sábado, 12 de dezembro de 2009

O que você está disposto a mudar?


Para modificar hábitos, é preciso abrir mão de confortos que prejudicam o ambiente, e negociar a distribuição dos sacrifícios

James Endicott/Images.com Corbis Latinstock
A sociedade está disposta a fazer sacrifícios para impedir o aquecimento global
Você está disposto a abrir mão do seu conforto e de alguns de seus hábitos para salvar a vida e a própria Terra? Feita assim, esta pergunta parece exagerada e com resposta óbvia. “Claro que sim. Faremos o possível. Afinal, não podemos imaginar a vida fora deste mundo” seria o coro ouvido por quem se atrevesse a perguntar a uma multidão. De tão óbvia, a resposta chega a ser falsa e apressada. A verdade é que muitos ainda se perguntam se podem mesmo fazer algo para salvar o planeta, atribuindo os problemas ambientais à sociedade, aos governos ou a qualquer instância supostamente exterior a nós mesmos. Basta lembrar algumas iniciativas que compreenderemos a dificuldade de convencer a todos de participar de algum modo da operação de salvamento da Terra.

Há pouco mais de dez anos começou o rodízio de carros na cidade de São Paulo para manutenção da qualidade do ar e para conter emissões de gases que provocam o efeito estufa. No entanto, muita gente reclamou da arbitrariedade da medida e da falta de transporte coletivo adequado, duvidou da eficácia da iniciativa e até foi parar na Justiça contra o rodízio, alegando perdas econômicas, dificuldades para trabalhar etc. Passados dez anos, o rodízio foi assimilado pelo paulistano e muitos vêem benefícios na diminuição do trânsito.

Há seis anos, nos habituamos a economizar energia. O apagão elétrico demonstrou a necessidade do uso mais racional da energia elétrica. As metas de consumo, com punição monetária a quem as descumprisse, serviram para reeducar o cidadão. Porém, foi necessário adotar uma punição, que pegou o consumidor pelo bolso. O problema é como tornar essas práticas generalizadas numa sociedade como a brasileira, ao mesmo tempo carente e dispendiosa de seus recursos naturais. É uma dificuldade que ultrapassa as muitas iniciativas individuais e tem a ver com a história do Brasil e do mundo.

A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em fins do século XVIII, expandiu-se pela Europa, Estados Unidos e também por antigas colônias, como o Brasil, que passaram a ver no industrialismo a superação de problemas econômicos e o alívio de suas tensões sociais, com mais empregos e melhores condições de vida. O mundo tornou-se um grande mercado para a circulação de produtos. Produzir em larga escala para uma população cada vez mais numerosa exigia mais energia, maior extração de recursos naturais e, conseqüentemente, geração de mais lixo.

COP 15: Mais uma farsa?

aqumento da temperatura média global, de 1850 a 2009

Malditos os que enganam os pequeninos em inteligência...

Notícia fresquinha:

** Minuta de acordo aproxima posições na cúpula em Copenhague
Ramón Santaularia. 11/12/2009 – 14h27

Copenhague, 11 dez (EFE).- Uma primeira minuta de acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e limitar o aumento da temperatura do planeta até 2050 aproximou as posições de negociação na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP15), realizada em Copenhague.

O documento entregue hoje às delegações dos 192 países que participam da cúpula, que terminará em 18 de dezembro, prevê reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em até 95% em 2050 e limitar o aumento da temperatura entre 1,5 e 2 graus.

“Os países terão que cooperar para que um aumento da média global de temperatura na Terra não exceda valores entre 1,5 e 2 graus acima dos níveis pré-industriais”, afirma o texto.

A comunidade científica considera que esse meio grau centígrado de diferença levaria a medidas muito onerosas e, por isso, já foi motivo de fortes debates na conferência e de rejeição pelos países ricos.

Além disso, os países industrializados terão que reduzir as emissões de CO2 entre 75% e mais de 95% até 2050, comparado aos níveis de 1990, segundo a minuta.

No entanto, o documento não menciona o caráter vinculativo que deverá ter o documento final assinado na capital dinamarquesa, como afirmou hoje o chefe da delegação da União Europeia (UE) na conferência, Anders Turesson.

O representante da UE considerou a minuta animadora e a avaliou como ponto de partida, embora não reflita os mecanismos através dos quais será preciso limitar o aumento da temperatura em até 2 graus.

O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês), Yvo de Boer – responsável pelos preparativos da conferência -, disse que o documento representa “uma mudança de direção” nas negociações.
No entanto, De Boer advertiu que falta esclarecer até o fim de semana a questão do financiamento para os países em desenvolvimento, a fim de que se adaptem às consequências da mudança climática.

O secretário-executivo da UNFCCC disse que a reação das delegações oficiais em Copenhague à minuta “tinha sido construtiva”, e que todos tinham mostrado vontade de trabalhar com este texto, mas também indicou que houve “sérias reservas” a respeito, um aspecto que considerou normal em qualquer negociação.

A princípio, descartou a apresentação de novos textos da Presidência dinamarquesa neste fim de semana, quando chegarão os ministros do Meio Ambiente e altos funcionários oficiais, para entrar na fase final das negociações.

Nos últimos três dias da cúpula, mais de 100 chefes de Estado e de Governo ficarão responsáveis por finalizar um acordo vinculativo sobre a redução das emissões de CO2, que, se fracassar, levaria a continuar as negociações no próximo ano.

O documento provisório também solicita que “se coopere para conseguir que o teto das emissões globais e nacionais (antes de começarem a cair) seja alcançado o mais breve possível”.

Fontes de movimentos ambientalistas disseram à Agência Efe que o fato de não haver uma data concreta definida é muito negativo, já que, a princípio, o máximo deveria ser fixado em 2015 e a minuta omite isso.

Um apêndice do documento pede que as nações desenvolvidas “se comprometam” a reduzir os efeitos das emissões poluentes e solicita aos países em vias de desenvolvimento a adotar “medidas apropriadas” para mitigar a mudança climática, mas não estabelece que meios serão oferecidos para isso.

Segundo o documento, os países ricos devem oferecer recursos “novos e adicionais” até 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto, assinado por 37 países industrializados, e que deverá ser substituído por um acordo vinculativo negociado em Copenhague ou depois. **

A piada das piadas é que o presidente Lula e sua turma vão chegar lá com pose de estadista perante os oportunistas do chamado primeiro mundo; mesmo depois de perdoar as multas de seus amigos desmatadores contumazes; não importa a que partido pertençam; pois isso é um mero detalhe de momento. Qual a porcentagem de donos das terras onde existe desmatamento que pertencem a políticos, sua prole, ou a prepostos (laranjas)?

