sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tremor: Mega terremoto de 8.8 graus atinge a costa do Chile


O Monitor de Terremotos mostra que um poderoso abalo sísmico de 8.8 graus na escala Richter foi registrado Em território chileno, em local a ser determinado às 06:34 UTC (27/02). O violento abalo teve seu epicentro estimado a 35 km de profundidade, sob as coordenadas 35.84S e 72.71W. Apesar da grande intensidade, a profundidade em que ocorreu o evento favorece a dissipação da energia antes de chegar à superfície. Quando acontecem no oceano, eventos dessa intensidade e profundidade podem provocar a formação e alertas de tsunamis. Até agora mais de 700 pessoas já morreram.




(Fonte: De olho no tempo, com informações Apolo11)




















Terremoto no Chile gera tsunami no Hawai
Está prevista para as próximas horas a chegada de um tsunami à costa do Hawaii em decorrência dos tremores de terra que atingiram o Chile neste sábado (27). O abalo gerou ondas gigantes e, até o momento, a previsão é de que o tamanho de cada onda a chegar ao local seja por volta de dois metros e meio. As autoridades do estado americano emitiram alerta e avisaram a todas as ilhas da costa que se preocupem seriamente com o fato isolando áreas para, assim, evitar mortes. "O tsunami poderá gerar danos no litoral de todas as ilhas do estado do Havaí. Devem ser tomadas medidas urgentes para proteger vidas e as propriedades", disse a Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA) em comunicado. "Todas as costas correm perigo, sem importar a direção que estão". No próprio Chile, ondas de mais de 2 metros e meio já arrasaram partes de vilarejos na costa do país.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Morte de peixes teria sido causada por aumento de algas, diz secretária

Segundo ela, mudança nas condições climáticas favoreceu proliferação.

Ela estima que quantidade de peixes mortos seja de 500 quilos.

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, afirmou em 26/02/10) que a causa da mortandade de peixes na Lagoa, Zona Sul do Rio, pode ter sido o aumento de uma espécie de alga existente na água. Segundo ela, a mudança nas condições climáticas favoreceu a proliferação dessas algas, que não foram identificadas.

A secretária estimou em 500 quilos a quantidade de peixes que morreram, contrariando uma estimativa da Comlurb, que informou que o total chegaria a 3 toneladas.
A gerente de qualidade de água da secretaria, Fátima Freitas, descartou o aumento de esgoto na lagoa. Segundo ela, não houve diminuição no nível de oxigenação da água. Marilene também descartou qualquer ligação entre a abertura do canal do Leblon e a mortandade. "Com certeza não tem conexão com o caso do Leblon, porque a medição indicou que o nível de oxigênio na água está normal. Se houvesse entrada de esgoto, o (nível de) oxigênio teria caído", afirmou.
A Rio-Águas, órgão da prefeitura do Rio, teria aberto as comportas do canal do Leblon depois que a tubulação que devia o esgoto no bairro para o emissário de Ipanema se rompeu. Por causa disso, a água do mar na altura do Leblon ficou poluída.
Fátima explicou que a secretaria acredita que o aumento da quantidade de alga possa ser o responsável pela morte dos peixes. Numa medição feita na segunda-feira, já havia sido constado um nível alto do micro-organismo, cerca de 400 mil. Nesta sexta, foi constadado um nível quatro vezes maior do que o de segunda.
Segundo ela, um possível aumento de esgoto na água não seria a causa para o aumento da proliferação das algas.
Biólogo contesta

Já o biólogo Mário Moscatelli contesta uma das hipóteses de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para justificar a morte de peixes. Segundo os técnicos, o choque térmico - a água fria da chuva de quinta-feira (25) em contato com a água quente da lagoa - pode ter causado a morte dos peixes.
"Em dezembro choveu com mais intensidade e não houve nada parecido com isso. Quando a gente encontra bagre, que vive no fundo da lagoa, e tilápia, que é um peixe resistente, morrendo é por que algo diferente ocorreu", disse o biólogo, em entrevista ao RJTV.

