sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reino Plantae

Arquivo sobre reprodução de plantas e suas

características em pdf e word doc.

Pdf Word

5.33 MB 1.71 MB

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Resumo de Interação Gênica- Epistasia



Resumo e exercícios sobre interação gênica e epistasia, para Thamiris do 3º ano do ensino médio. Clique na figura e enjoy with it!!!
Beijos
Segue um powerpoint explicativo da matéria!


Resumo de Imunologia




Baixe inteiramente grátia a apostila resumo sobre imunologia. Conheça a anatomia do sistema imunológico, reposta imune e etc. E compreeenda o post anterior.
Bons estudos!!!!

Acompanhe também o arquivo PPT e enjoy with it!!!

O desafio da gestação: por que a mãe não rejeita o feto


Um corpo estranho se instala no ventre da mulher. Por que, ao contrário da reação natural, o sistema imunológico feminino passa a proteger o “invasor”? como a gravidez provoca diversas alterações hormonais e físicas para que a presença de 50% de material genético paterno não gere um ataque do sistema de defesa ao feto. As crises que ocorrem na pré-eclâmpsia e a necessidade de identificar qualquer sinal de anormalidade para que a gestação tenha sucesso.


Cientistas britânicos descobriram que a placenta age como um parasita para evitar ataques do sistema imunológico da mãe.

A equipe da Universidade de Reading identificou que a placenta tem um mecanismo de dissimulação muito semelhante ao usado por lombrigas parasitas para se proteger dos ataques do sistema imunológico do indivíduo que o hospeda.

A placenta desempenha um papel vital na gestação porque age como um elo entre a mulher e o feto, fornecendo a ele os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.

Contudo, como tanto a placenta como o feto têm uma composição genética diferente da mãe, em tese eles estão vulneráveis a um ataque do sistema imunológico materno.

Os pesquisadores já sabiam que a placenta secretava uma proteína chamada neuroquinina (NKB).

No entanto, foi apenas durante as pesquisas em laboratório que a equipe descobriu que a NKB continha a molécula fosfocolina, que é usada pelo parasita nematóide para desarmar o sistema de defesa do seu hospedeiro.

Os cientistas da Universidade de Reading esperam que a descoberta ajude a explicar por que algumas mulheres sofrem abortos recorrentes e condições que oferecem grande risco na gestação como a pré-eclampsia.

Além disso, eles acreditam que aprender a imitar o método adotado naturalmente pela placenta para evitar a rejeição pelo sistema imunológico possa levar a avanços no tratamento de outras doenças, como a artrite.

"Criar um mecanismo pelo qual você pode tornar as células invisíveis ao sistema imunológico pode levar a curas de uma série de doenças e condições", disse um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Phil Lowry.

Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade

ONU alerta para consequências do não cumprimento dos objectivos propostos na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
O objetivo estabelecido em 2002, na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo), para que até 2010 houvesse uma redução significativa da taxa de perda de biodiversidade a nível mundial, regional e nacional não foi cumprida.

Esta é a conclusão apresentada agora pela Organização das Nações Unidas (ONU) no seu terceiro relatório sobre a diversidade biológica.
O relatório «Perspectiva Mundial sobre a Diversidade Ecológica» (GBO-3) foi dado a conhecer ontem em Nairobi por Achim Steiner, director do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Sublinha-se aqui a falta de cumprimento por parte dos governos dos requisitos que garantam um desenvolvimento sustentável.

O conceito de «biodiversidade» definiu-se na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) como “a variedade de organismos vivos de qualquer origem, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, bem como os complexos ecológicos de que fazem parte. Isto inclui ainda a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e nos ecossistemas”.

A CDB é uma das três «Convenções do Rio» que surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Esta convenção entrou em vigor no final de 1993 com o objectivo de “promover a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios que derivassem da utilização dos seus recursos”.

Em 2002, em Joanesburgo, os governos comprometeram-se a promover até 2010 uma redução significativa do ritmo da perda de biodiversidade, bem como a contribuir para a redução da pobreza.

Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de  biodiversidade
Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de biodiversidade
O relatório alerta para o incumprimento por parte dos governos e para as possíveis consequências se esta tendência não se inverter. Pode ler-se que “o fornecimento de alimentos, de medicamentos, de água potável, bem como a polinização das culturas e a protecção contra as catástrofes naturais estão ameaçados pela destruição da biodiversidade”.

“É necessário levar a cabo acções urgentes para reduzir as causas directas da perda de biodiversidade”, defende. Como medidas concretas para travar o processo, o GBO-3 propõe a “utilização de incentivos de mercado e o fim de subsídios perversos, a fim de minimizar o uso insustentável dos recursos”.

Afirma também que a planificação estratégica do uso da terra e das águas traz benefícios a longo prazo apesar dos custos económicos imediatos. O relatório adverte que “a incerteza científica sobre as ligações específicas entre a biodiversidade, o bem-estar humano e o funcionamento dos ecossistemas não deve ser uma desculpa para a falta de acção”.


terça-feira, 25 de maio de 2010

Bactéria poderia ajudar na inteligência


Por Carlos Henrique
A exposição a uma determinada bactéria poderia ajudar a tornar as pessoas mais inteligentes.

Essa é a dúvida levantada por Dorothy Matthews e Susan Jenks, do The Sage Colleges in Troy, Nova York, ao apresentarem os resultados de suas pesquisas.

O trabalho apresentado hoje no 110º Encontro Geral da Sociedade Americana de Microbiologia, em San Diego, usa como base um organismo que, acredita-se, já tenha propriedades antidepressivas.
A Mycobacterium vaccae é uma bactéria natural do solo, que as pessoas normalmente ingerem ou inalam. Estudos anteriores mostraram que injetar bactérias mortas em ratos estimulava o crescimento de neurônios que, por sua vez, aumentavam o nível de serotonina e diminuíam a ansiedade nos animais. Como a serotonina tem papel no aprendizado, os pesquisadores começaram a se perguntar se a bactéria viva poderia aumentar essa capacidade em ratos. Eles alimentaram os roedores com espécimes vivos da M. vaccae e checaram sua habilidade ao atravessar um labirinto – os resultados foram comparados a ratos não alimentando com elas. Aqueles que receberam bactérias na dieta atravessaram o labirinto duas vezes mais rápido e com menos ansiedade demonstrada que os outros. Em um segundo experimento, as bactérias foram removidas da dieta e eles foram re-testados. Apesar de mais lentos do que antes, eles ainda estavam mais rápidos do que o grupo controle. Um teste final foi feito após 3 semanas. Apesar de ainda mais rápidos, os resultados dos ratos que comeram bactérias não foram estatisticamente satisfatório, provando que o efeito é temporário. A pesquisa não é definitiva e apenas sugere que a M. vaccae pode ter influência na ansiedade e na capacidade de aprendizado dos mamíferos. Mas os pesquisadores declararam que isso pode sugerir que, em escolas, passar mais tempo ao ar livre pode ser bastante benéfico para as crianças – diminuindo sua ansiedade e ajudando no aprendizado.

Afeto positivo protege contra complicações cardíacas


Um estudo avaliou através de questionários e escalas específicas, o grau de afeto positivo (definido como a experiência de emoções agradáveis como alegria, felicidade, entusiasmo e contentamento) de adultos canadenses e os acompanhou por 10 anos.

Ao final deste período, indivíduos com maiores níveis de afeto positivo apresentaram significativamente menor incidência de doença arterial coronariana (obstruções nas artérias do coração por placas de gordura), a principal causa do infarto do miocádio (ataque cardíaco).

Este estudo teve como principal objetivo examinar se o afeto positivo, avaliado clinicamente, está associado a um menor risco de doença arterial coronariana, avaliado prospectivamente com 10 anos de seguimento.