Quem souber rezar que reze – Quem quiser dar a cara pra bater vá para as ruas bater panela.

Não vai dar tempo!
Caminhamos para mais um capítulo da grande farsa/comédia no trato das questões ambientais; tal e qual as anteriores. A única vantagem é que o tema está se tornando pop, embora não a ponto de trazer mudanças significativas; quanto mais impactantes; em tempo hábil – Apenas um exemplo: há uma proposta de se reduzir drasticamente o desmatamento até 2020 (opa! – já esticaram até 2050); mas, o detalhe é que conhecendo o perfil histórico de comportamento voraz por lucros dos mandatários que se alternam no poder e a inércia do povão das nações envolvidas na preservação das florestas tropicais e subtropicais; até a data prevista pouco haverá para desmatar – Pior, é a contrapartida da diminuição das emissões de CO2; pois, os poderosos e mandatários dos povos do chamado primeiro mundo são predadores e egocêntricos, o povão de lá só enxerga o próprio umbigo; e os chineses não são confiáveis; só para servir de exemplo. Uma esperança é que os políticos do mundo que ali se encontram enfrentarão eleições (onde elas existem e são democráticas) neste próximo ano.

Estamos “ferrados” como se diz no jargão popular; pois estamos na mão dos políticos e da tal de comunidade científica que desde imemoriáveis tempos sempre se colocou na posição de sabe tudo – lembram de quando a comunidade científica da época mandava para a fogueira as pessoas que diziam. Hoje essa turma de sabe tudo e não acerta quase nada colocou como meta o controle de 1,5 a 2 graus a variação de temperatura antes de desencadear algo efetivo: Faz me rir ou chorar?

Hoje muitos “entendidos em ecologia”; cientistas da hora usam com toda pose do mundo, como se fossem os bam bans do universo, o jargão: MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO.

Resumindo a idéia dos donos do poder econômico, político e científico: Mitigar é tapar o sol com a peneira, garibar; esperar prá ver no que vai dar; aproveitar antes que acabe; deixar rolar enquanto está bom prá mim; fingir que ensina e fazer de conta que aprende; viver num mundo midiático de faz de conta achando que o mundo dos sonhos nunca vai acabar.

Vou usar da pobre e pouco científica paciência pessoal para ilustrar com minha experiência de trabalho, o que, provavelmente, nos aguarda.

Mitigação: É o que a chamada medicina oficial faz – ajudar mentes pobres a continuarem a agredir seu próprio corpo e morrer mais depressa. Resumindo: algo bem simplório do tipo: um sujeito adora comer pastel; mas, seu sábio corpo está sendo agredido e avisa a pobre mente que a escolha é indevida; apenas usando a linguagem que aparentemente ela mais usa: a dor – e deixa na CP o recado da azia; amargor na boca; dor de cabeça; mal estar – Mas a “científica” mente não atende e vai ao médico; que diagnostica solenemente: Você está com gastrite! – e receita a solução mágica – um remédio (olá mentes pobres que tomam omeprazol e similares como se fosse sobremesa); O que é esse remédio? – apenas uma autorização temporária para que a cobaia continue se agredindo até o desfecho final: vá para os…

Adaptação:
Somos seres com incrível capacidade de adaptação; mas, com a ajuda de nossa preguiça de pensar e a ação dos espertos; ela está esgotada. Exemplo: tenho recebido pacientes no consultório com graves crises de alergia ao usar o anti-alérgico que sempre tomou – Tipo: o sujeito apresenta uma crise de rinite (doença crônica) e toma o remédio que sempre usou e vai parar na UTI – Nossa capacidade de adaptação está esgotada.

Por Américo Canhoto

Ouriço obeso faz dieta e "natação" para perder peso

Um ouriço albino que está sendo tratado em um hospital veterinário na Grã-Bretanha entrou em um regime de dieta porque pesa três vezes mais do que o normal para a espécie.

Snowball, literalmente "bola de neve", pesa quase 1,5 kg e precisa perder 1 kg para sair de uma zona de perigo e voltar ao seu peso saudável.

Segundo os tratadores, o animalzinho engordou demais por uma questão de sobrevivência. É que, antes de ser levado para a instituição, Snowball era obrigado a comer qualquer coisa que encontrasse pela frente.

"Acho que alguém colocava comida para três ou quatro ouriços no jardim, e Snowball chegava lá antes que os outros", disse Les Stocker, do hospital St Tiggywinkles, no condado de Buckinghamshire, no sudeste da Inglaterra.

"Os outros comiam comida de cachorro e Snowball ia ficando cada vez mais gordo."

Como parte do regime, o bichinho só come comida saudável - para a qual muitas vezes torce o focinho - e faz "natação" diariamente em uma banheira.

Além disso, contou Clare Campbell, responsável pela fisioterapia do "paciente", o animalzinho é deixado solto para fazer caminhadas pelo quarto enquanto sua jaula é arrumada.

A dieta já resultou na perda de 38g - em compensação, Snowball ganhou outros 26g.

Quando o programa for concluído, os tratadores pretendem soltá-lo. O problema, diz o hospital, é que o fato de ele ser albino - característica de um cada 10 mil ouriços - o torna mais vulnerável ao ataque de predadores.

"Quando ele perder peso, vamos levá-lo para uma área protegida, que é na verdade um grande jardim", afirmou Stocker.

"Vamos mantê-lo sob observação. Quem sabe até através de monitoramento eletrônico, só para saber que ele está bem."

Segredos da NASA

Segredos do sol- explosões solares em 2012

Aquecimento Global no Universo

Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o “aquecimento global” e as “alterações climáticas” são causados pelas actividades humanas. O documentário, com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em número avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das alterações climáticas as variações da actividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria [que se contrapõe a outra, mas que não esgota o assunto]. Assim que se começou a dizer, estranhamente, que o “debate está concluído”, porque em ciência o debate nunca está concluído, começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir novos temas que conduzem a avanços da ciência [climática].

Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De facto, muitos astrónomos anunciaram que Plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenómeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenómeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Este fenómeno soa a algo familiar? Um observatório astronómico da Rússia declarou que “estes factos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está a ser causado pelas alterações verificadas no Sol”. Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura , significando que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.

Leia mais...

Eistein e as abelhas- o fim da espécie humana.