Biólogo descarta choque térmico para a morte de peixes na Lagoa

Moscatelli lembrou que há poucos dias houve um incidente nas praias de Ipanema e Leblon, na Zona Sul, o que pode ter afetado as águas da lagoa. Ele lembrou que, há dez anos, a Lagoa Rodrigo de Freitas estava muito poluída, mas diz que a Cedae cumpriu o prometido de despoluir o local.
"A Rio Águas tem de explicar o que houve. Há um claro indicativo de que algo consumiu o oxigênio da água abruptamente, o que fez com que os peixes tivessem de vir à torna para respirar", disse Moscatelli.
Amostras de água recolhidas

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram amostras da água da nesta manhã.
Moradores teriam informado que as comportas do canal que faz a renovação da água da lagoa com água do mar estariam fechadas.
A secretária de Ambiente, Marilene Ramos, e o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins, vão divulgar o laudo das análises nesta tarde.

Comlurb recolhe peixes

A Comlurb informou que 51 garis trabalham no recolhimento dos peixes mortos na Lagoa. Seis garis estão num catamarã e os demais estão no entorno do espelho d'água. Entre as espécies recolhidas estão savelhas, corvinas, tilápias, bagres e baranas (um tipo de robalo).

Novos estudos sobre distribuição de plâncton Avanços permitem avaliações precisas quanto à fixação de azoto e captura de CO2

O modelo mostra de forma precisa distribuição de plâncton
O modelo mostra de forma precisa distribuição de plâncton
A revista «Science» publicou dois estudos sobre a distribuição do plâncton nos oceanos a nível mundial e a sua contribuição na fixação do azoto oceânico. Composto por plantas microscópicas e bactérias, o fitoplâncton tem um papel importante nos processos geoquímicos da Terra – produz a maior parte do oxigénio que respiramos e absorve parte do dióxido de carbono (CO2) e azoto.

Uma equipa de investigação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderada por Andrew Barton, conseguiu determinar de que forma é que a abundância do fitoplâncton varia em função da latitude. Para isso, construíram um modelo de circulação marítimo mundial que prediz a dinâmica da população destes organismos aquáticos e constataram estes são mais numerosos e variados nas regiões tropicais do que junto dos pólos.

O modelo mostra de forma precisa como se processa a distribuição e indica que a maioria das espécies de fitoplâncton se encontram em zonas de latitude média e as menos numerosos nas altas.

Por seu lado, o estudo de Pia Moisander, da Universidade da Califórnia (EUA), permite compreender como é que os microrganismos fixam o azoto no oceano – um dado importante visto que está relacionado com a do CO2.

Os investigadores encontraram Trichpodesmium, conhecidos pela sua capacidade de absorver o azoto, assim como outras cianobactérias unicelulares com a mesma função. Estes dados poderão ser integrados em modelos para a obtenção de avaliações precisas a nível global tanto para a fixação de azoto como de captura de CO2.

Camisa da Copa é feita com garrafas PET

A Nike apresentou hoje as novas camisas para a Copa do Mundo 2010, na África do Sul

Nova camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo 2010
Nova camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo 2010

Em um evento em Londres, a empresa escolheu o jogador brasileiro Alexandre Pato, do Milan, para mostrar a nova camisa oficial amarela da Seleção Brasileira.

Assim como a camisa azul, já anunciada, a amarela é feita com novo tecido Dri-Fit a partir de garrafas PET.

São necessárias até oito garrafas para produzir uma camisa e, segundo a Nike, o processo de fabricação diminui em até 30% o consumo de energia se comparado ao uso de poliéster novo.

Além do Brasil, Portugal, Holanda, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Sérvia e Eslovênia também devem usar uniformes mais verdes no mundial.

Outra novidade anunciada é que as camisas oficiais, que eram desenvolvidas exclusivamente para os jogadores, também passam a ser vendidas em lojas.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O índice de raios ultravioleta (UV) chegou ao máximo de uma escala- Saiba o que é UV e seus efeitos

Índice de radiação ultravioleta chega ao extremo em SP
Falta de nuvens e sol forte fez nível de UV chegar ao 14; recomendações são usar protetor e ficar na sombra
SÃO PAULO - O índice de raios ultravioleta (UV) chegou ao máximo de uma escala que vai do 1 ao 14, no começo da tarde desta terça-feira, 23, na cidade de São Paulo, segundo informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O índice chegou ao extremo devido ao sol forte e a ausência de nuvens por volta do meio-dia. Segundo a doutora em Física, Marcia Yamasoe, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo "é comum que o índice alcance valores altos no período das 12 horas, durante o verão". Nesses casos, a orientação é intensificar a proteção, permanecendo na sombra e com protetor solar, sendo indicado evitar o sol.
A escala que mede a radiação ultravioleta, segundo o IAG, vai de 1 a 14. De acordo com a divisão estabelecida pelo Cptec, o índice de raios UV é considerado baixo entre 1 e 2, quando as pessoas podem permanecer no sol sem problemas. Entre 3 e 5 ele é considerado moderado, e entre 6 e 7, alto. Nos dois casos, as recomendações são usar protetor solar, usar camiseta e boné ao sol e procurar sombras. Entre o índice 8 e 10, ele é considerado muito alto. Por volta das 10h30, a capital paulista registrou o índice 10 de radiação ultravioleta.