Foi analisada a associação entre afeto positivo e eventos cardiovasculares em 1.739 adultos (862 homens e 877 mulheres). Enfermeiros treinados conduziram entrevistas padronizadas e posteriormente o grau de afeto positivo foi codificado em uma escala de cinco pontos. Para testar a hipótese de que o afeto positivo é capaz de predizer doença arterial coronariana, quando ajustados para sintomas depressivos e outros sentimentos negativos, foram utilizados como covariáveis uma escala de sintomas depressivos, uma escala de hostilidade e um inventário de ansiedade.

Indivíduos com níveis mais elevados de afeto positivo eram predominantemente mulheres, não fumantes, com níveis mais baixos de colesterol total e pressão arterial. Isto sugere que níveis mais elevados de afeto positivo podem estar relacionados com um perfil global mais saudável.

Houve 145 eventos relacionados à doença arterial coronariana durante o perído de acompanhamento (taxa de incidência de 9,72 eventos/1000 pessoas-ano). Após modelo ajustado para idade, sexo e fatores de risco cardiovascular, o afeto positivo diminuiu a incidência de doença arterial coronariana. Sintomas depressivos foram preditores de doença arterial coronariana. Entretanto, hostilidade e ansiedade não estiveram associadas a um aumento de doença arterial coronariana.

Neste grande estudo de base populacional, com acompanhamento de 10 anos, um maior afeto positivo foi protetor para eventos relacionados à doença arterial coronariana.

Fonte: European Heart Journal.

Para Nobel, a célula sintética pode ter uso prejudicial


Um conceituado cientista britânico, tido com um dos pioneiros do mapeamento do genoma humano, alertou que se for concedida a patente da primeira forma de vida criada artificialmente, ela poderá dar ao seu criador o monopólio sobre um amplo campo da engenharia genética.

Segundo o professor britânico John Sulston, ganhador do Nobel de Medicina em 2002 por suas pesquisas genéticas, a medida inibiria importantes pesquisas científicas.

Ele se refere aos resultados da pesquisa sobre vida artificial liderada nos Estados Unidos pelo cientista Craig Venter e apresentada na semana passada.

No passado, Sulston e Venter chegaram a se confrontar em uma disputa por propriedade intelectual quando os dois competiam para mapear a sequência do genoma humano, em 2000.

Na época, Craig Venter liderava os esforços do setor privado de patentear o genoma, com planos de cobrar pelo acesso à informação. John Sulston, da Universidade de Manchester, fazia parte de uma iniciativa do governo britânico e de instituições sem fins lucrativos para tornar o genoma acessível a todos os cientistas.

“O confronto 10 anos atrás foi sobre a distribuição de dados”, disse Sulston.

“Dissemos que este era o genoma humano e deveria ser de domínio público. E estou extremamente feliz por termos conseguido garantir isso.”

‘Várias técnicas’
Os antigos rivais agora travam uma nova disputa por causa da tentativa de Venter de pedir a patente do organismo criado artificialmente, batizado de Synthia. Os avanços foram publicados na semana passada na revista científica Science.

A equipe de Venter conseguiu introduziu um genoma sintético em uma célula. O genoma é o conjunto de genes de um organismo vivo. Os genes, feitos de DNA (ácido desoxirribonucleico), são a unidade básica da hereditariedade, sendo responsáveis por definir as características básicas de cada ser vivo.

No experimento, os cientistas pegaram células de uma espécie de bactéria que já existe (Mycoplasma micoides), tiraram do interior delas o material genético que tinham e as usaram como recipiente para um outro genoma, sequenciado artificialmente. Mas apenas o genoma, o DNA dentro da célula, é inteiramente sintético.

Os pesquisadores construíram quimicamente os blocos de DNA e os inseriram nas células, que acomodou os blocos em um cromossomo (sequencia de DNA, que contém vários genes) completo.

Essas células, segundo os pesquisadores, são as primeiras formas de vida controladas totalmente por um genoma sintético.

'Extremamente prejudicial'
Para Sulston, a concessão da patente seria “extremamente prejudicial”.

“Li algumas dessas patentes e as alegações são muito amplas”, afirmou Sulston à BBC.
“Espero muito que essas patentes não sejam aceitas porque elas colocariam a engenharia genética sob o controle do Instituto J. Craig Venter (JCVI, na sigla em inglês). Ele teria o monopólio de uma série de técnicas.”