Em tempos, Einstein terá dito que "Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida". Esta previsão catastrófica voltou à lembrança de todos, devido a um estudo bastante recente, feito por um conjunto de investigadores nos Estados Unidos. Isto porque a verdade é que está a verificar-se nos Estados Unidos o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas.
Os cientistas resolveram investigar o facto e acreditam que a origem do problema poderá estar nas radiações provocadas por telemóveis e outros aparelhos do género.
A má notícia é que o desaparecimento das abelhas, que começou nos Estados Unidos no último Outono, já se está a alastrar a vários países da Europa, incluindo Portugal. A verdade é que as abelhas são, cada vez mais, uma espécie quase em vias de extinção.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio das comunidades das abelhas ocorre então quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, perdendo-se e nunca mais regressando às colmeias de origem, acabando por morrer.
Mais estranho ainda é que os parasitas e outras abelhas que costumam atacar o mel e o pólen deixado para trás quando a colmeia se desfaz, nestes casos, recusam-se a fazê-lo.
As explicações para este fenómeno estão por desvendar completamente, embora circulem várias teorias, desde o uso de pesticidas, ao aquecimento global, passando pelas culturas de organismos geneticamente modificados.
Investigadores alemães já tinham demonstrado, há uns anos, que o comportamento das abelhas se altera na proximidade das linhas de electricidade. Agora este estudo americano veio provar definitivamente que as abelhas se recusam a regressar à colmeia quando estão perto de telemóveis. A confirmar-se, este fenómeno terá implicações graves nas colheitas em todo o mundo, uma vez que a maioria das culturas precisa do processo de polinização realizado pelas abelhas. E os dados já são preocupantes: metade dos estados americanos já estão a ser afectados. E há já quem recorde as palavras de Einstein que afirmou que quando as abelhas desaparecerem de vez, aos homens restará apenas 4 anos de vida. Será este o fim anunciado da espécie humana?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dez sinais de alerta do aquecimento global

Os sinais de alerta do aquecimento climático estão se multiplicando. Segue uma lista de dez fenômenos já observáveis e que devem se agravar nos próximos anos:


Derretimento ártico
O derrtimento das geleiras do Ártico, que cobrem 15 milhões de km2, começou. Isso ameaça a sobrevivência das espécies, como os ursos polares. Menos os raios solares são refletidos pelo gelo e mais o seu calor é absorvido pela água, o que acelera o derretimento. Pela primeira vez em 2008, a passagem do Noroeste - ao longo da América - e a passagem do Nordeste - ao longo da Rússia- ficaram sem gelo durante algumas semanas durante o verão.

Derretimento polar

O derretimento das calotas polares, principalmente na Groenlândia e no continente antártico, contribui para o aumento do nível dos oceanos. A diminuição da calota antártica, antes limitada à parte ocidental deste continente, atinge agora as regiões costeiras de sua parte leste. O derretimento completo das geleiras da Groenlândia elevaria o nível dos mares em 7 m, a da calota antártica a mais de 70 m.

Derretimento nas alturas
O derretimento das geleiras de altitude, principalmente as do Himalaia, ameaça o abastecimento de água em inúmeras regiões (norte da Índia, China). As geleiras dos Andes tropicais perderam entre 30% e 100% de sua superfície em 30 anos, a dos Pirineus podem todos desaparecer até 2050. 85% da calota polar que recobriam o Kilimandjaro em 1912 já haviam desaparecido em 2007.

Elevação dos mares
A elevação do nível dos mares é mais rápida que o previsto porque o derretimento das calotas polares não foi levado em conta no último relatório do IPCC. Os especialistas da ONU haviam então calculado que a alta atingiria de 18 a 59 cm até o fim do século. A elevação pode ultrapassar 1 m, afirmam ainda os especialistas em clima. Estados insulares, como as Maldivas, serão engolidos. Regiões costeiras muito densamente povoadas (Bangladesh, Vietnã, Holanda) e inúmeras megalópoles estão ameaçadas.

Recifes de corais
Os recifes de corais, que abrigam um terço das espécies marinhas do planeta, além de meio bilhão de pessoas, e protegem as costas dos maremotos, estão ameaçados pela acidificação dos oceanos: uma leve queda do PH da água provoca também uma menor fixação do cálcio pelas conchas, que estão fragilizados.

Fenômenos meteorológicos
Os fenômenos meteorológicos extremos são mais numerosos que antes. Haverá, sem dúvida, nos próximos anos e décadas mais ondas de calor extremo, inundações e secas nas zonas áridas.

Desmatamento de florestas tropicais
O desmatamento de florestas tropicais, em primeiro lugar da Amazônia, pode tirar sua capacidade de estocar carbono. Atualmente, a Amazônia recicla a cada ano 66 bilhões de t de CO2, ou seja, quase três vezes o que liberam os combustíveis fósseis do mundo.

Desertificação
A desertificação se intensifica, principalmente no Sahel ou no norte da China. O lago Tchad perdeu 90% de sua superfície em 40 anos, passando de 25 mil km2 a 2,5 mil km2. A seca de zonas úmidas já provocou um aumento de 20% do CO2 que libera na atmosfera, segundo a ONG Wetlands International. Os principais países emissores são Indonésia, Rússia e China. A emissão do metano contida nos solos antes gelados em permanência do Grande Norte e nos fundos marinhos (hidratos de metano) começou. O metano é um gás de efeito estufa 25 vezes mais forte que o CO2.

Tigres do mundo correm risco de extinção em 15 a 20 anos, diz ONG


Na China, pele do animal pode valer até US$ 20 mil no mercado negro.
Conservacionistas pedem 'vontade política'.
"Se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos"

Os tigres que vivem livres na natureza podem ser extintos em todo o mundo dentro de duas décadas, a não ser que sejam intensificados os esforços de conservação para frear o declínio de sua população, disseram especialistas em vida selvagem nesta quarta-feira (28).

Estima-se que hoje existam apenas 3.500 tigres vivendo livres em 12 países asiáticos e na Rússia, contra cerca de 100 mil há um século.

Os tigres vêm sendo caçados ilegalmente para a extração de partes de seus corpos. A Ásia está no centro de um comércio ilegal de animais selvagens que a organização policial internacional Interpol estima possa movimentar mais de US$ 20 bilhões por ano.

As peles dos tigres são vendidas no mercado negro para servir de tapetes ou capas. Em países como a China, uma pele de tigre pode valer até US$ 20 mil no mercado negro.