"O que existe entre o céu e a terra que pode afetar tanto a nossa vida? Que relação há entre a nossa pele, a nossa saúde e os raios que vêm do alto, durante o dia? Por que, a cada árvore que cai, um pouco do nosso ar puro nos é furtado? É preciso estabelecer ligações de tudo com tudo, como se nossa vida fosse - e realmente é - uma imensa trama, uma imensa teia, onde a harmonia de um minúsculo inseto em frente à nossa casa, quebrada pela poluição ou pelo desmatamento, ou o esguichar de um simples aerossol na rua defronte, isso tudo pode ter efeitos acima daquilo que conseguimos supor, em países tão distantes que talvez nunca venhamos a visitar. Viajando no tempo e chegando até os dias de hoje, as lições dessa teia e os cuidados que devemos tomar para assegurarmos bem-estar e saúde".

Introdução

A radiação ultravioleta, conhecida como UV, faz parte da luz solar que atinge o nosso planeta e é essencial para a preservação do calor e a existência da vida. No entanto, em função dos buracos na camada de ozônio, provocados pela nossa civilização, estamos expostos a esta radiação sem qualquer proteção. Sem a camada de ozônio, os raios UV podem causar queimaduras, fotoalergias, envelhecimento cutâneo e até o câncer de pele.
De acordo com o Dr. Roberto Barbosa Lima, Médico - Dermatologista, a radiação Ultravioleta (UV) ao atingir nossa pele penetra profundamente e desencadeia reações imediatas, como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento. "Provoca também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele", alerta o médico. Para entender um pouco melhor este processo, vamos começar do início: o que são os raios ultravioletas?

Segundo o Dr. Roberto, é importante compreender, em primeiro lugar, que a radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB, embora haja também os raios UVC, que não chegam até o nosso planeta. A radiação UVA, explica o especialista, é a maior parte do espectro ultravioleta e possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários. "Os raios UVA penetram profundamente na pele, sendo os principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento. Tem também importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer". É interessante saber que o UVA também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.

A Radiação UVB já tem uma incidência bem maior durante o verão, especialmente entre 10 e 16 horas. De acordo com o dermatologista, os raios UVB penetram superficialmente na pele e são os causadores das queimaduras solares, "que são as principais responsáveis pelas alterações celulares que predispõem ao câncer de pele", explica. O médico alerta para o fato de que, sendo apenas os raios UVB que causam as queimaduras solares, o fato da pessoa não ter ficado vermelha não significa que não tenha sido atingida danosamente pela radiação UVA. "Aquele sol de inverno que pareceu não causar problemas porque você não se queimou nada, na verdade também está prejudicando sua pele favorecendo, principalmente, o seu envelhecimento, da mesma forma que as câmaras de bronzeamento artificial", alerta o especialista.

O perigo do bronzeamento aArtificial

Conforme o Dr. Roberto, "a quantidade de UVA emitida por uma câmara de bronzeamento pode chegar a ser 10 vezes maior que a da luz solar. Pode-se imaginar o dano causado à pele por este tipo de tratamento". Este dano, segundo o especialista, só vai aparecer com o passar dos anos. "O uso destas câmaras para bronzeamento deve ser evitado apesar das alegações de que não fazem mal à pele. Elas provocam o envelhecimento precoce e predispõem ao surgimento do câncer da pele", enfatiza o médico.

A questão ecológica

Um aspecto importante a ser ressaltado, após esta introdução dos males que os raios ultravioleta, sejam UVA ou UVB, podem causar à nossa pele, é que eles poderiam estar sendo filtrados pela camada de ozônio, que vem sendo paulatinamente destruída pela nossa civilização.