Um porta-voz do JCVI, cuja sede é em baseado nos Estados de Marylande na Califórnia, disse, no entanto, que “várias companhias estão trabalhando no espaço da biologia e dos genomas sintéticos, além de muitos laboratórios acadêmicos” e que "muitos, senão todos eles, provavelmente entraram com algum pedido de proteção de patente sobre vários aspectos de seu trabalho".

"Então, parece improvável que apenas um grupo, centro acadêmico ou empresa, fique com o ‘monopólio’ de qualquer coisa", disse ele.

“Como a equipe do JCVI e o próprio Venter disseram, o diálogo aberto e a discussão de todas as questões ligadas a biologia e genética sintéticas, incluindo a propriedade intelectual, são muito necessários para este campo, então essas questões e discussões são muito importantes.”

Uso excessivo?
Sulston expressou sua preocupação na Royal Society, em Londres, quando discutia um relatório chamado “Quem é dono da Ciência?”. O relatório foi produzido pelo Instituto da Ciência, Ética e Inovação da Universidade de Manchester, chefiado pelo professor.

O documento detalha o aumento do uso de patentes pelos pesquisadores.

"O problema piorou muito desde que levantei essa questão 10 anos atrás", disse ele.
Ele acredita que o uso excessivo de patentes está inibindo pesquisas que poderiam, de outra forma, beneficiar a sociedade, com melhorias no sistema de saúde para os mais pobres, por exemplo.

“(Está na moda pensar) que é importante ter forte propriedade intelectual e que isso é essencial para promover a inovação. Mas não há provas de que isso promova a inovação. Há uma falta de vontade de considerar qualquer problema.”

Mas ele também acredita que esses argumentos começam a ser aceitos.

Em novembro passado, uma empresa americana, a Myriad Genetics, perdeu parte de seus direitos de patentes sobre dois genes do câncer de mama depois de um processo legal aberto por grupos de defesa dos direitos civis.

fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hubble identifica estrela que está "engolindo" planeta

  • Imagem do Wasp-12 baseada em análises das  informações coletadas pelo Hubble

    Imagem do Wasp-12 baseada em análises das informações coletadas pelo Hubble

O Telescópio Espacial Hubble descobriu sinais de que uma estrela semelhante ao nosso Sol está lentamente "devorando" um planeta próximo, longe do Sistema Solar.

Astrônomos já haviam concluído que estrelas são capazes de engolir planetas que as orbitam, mas esta é a primeira vez que o fenômeno é constatado tão claramente.

Embora o planeta esteja longe demais para ser fotografado pelo telescópio, os cientistas criaram uma imagem dele baseada em análises das informações coletadas pelo Hubble.

A descoberta foi divulgada na publicação científica The Astrophysical Journal Letters.

Os pesquisadores dizem que o planeta, chamado Wasp-12b, pode ainda existir por mais dez milhões de anos antes de ser completamente engolido por seu sol, o Wasp-12.

O planeta está tão próximo da estrela que completa uma órbita em apenas 1,1 dia terrestre e tem temperaturas em torno dos 1.500º C.

Atmosfera "vazando"

A grande proximidade entre o Wasp-12b e a estrela levou a atmosfera do planeta a se expandir a um raio três vezes maior que a de Júpiter. Material proveniente dela está "vazando" para a estrela.

"Nós vimos uma nuvem imensa de material em torno do planeta que está escapando e será capturada pela estrela", disse a astrônoma Carole Haswell, da Open University, na Grã-Bretanha. Ela lidera a equipe de especialistas que identificaram o fenômeno.

A detecção da nuvem pelo Hubble permitiu que os cientistas tirassem conclusões sobre como ela foi gerada.
"Identificamos elementos químicos nunca vistos antes em planetas fora no nosso Sistema Solar."
A Wasp-12 é uma estrela-anã localizada na constelação de Auriga (também conhecida como Cocheiro). O Wasp-12b havia sido descoberto em 2008.