Havia 100 mil tigres há 100 anos; agora, não passariam de 3,5 mil

De acordo com conservacionistas, outros perigos enfrentados pelo chamado "patrimônio asiático" que é o tigre são a destruição de seus hábitats e a redução da base de presas das quais eles se alimentam.

"Se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos", disse Mahendra Shrestha, diretor de programas do Fundo Salvar os Tigres, de Washington. Ele participou de uma conferência sobre a conservação de tigres.


Hábitat dos tigres foi reduzido em 40% na última década

Shrestha disse que uma ação policial, patrulhas para combater a caça ilegal e a preservação dos hábitats ainda remanescentes podem melhorar a situação. "Existe esperança. Podemos fazer isso. Não se trata de ciência de vanguarda. Não é algo que exija muitas novas atividades", disse Shrestha. "Mas é preciso uma vontade política forte de conservar os tigres, e também apoio internacional forte para as atividades dos países em que vivem tigres."

Ainda há tigres vivendo em liberdade em Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietnã.

John Seidensticker, cientista chefe do Centro de Ecologia da Conservação do Zoológico Nacional Smithsonian, disse que o hábitat dos tigres foi reduzido em 40% na última década, por causa da destruição das florestas.

"Nosso desafio é fazer as paisagens com tigres vivos valerem mais que aquelas em que os tigres foram mortos", disse Seidensticker. "Acho que temos uma década para evitarmos a morte dos tigres."

Saiba mais sobre os animais em extinção

O uso do amido na produção de Bioplásticos

Devido ao seu baixo custo e alta disponibilidade, o amido tem sido bastante estudado no sentido de ser modificado ou misturado com outras substâncias químicas para melhoramento de sua processabilidade, formando uma familia bastante versátil de bioplásticos.
O amido tem sido extrudado em extrusoras simples ou de dupla rosca com plastificantes.A temperatura e o cisalhamento imprimidos à massa produzem uma desestruturação das cadeias de amido, um rearranjo intermolecular ocorre, dando origem a um material termoplástico denominado amido desestruturado ou gelatinizado.
Para melhoramentos de suas propriedades, os amidos também tem sido modificados por métodos químicos, no sentido de se substituir parte das -OH das cadeias de amilose e amilopectina por grupos de eter ou éster, produzindo amidos modificados.
A Novamont da Itália e o maior produtor de bioplásticos que utiliza o amido como matéria-prima, tendo a capacidade instalaa de 50.000t/ano, produzindo diversas grades de polimeros para várias aplicações sob o nome comercial de Mater-Bi.Muitas outras empresas utilizam-se também desta tecnologia oferecendo vários tipos de produtos destacando-se os filmes de recobrimentos

Projetos sustentáveis: Bioplástico produzido através do cultivo de bactérias


O Brasil lidera a produção mundial de cana-de-açúcar, e São Paulo está no topo da lista do ranking nacional. No interior do Estado, em uma região famosa pela vasta área de plantações de cana, foi instalada uma planta piloto onde a cana está sendo transforma não em açúcar ou em álcool, mas em plástico.

O projeto, que recebeu investimentos de R$ 30 milhões, já produz 60 toneladas de filme biodegradável por ano, na maior parte exportado para os Estados Unidos, Japão e Alemanha. Conforme Sylvio Ortega, diretor-executivo da unidade, em 2010 uma planta comercial deve entrar em operação na mesma usina, com capacidade para produzir 10 mil toneladas de bioplástico por ano.

Ortega explica o processo:

– A cana-de-açúcar é transformada em açúcar. Depois este açúcar é fornecido a uma bactéria natural que come este açúcar, que fica dentro da célula, fica interno. Quando a bactéria não consegue aumentar mais de tamanho, ela é é inativada e entra no processo um solvente natural, que também é feito na usina. Ele remove o polímero, que é o plástico biodegradável que se forma dentro dessa bactéria. A parte morta da bactéria é matéria orgânica e retorna à lavoura como adubo orgânico, e o polímero é transformado em produtos plásticos.

O biolplástico sai de uma máquina extratora com a aparência de um pó branco. Ele pode ser solidificado, cortado e ganhar diversas cores, dando origem a produtos plásticos com várias formas e níveis de flexibilidade. Algumas peças já estão sendo utilizadas até mesmo na medicina veterinária.

– De uso veterinário já está sendo feito um liberador gradual de progesterona, que é um produto que libera hormônio para o gado, no caso para as fêmeas. Depois de introduzido na fêmea por um período de 10 dias a peça é retirada e é feita a inseminação do gado. Nós temos patentes protegendo o desenvolvimento desse produto principalmente pelo fato de ele ser biodegradável e compostável – ressalta Ortega.

Do ponto de vista ambiental as vantagens são inúmeras.

– Quando a gente fala de plásticos normais, esses plásticos são feitos normalmente com produtos oriundos do petróleo. Esses plásticos lançam na atmosfera gases que contribuem para o aquecimento global. E o nosso produto, ele retira gases que contribuem para o aquecimento global. Os outros plásticos também consomem energia que não são de fonte renovável. Nosso plástico consome energia que sempre vem de fonte renovável.

Quanto à resistência e durabilidade, as propriedades deste plástico são semelhantes às do polipropileno, o plástico mais convencional existente no mercado.

Os produtos ecologicamente corretos têm mercado garantido fora do Brasil, e atualmente quase tudo o que é produzido no país segue para os Estados Unidos, Japão e Alemanha. Mas Sylvio acredita que o cenário nacional deve mudar nos próximos anos. Apostando nisso, em 2010 deve começar a funcionar uma planta comercial com capacidade para produzir 10 mil toneladas por ano de bioplástico de cana.

– A preservação ambiental é uma demanda da sociedade. Então quando a gente olha produtos que demandam preservação ambiental, a gente olha o mercado consumidor optando por essas alternativas, visando a preservação da próxima geração – destada Ortega.

Planeta bizarro: Urso comendo cabeça de filhote!!!


A agência de notícias Reuters divulgou nesta terça-feira (8) imagens de um urso polar matando e comendo um filhote a 300 quilômetros da cidade canadense de Churchill.
As imagens, feitas em 20 de novembro, mostram o urso polar comendo o filhote e carregando a cabeça do animal.Ursos polares são ameaçados de extinção.

Mudança climática pode forçar canibalismo entre ursos polares

Ativistas ambientais acreditam que as alterações do clima motivam o comportamento canibal entre ursos polares

Um número crescente de casos de canibalismo entre ursos polares está sendo registrado no mundo devido às alterações climáticas, afirmaram ativistas que combatem o aquecimento global. Em um estudo feito em 2006, cientistas americanos e canadenses apontaram que os ursos polares seriam forçados a comer a carne da própria espécie por causa do degelo no Ártico, que elimina as plataformas geladas onde eles podem caçar focas.