A camada de ozônio

Mais gente na Terra, mais criaturas a serem alimentadas, mais alimentos a serem produzidos para este consumo, mais mecanização e é aí que entram os resíduos, os agrotóxicos, os lixos não biodegradáveis e todos os demais elementos que vão contribuir para poluir a atmosfera. Soma-se a isso o desmatamento. A temível floresta vem abaixo, mas em seguida, junto com os outros elementos naturais agredidos, dá sua resposta: a seca, a fome, a poluição, as doenças.

A camada de ozônio contribui para a criação do efeito estufa, isto é, uma condição que propicia à Terra ter calor suficiente para garantir a continuidade da vida humana.

De acordo com estudiosos do assunto, em condições normais, o efeito estufa é benéfico, pois, sem ele, nós morreríamos de frio a uma temperatura abaixo de 18ºC. O ar ficaria muito mais frio, pois o efeito estufa aumenta o calor. Acontece que, com toda a movimentação humana em torno da rotina diária, sem preocupação com nosso próprio instinto predatório, produzindo e consumindo energia, o efeito estufa é intensificado. Com isso, o calor e a seca vão se estendendo pelo planeta, as camadas de gelo se transformam em água e aumentam os volumes dos mares, que avançam sobre as superfícies de terra. Acontecem mudanças bruscas e mais violentas de temperatura. Para isso contribui um simples aerossol, por exemplo, além de outros gases que vão se acumulando na atmosfera. Ou um inofensivo produto utilizado na fabricação de peças de isopor. Chega a um ponto em que essa camada se rompe, formando buracos. Alguns já foram detectados nas camadas polares e sua extensão tende sempre a aumentar.

Enquanto isso, vamos continuando a produzir, consumir e desperdiçar energia, alheios aos sinais que a Natureza nos envia. Até o momento em que conseguimos estabelecer uma ligação entre nós e os céus, voltando ao ponto de partida, isto é, ao ponto onde justamente estavam nossos ancestrais, e desta vez compartilhamos com eles o mesmo temor: quem comanda nossa saúde - o que nossa saúde tem a ver com as interferências do céu e da terra?

Camada de ozônio x Raios ultravioleta

Segundo a Associação Brasileira de Dermatologia, ABD, a camada de ozônio estratosférico, que varia de um dia e de um lugar para o outro, protege a terra dos raios ultravioletas. "É certo que a diminuição do ozônio atmosférico pode ter como resultado o aumento da radiação ultravioleta na superfície da terra", explicam os dermatologistas.

Entre o buraco na camada de ozônio e os buracos que podem ocorrer na pele humana há essa força em comum, que pode destruir. Por essa passagem começam a penetrar os raios ultravioleta, que são altamente perigosos ao homem. A exposição ao sol - o deus sol dos incas e dos astecas, por exemplo - pode causar danos que vão desde a pele até modificações nos nossos genes, segundo o GMB - Grupo Brasileiro de Melanoma.

Esses danos são muitas vezes chamados de câncer. O câncer de pele é, pois, resultado direto de duas ações: por um lado, a ação dos raios UVA e, por outro lado, a nossa concordância em ficarmos expostos a eles.

Através de aparelhos sofisticados, que o Pitecantropo de milênios atrás não chegou a supor que existiriam, conseguimos identificar os raios ultravioleta e os classificamos em três, desde o mais inofensivo (o raio UVC) até o intermediário (UVB) e o temido UVA.

Na busca do bronzeamento, expomos a pele ao sol e ficamos inteiramente à mercê dos raios UVA, que podem apenas ser minimizados por algumas regras simples, tais como evitar contato direto com o sol das 10 às 15 horas, diminuir seus efeitos usando protetores solares e nos abrigando sob tendas ou guarda-sóis.

Os raios ultravioleta são filtrados pela camada de ozônio, porém não o bastante para que possamos abrir mão de medidas protetoras e preventivas. Além disso, o GMB também alerta para as radiações solares artificiais que também podem ter os mesmos efeitos nocivos sobre a nossa pele, em consonância com o que diz o Dr. Roberto Barbosa Lima.

Além dos protetores solares, de efeito menos intenso, existem os bloqueadores solares, cujo efeito é mais acentuado. Estes são recomendados pelos dermatologistas para a proteção da pele e, se usados de maneira adequada, podem garantir horas de lazer sem danos futuros à saúde. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, adverte que "usar filtro ou bloqueador solar não significa permissão para longo tempo de exposição solar, mas apenas para limitar os riscos da exposição".