquer ferimento que não cicatriza, ou uma tumoração, independente de causarem dor devem ser examinados por um médico. Em alguns casos, o crescimento nos gânglios inguinais - íngua na virilha - pode ser uma manifestação inicial do câncer de pênis.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, (INCA), cerca de mais da metade dos pacientes com câncer de pênis demoram mais de um ano para procurar assistência médica, após o aparecimento das lesões iniciais. Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento local da doença e a posterior amputação do pênis, que traz conseqüências físicas, sexuais e psicológicas para o homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura. O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia são as alternativas terapêuticas.
Quando falamos em câncer de pênis, o mais importante é disseminar massivamente entre a população masculina noções básicas de higiene íntima. Além disto, a prevenção da doença pode ser feita se o cidadão tiver a noção da importância de fazer o auto-exame do pênis.
Ao realizar o autoexame, os homens devem estar atentos à: - perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas; - feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico, e que apresentam secreções e mau cheiro; - tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua); - inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose. (Fonte: Urologista Dr Ricardo Felts de La Roca/minhavida.com.br)

Novo fármaco para a malária/malária-sintomas



Anopheles albitarsis
A Organização Mundial da Saúde considera a malária a doença tropical mais importante. Além de ser responsável por grande quantidade de mortes, ela também é hoje a enfermidade que mais gera problemas sócio-econômicos. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium e é transmitida de homem para homem por mosquitos do gênero Anopheles. (http://www.fiocruz.br/)
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está desenvolvendo um novo produto farmacêutico para combater a malária.
O sal híbrido Mefas é um insumo farmacêutico ativo (IFA) resultante da combinação de duas substâncias: artesunato e mefloquina. O novo fármaco está sendo desenvolvido em colaboração com o Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR) em Minas Gerais.
Atualmente, o Farmanguinhos produz o ASMQ, formulação em dose fixa combinada de artesunato e mefloquina, que é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento da malária.
Segundo a Fiocruz, o Mefas é mais eficaz contra a malária do que os medicamentos artesunato e mefloquina, tanto usados separadamente como sob a forma do ASMQ.
Outra vantagem é que o novo fármaco causa menos efeitos colaterais – o sal híbrido não apresentou toxicidade mesmo quando utilizado em dose 100 vezes superior à necessária. Nos testes feitos em animais, o Mefas conseguiu curar a malária com metade da dose do ASMQ.
A Fiocruz já começou a realizar o estudo comparativo da biodisponibilidade, teste que avalia o grau de absorção da substância pelo organismo e sua disponibilidade no local de ação.
O próximo passo será encontrar um parceiro (empresa farmacêutica ou entidade financiadora internacional) que viabilize a realização dos estudos finais para se chegar ao produto registrado.
Após essa etapa, o fármaco será disponibilizado à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a outros países endêmicos, tal como ocorre com o ASMQ. Mais informações: http://www.fiocruz.br (Fonte: FAPESP)

Malária

Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite.

O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois de picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para ser transmitido para outra pessoa.

A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária.

Tipos de parasita

Existem mais de cem tipos de plasmódio, o parasita da malária. Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África.

Ciclo do parasita

O plasmódio desenvolve um ciclo sexuado dentro do organismo do mosquito e um assexuado no organismo humano. Depois de 30 minutos que entrou na circulação sangüínea do homem, alcança o fígado e vai-se multiplicando dentro das células hepáticas até que elas arrebentam. Então, eles se espalham no sangue e invadem os glóbulos vermelhos, onde se reproduzem a tal ponto que eles se rompem também.

Transmissão

A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

Diagnóstico e período de incubação

O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada.
Caso a pessoa tenha febre depois de ter visitado áreas de risco, a possibilidade de ter contraído malária deve ser levada em consideração. Para confirmar o diagnóstico, existe um exame de lâmina, também chamado de gota espessa ou esfregaço, que consiste em puncionar a ponta de um dedo para obter uma gota de sangue e analisá-lo.

Tratamento

Não existe vacina contra a malaria, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas.

O medicamento indicado para a malária vivax é bem tolerado e não provoca efeitos colaterais. O mesmo não acontece com os indicados para a malária falciparum, o que dificulta seu uso nesse caso.

Recomendações

* Use repelente no corpo todo, camisa de mangas compridas e mosquiteiro, quando estiver em zonas endêmicas;

* Evite banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam, se estiver numa região endêmica;

* Procure um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar medicamentos antes, durante e depois da viagem;

* Não faça prevenção por conta própria e, mesmo que tenha feito a quimioprofilaxia, se tiver febre, procure atendimento médico;

* Nunca se automedique.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

You are my kind- santana