A imagem de um urso polar macho arrastando a cabeça de um filhote da mesma espécie que se separou de sua mãe perto da baía de Hudson, no Canadá, foi noticiada nesta quarta-feira em jornais britânicos.

Na terça-feira, a Associação Meteorológica Mundial informou durante o segundo dia de atividades da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhague, na Dinamarca, que a presente década está a caminho de se tornar a mais quente desde que tiveram início os registros de 1850 para cá.

Nada de anormal
Um líder dos inuits, nação indígena esquimó local, não acredita na relação entre o canibalismo dos ursos polares com os efeitos das alterações climáticas. Para Jose Kusugak, presidente da Associação Inuit Kivalliq, "um exemplar macho comendo um filhote se torna uuma grande história e aproveitam para relacioná-la às mudanças climáticas". "É um absurdo dizer isso quando trata-se de uma ocorrência normal da natureza", afirmou o líder.

COP-15
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 7 a 18 de dezembro, que abrange 192 países, vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima, a COP-15. O objetivo é traçar um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.

Com informações do The Times

China fechará siderúrgica que ultrapassar limites de poluição

PEQUIM - O governo chinês anunciou nesta quarta-feira, 9, a criação de uma lei que permitirá o fechamento de siderúrgicas que ultrapassarem os limites de poluição, informou o Ministério de Indústria e Tecnologias da Informação do país em seu site.
Veja também:
linkRascunho de acordo da cúpula privilegia ricos
linkFundo do clima tem de incluir Brasil, diz ONU
especialGlossário sobre o aquecimento global
especialO mundo mais quente: mudanças geográficas devido ao aquecimento
especialEntenda as negociações do novo acordo
especialRumo à economia de baixo carbono

Segundo a nota publicada na página oficial do ministério na internet, a quantidade de água contaminada está limitada a dois metros cúbicos por tonelada produzida, enquanto as emissões de dióxido de carbono não podem ultrapassar os 1,8kg por tonelada.

"Os fabricantes de aço deverão abandonar a atividade se não cumprirem os requisitos", diz o texto, que se refere tanto às explorações já existentes como às novas fábricas que forem construídas.
As autoridades não deverão conceder permissões operacionais nem vender terras para as instalações excessivamente poluentes, e impedirão também os bancos de oferecer financiamentos a projetos "não sustentáveis".
A China, maior produtor mundial de aço e também o maio emissor de gases poluentes do planeta, anunciou a lei na mesma semana em que acontece a cúpula do clima em Copenhague.

Lixão x Aterro

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe seus resíduos em lixões.

Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário?

Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.

Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.


Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.

Projeto de transformação de lixo em energia pode ser estendido a todo o país

Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde, que funciona desde 2004 na Ilha do Fundão, na zona norte da cidade. O objetivo é ampliar a capacidade de produção de energia da usina.

O projeto, da iniciativa privada, teve a parte de tecnologia aprimorada pela Coppe e trabalha com a incineração de lixo urbano, destruindo os gases causadores de efeito estufa na atmosfera, além de transformar em energia quase todos os resíduos sólidos recebidos. O pesquisador Luciano Basto, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe, coordenador do projeto Usina Verde, disse à Agência Brasil que a ideia é “tentar aumentar a escala e ajudar que se torne uma realidade no Brasil”.

Ele informou que a Usina Verde já faz isso em pequena escala. O sistema, porém, está capacitado para gerar o dobro de energia atual que é usada para autoconsumo. Com as 30 toneladas de lixo tratado que recebe por dia, provenientes do aterro sanitário da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) no Caju, a Usina Verde tem potência de 440 quilowatts (kW). Se funcionasse em tempo integral, isso representaria cerca de 3.500 megawatts/hora (MWh) por ano, o que seria suficiente para abastecer 1.500 residências.

Luciano Basto salientou que esse é um projeto piloto. Uma unidade comercial teria cinco vezes esse tamanho. Estimou que para 150 toneladas/dia de resíduos sólidos, poderia ser gerada energia suficiente para abastecer 8 mil residências.

Segundo o pesquisador, a ideia do grupo privado que administra a usina é desenvolver tecnologia para ser comercializada. A Coppe auxilia no processo. Esse tipo de unidade trabalha com três receitas: tratamento de lixo, comercialização de energia elétrica e térmica e créditos de carbono.

Nos últimos seis meses, a Usina Verde passou por uma auditoria do Bureau Veritas, escritório internacional de certificação, para se habilitar a receber créditos de carbono, isto é, bônus negociáveis em troca da não poluição do meio ambiente. Basto informou que durante esse período, a usina comprovou a redução de 2 mil toneladas de emissões de gás carbônico das 30 toneladas de lixo recebidas por dia. Isso dá uma média de meia tonelada de gás carbônico por tonelada de lixo tratado.

“Significa dizer que qualquer usina que venha a ser instalada pode pleitear créditos [de carbono]”. Basto lembrou que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, definiu metas para redução das emissões na cidade, destacando transporte e lixo como áreas importantes de trabalho com essa finalidade. “Tratar o lixo, gerando eletricidade é uma forma de resolver três fontes de mitigação. Uma delas é o lixo. A outra é a queima de combustíveis fósseis para gerar eletricidade e a terceira é o diesel que se consome para transportar o lixo até os aterros”.

A Coppe presta assessoramento técnico a qualquer grupo privado que queira implementar usinas para incineração de lixo e transformação em energia, utilizando tecnologia limpa. O pesquisador destacou que existem mais de mil usinas desse tipo funcionando em todo o mundo. “Para se ter uma ideia, a geração elétrica a partir do lixo, em 2006, foi equivalente ao consumo de eletricidade pelo setor residencial brasileiro em 2007”.

Naquele ano, o consumo das famílias no Brasil atingiu 90 milhões de MWh. Basto explicou que a energia gerada a partir do lixo representa entre 3% e 4% das matrizes nacionais. “Mas todo o lixo que foi utilizado para gerar eletricidade no mundo em 2006 equivaleu ao que as residências brasileiras consumiram em 2007, o que é algo significativo”.

Luciano Basto espera que até o terceiro trimestre de 2010, o Centro Tecnológico da Coppe conclua o sistema de aumento de eficiência da Usina Verde, visando ao melhor aproveitamento do calor gerado, com menos investimentos. “Dispor de muito mais eletricidade. Então, passa a haver mais receita”, afirmou.


http://tijolaco.com/wp-content/uploads/2009/06/usina.gif

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Brasil desperdiça potencial econômico da biodiversidade


O Brasil se orgulha de ter a maior biodiversidade do planeta. Somadas as riquezas biológicas da Amazônia, cerrado, mata atlântica, Pantanal e caatinga, o País abriga mais espécies de plantas, animais, fungos e bactérias do que qualquer outro. Ótimo. Mas e daí? Para que serve essa biodiversidade? Quanto dessa riqueza biológica está sendo convertida em riqueza econômica e desenvolvimento para o País - além de render belas fotografias?
"Muito pouco" até agora, segundo especialistas consultados pelo Estado às vésperas da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa hoje à noite em Manaus. As estatísticas mostram que o tão alardeado e cobiçado potencial econômico da biodiversidade brasileira ainda está longe de ser capitalizado a contento.
O Estado que serve de anfitrião para o evento ilustra bem isso - com um território gigantesco e 98% de sua cobertura vegetal original preservada, o Amazonas tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados de floresta tropical intacta, habitada por uma riqueza incalculável de espécies. Mas qual é a importância dessa biodiversidade na economia do Estado?
"Não tenho um número exato para te passar, mas é próximo de zero", diz o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena. O Estado com a maior área de floresta tropical do mundo sobrevive da produção de motocicletas e aparelhos eletrônicos na Zona Franca de Manaus.
A importância da biodiversidade na pauta de exportações brasileira também é pequena e fragmentada. Muitos dos principais produtos do agronegócio não têm raízes na biodiversidade nacional. Soja, café, cana-de-açúcar, laranja, gado zebuíno - todas espécies exóticas, trazidas de outros continentes e adaptadas pelo esforço de cientistas e produtores rurais.
Entre os produtos "nativos" do Brasil, o que mais pesa na balança comercial é a madeira, com um efeito colateral gravíssimo, que é a destruição da floresta. Quebrar esse paradigma - encontrar maneiras de transformar riqueza biológica em riqueza econômica sem acabar com a biodiversidade no processo - é um dos maiores desafios da ciência na Amazônia. "Não queremos manter um santuário ecológico. Temos 25 milhões de pessoas na região que precisam sobreviver", argumenta Sena. "Precisamos tirar proveito dessa biodiversidade, e para isso precisamos pesquisá-la, gerar conhecimento sobre ela."
POTENCIAL IGNORADO
O primeiro desafio é simplesmente saber o que existe na floresta. Mais de 50 mil espécies de plantas e animais já foram catalogadas na Amazônia brasileira, mas os próprios cientistas estimam que isso representa, no máximo, 10% da biodiversidade real do bioma. Sem contar os microrganismos, de grande interesse para a indústria de biotecnologia, cuja variabilidade está na casa dos milhões.
Além de investir na descoberta de novos produtos - que podem ser desde uma molécula até uma fibra, uma essência, uma bactéria, um peixe ou uma árvore inteira -, é preciso focar esforços nas espécies já conhecidas, diz o pesquisador Alfredo Homma, economista da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém. "Há muitos produtos com potencial econômico na Amazônia que não recebem a devida atenção", diz ele. "Biodiversidade não é só madeira, não é só a cura do câncer. Também é borracha, açaí, castanha, palmito, cacau."
Os mercados da Amazônia estão abarrotados de produtos oriundos da natureza - frutas, fibras, óleos, ervas, peixes e uma infinidade de sabores e odores típicos da cultura regional. Mas são poucos os que atingem escala industrial. Mesmo exemplos de sucesso internacional, como o açaí e a castanha-do-pará, permanecem associados a sistemas extrativistas de baixo rendimento e pouco valor agregado. Na falta de tecnologia e de cadeias produtivas bem estruturadas, a região tem dificuldade para ir além do fornecimento de matéria-prima.
"Não é catando castanha e cortando seringa no meio do mato que vamos resolver o problema. Isso só funciona enquanto o mercado é pequeno. Precisamos de escala", completa Homma, que será um dos 300 palestrantes da reunião da SBPC. "Vai chegar um momento em que a demanda do mercado vai superar o que a cadeia extrativista pode oferecer", reforça Peter Mann de Toledo, presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp). "O que não pode acontecer é crescer achando que o extrativismo vai suprir a demanda do mundo. O crescimento tem de ser planejado, organizado, se não as pessoas vão começar a devastar a floresta para plantar açaí."
A solução, segundo os pesquisadores, passa por um esforço intensivo de desenvolvimento científico, tecnológico e industrial para agregar valor e qualidade aos produtos da floresta - de modo que possam ser explorados de forma não só sustentável, mas lucrativa.
"Várias vezes já descobrimos uma substância com potencial de uso mas abortamos o projeto porque a exploração não era sustentável. Precisávamos de muita planta para obter a quantidade de matéria-prima necessária", conta Marcos Vaz, diretor de sustentabilidade da empresa de cosméticos Natura. É nessas situações que a ciência precisa entrar em cena - em parceria com a indústria - para entender a ecologia das espécies, desenvolver métodos de cultivo ou até sintetizar as moléculas desejadas. "A pesquisa tem de ir além de descobrir o uso para alguma coisa, tem de ir até o manejo", afirma Vaz.
O mesmo esforço que foi feito para desenvolver as indústrias da soja, da cana e de outras espécies exóticas precisa ser feito para os produtos nativos da Amazônia, dizem os pesquisadores. "Temos um desafio técnico-científico que é inescapável", diz Antônio Galvão, diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O Pantanal (Brasil) e sua biodiversidade

Há mais de dez anos, o trabalho incansável dos biólogos ajuda a proteger aves que estão ameaçadas. É arrebatador. No coração da América do Sul, pulsa um paraíso natural. O Pantanal tem 200 mil quilômetros quadrados. A maior parte, mais de 140 mil quilômetros quadrados, está no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
São caminhos que os pesquisadores Arnildo e Vali Pott conhecem bem. Em quase 30 anos, eles já identificaram cerca de duas mil plantas pantaneiras. O bioma tem espécies de diferentes regiões – como o mandacaru da caatinga, o cambará da Amazônia.
-“A semente é levada pelo vento”, comenta o engenheiro agrônomo Arnildo Pott.
Diversidade também no céu e nas árvores: mais de 400 espécies de aves, como cabeças-secas, tuiuiús, garças. Há mais de dez anos, o trabalho incansável dos biólogos ajuda a proteger as que estão ameaçadas.
A paisagem também guarda fenômenos intrigantes: lagoas de água salgada, onde nem jacaré vive. Nas margens, areia fina feito de praia. Diz a lenda que o Pantanal já foi o mar dos xaraés. Será?
“Mar não. Foi provavelmente um grande deserto”, diz o geólogo da USP Paulo Boggiani.
O geólogo e professor da USP, Paulo Boggiani, explica que o Pantanal é fruto das mudanças climáticas: “Provavelmente não tinha essa vegetação. Era toda essa areia se movimentando. Com a entrada de um clima um pouco mais úmido, por volta de cinco, seis mil anos atrás, a vegetação vai se colocando e segurando essa paisagem. Acho que isso é importante ressaltar: que essa paisagem se mantém em função da vegetação”.
Refúgio de 120 espécies de mamíferos. Bichos ameaçados pelo desmatamento - que se revela nas carvoarias. O que encanta no Pantanal é a capacidade da natureza de surpreender os visitantes. A paisagem muda a cada estação. O equilíbrio depende do sobe e desce das águas. Os ciclos de cheias e secas renovam a vida pantaneira todos os anos.
Mas mesmo esta incrível capacidade de renovação sofre com a pesca predatória e ilegal. A Embrapa já dispõe de um banco de sêmen de peixes nobres - uma garantia de repovoamento no futuro.
O Pantanal é lugar de gente corajosa, simples, que entende os sinais da natureza. Em 35 anos como peão pantaneiro, João viu a paisagem mudar: “Mudou bastante, principalmente a cheia, que em um tempo desses agora era época da cheia, agora está seco”.
Quem vive aqui conhece os contrastes, o que muito brasileiro não sabe é que o Pantanal tem dono: menos de 2% é de terras públicas.
Para pantaneiros tradicionais, abrir as porteiras ao turismo e ganhar dinheiro com preservação pode ser uma solução. O desafio de todos é manter a paisagem assim.

Agência Ambiental dos EUA afirma que mudança climática é nociva à saúde

Declaração abre caminho para a redução de emissões com uma simples ordem do presidente Obama.

A chefe da agência de proteção ambiental americana, Lisa Jackson, deu a notícia em Copenhague: a agência terminou seu estudo sobre os efeitos dos gases que provocam aquecimento global sobre a saúde humana. Concluiu que são nocivos.
O mundo começou a respirar melhor: é que essa conclusão abre espaço para que o governo implemente leis de redução das emissões, sem precisar do Congresso - na legislação americana, o Congresso tem que aprovar tratados internacionais, mas é o presidente que deve garantir a saúde dos americanos.
O representante americano do Greenpeace, Damon Moglen, disse que o governo Obama está fazendo manobras para ter uma posição mais forte. Mas que neste ponto é impossível saber se vai agir em cima da nova conclusão, ou apenas está usando isso para pressionar o Senado a aprovar a lei de corte de emissões.
Alguma coisa os Estados Unidos vão ter que fazer se quiserem sair bem de Copenhague. Enquanto a Europa anuncia cortes de 20% das emissões até 2020, com base em 1990, os americanos prometem 17% sobre 2005 - o que comparado com 1990 é menos de 4%.
Andreas Calgren, ministro do ambiente da Suécia, país que ocupa a presidência interina da União Europeia, disse que será chocante se Obama chegar aqui sem avançar nessa proposta.
No centro de Copenhague, uma festa fazendo um trocadilho do nome da cidade com Hopenhague, “cidade da esperança”. Entre shows e um globo iluminado, principalmente os jovens da cidade se reúnem com uma mensagem tão forte quanto simples: “Queremos um mundo melhor para viver - só isso”.
O desenho desse mundo está sendo traçado em Copenhague, com base no rascunho feito em Bali, há dois anos. Foi um período de negociações intensas, mas chegou-se em Copenhague com tantas questões sem consenso que o Brasil, junto com os países em desenvolvimento, já aceitam que seja feito um acordo político, deixando a regulamentação para depois. Desde que o depois não passe do meio do ano que vem.

Aquecimento Global : Várias opiniões que o desmentem


“Não há evidencia cientifica conclusiva para relacionar o aquecimento global com o que está acontecendo nos glaciares do Himalaia”. O ministro acrescentou que alguns glaciares estão diminuindo num nível “historicamente não alarmante” e contradisse o relatório do IPCC de 2007 segundo o qual eles “poderiam desaparecer completamente pelo ano 2035 se não antes”. “The Guardian”, 9.11.09.
Patrick Moore, co-fundador de Greenpeace

“Eu tenho uma lista do que eu chamo ‘características dos extremistas ambientalistas’. E o primeiro ponto é que hoje eles tendem a ser anti-humanos. Eles pintam o ser humano como uma espécie maléfica ou câncer na face da Terra.”
Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe):

“Esse número de 20% [das emissões de CO2 do planeta por conta do desmatamento] divulgado pelo G8 é um número ‘chutado’ que está rodando pelo mundo. E a ciência brasileira até agora não se deu ao trabalho de checar esse dado. (…) o G8 deve estar equivocado e ter se baseado em dados fracos.”
R.Austin e W.Happer, professores de Física em Princeton; L.Gould, em Hartford; R.Lindzen (MIT) etc:

“O céu não está caindo, a Terra vem se esfriado há dez anos. O presente esfriamento NÃO foi predito pelos modelos de computador alarmistas. Os melhores meteorologistas do mundo não podem predizer o clima com duas semanas de antecipação, e nem ousam predizer o resto do século. Pode Al Gore? Pode John Holdren? Estamos sendo inundados de afirmações de que as provas são claras, de que o debate está encerrado e de que devemos agir imediatamente, mas de fato NÃO EXISTEM ESSAS PROVAS, NÃO EXISTEM.”
Prof David S Gee, professor emérito de Ciências da Terra, Universidade de Uppsala, Suécia:

“Durante mais quantos anos o planeta deverá ainda esfriar para que comecemos a ouvir que o planeta não está aquecendo? Durante mais quantos anos deverá continuar o atual esfriamento?”
Prof Ivar Giaever, Premio Nobel de Fisica 1973:

“Eu não acredito no aquecimento global… ele transformou-se numa nova religião”.
Ian Plimer, professor de Geologia da Universidade de Adelaide, Austrália:

“O aquecimento global antrópico [ligado ao homem] é o maior, mais perigoso e mais ruinosamente caro golpe trapaceiro da história. É a nova religião para a população urbana que perdeu a fé no Cristianismo. O relatório do IPCC é sua Bíblia. Al Gore e Lord Stern são seus profetas.”
Dr. Patrick Frank, químico, autor de mais de 50 artigos:

“Não há base científica garantida alguma para asseverar que o aquecimento é causado por gases estufa produzidos pelo homem porque a teoria física atual é extremamente inadequada para definir qualquer causa que seja”.
Prof. Frederick Singer, ex-diretor do serviço meteorológico satelital dos EUA e revisor do IPCC:

“O CO2 é claramente um gás industrial ligado ao crescimento econômico, ao transporte, ao carro, àquilo que nos chamamos de civilização. E há forças no movimento ecologista que são pura e simplesmente contra o crescimento econômico que eles consideram intrinsecamente mau.”
Prof Andrei Kapitsa, Universidade de Moscou, pioneiro na descoberta do lago sub-glacial Vostok:

“Os teorizadores de Kyoto puseram a charrete diante dos cavalos. É o aquecimento global que eleva os níveis de CO2 na atmosfera, e não o contrário… Grande número de documentos críticos submetidos à Conferência da ONU de 1995 em Madri sumiu sem deixar rastro. Resultado: só ficou um lado, a discussão sofreu um pesado viés e a ONU declarou que o aquecimento global era um fato científico”.
Prof. Patrick Michaels, Departamento de Ciências Ambientais da Universidade de Virginia:

“Quem diz que o CO2 é o responsável da maior parte do aquecimento do século XX, não viu as cifras as mais elementares”.
Prof. Philip Stott, do Departamento de Biogeografia da Universidade de Londres:

“O aquecimento global foi manipulado para legitimar uma série de mitos que existiam previamente: anti-carro, anti-crescimento e por cima de tudo, anti o grande Satã que é os Estados Unidos”.
Lord Lawson of Blaby, ex- Chancellor of the Exchequer e ex-secretário de energia da Grã-Bretanha:

“A esquerda ficou fortemente desorientada pelo fracasso manifesto do socialismo e, mais ainda, do comunismo como ele foi implantado. Em conseqüência eles tiveram que encontrar outra via para canalizar seu anti-capitalismo” .
Dr. Habibullo Abdussamatov, chefe de pesquisas espaciais do Observatório Pulkovo de São Petersburgo

“Os alarmistas do aquecimento global confundiram causa e efeito. Na medida que a radiação solar aquece a Terra, CO2 é liberado na atmosfera pelos oceanos do mundo.”
Prof. John Christy, Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de Alabama:

“Ouço dizer freqüentemente que há um consenso de milhares de cientistas sobre o problema do aquecimento global e que o homem está em vias de provocar uma mudança catastrófica no sistema climático. Eu, eu sou um cientista e penso como muitos outros que isso absolutamente não é verdadeiro”.
Prof. Vaclav Klaus, presidente da República Checa:

Pergunta: “O Sr. não acredita que nós estamos arruinando nosso planeta?”
Resposta: “Tal vez só o Sr. Al Gore possa dizer algo a respeito disso. Porque uma pessoa sã não consegue.”

Prof. David Deming, geofísico e professor assistente de Artes e Ciências da Universidade de Oklahom

“Hoje há uma distorção acachapante na mídia no que se refere ao aquecimento global. Nos últimos dois anos, esse viés cresceu ao ponto de atingir a histeria irracional. Cada desastre natural que acontece agora é ligado ao aquecimento global sem se importar quão tênue ou impossível é essa conexão. O resultado disso é que o publico está largamente desinformado sobre esta e outras questões ambientais.”
(O Prof. Deming foi punido por autoridades universitárias comprometidas com o alarmismo por causa desta e outras declarações semelhantes)

Dr. João Corte-Real, catedrático em meteorologia da Universidade de Évora:

“Não vai haver qualquer catástrofe , e se estivermos, de facto, a viver uma alteração climática à escala planetária (…) saberemos encontrar soluções para enfrentar essa situação. Falar em catástrofe não é científico, não é humano, é uma forma primitiva de apresentar as questões”.
Prof. Philip Stott, do Departamento de Biogeografia da Universidade de Londres:

“A visão atual nos apresenta o aquecimento trazendo conseqüências apocalípticas. Porém, cada vez que a gente analisa o aquecimento climático medieval, ele nos aparece associado à riqueza. Por toda parte na cidade de Londres, há pequenos vestígios das vinhas que cresciam durante o período quente medieval. Foi uma era maravilhosamente rica, de grande prosperidade.”
Yuri A. Izrael, vice-presidente do IPCC:

“Não há prova de uma relação entre a atividade humana e o aquecimento global”.
Nigel Calder, ex-diretor de “New Scientist”:

“Os princípios os mais elementares do jornalismo parecem ter sido abandonados.
“Nós temos uma nova geração de repórteres: os jornalistas ambientais. Se o trabalho deles é jogado na lixeira perdem o emprego!

“Então as reportagens têm que ser cada vez mais histéricas porque existem ainda, infelizmente, diretores desabusados que pedem: ‘você sabe, aquilo que você disse há 5 anos, bem, agora é muito pior! Os mares podem crescer tal vez 2m50 na próxima terça-feira’ e coisas do gênero.

“Então o jornalista fica constrangido a ser mais, mais e cada vez mais alarmista.”

Prof. José Joaquim Delgado Domingos do Instituto Superior Técnico, Lisboa:

“Tornar prioritário o combate às emissões de CO2 , invocando catástrofes climáticas sem fundamento científico convincente, é esquecer o contexto mais global. Uma das mais graves consequências deste reducionismo é a promoção de soluções altamente centralizadoras e perversas, (…) Actualmente, nenhuma das bases de dados de referência mostra aumento global da temperatura terrestre desde 1998, ou da camada superior dos oceanos”.
Prof. Tom Victor Segalstad, chefe do Museu de Geologia do Museu de Ciências Naturais da Universidad

“É a procura de um mítico naufrágio em CO2 para explicar um incomensurável tempo de existência do CO2 para caber num hipotético modelo de computador do CO2 que leva a mostrar que a queima de uma quantidade impossível de combustível fóssil está esquentando a atmosfera”.
Dr. Kiminori Itoh, físico-químico ambientalista, membro do IPCC:

“Os temores espalhados sobre o aquecimento global constituem o pior escândalo científico da história… Quando o público perceba a verdade, vai se sentir decepcionado com a ciência e com os cientistas”.
Prof. Paul Reiter, Instituto Pasteur, Paris:

“Nós achamos que vivemos numa era de razão, e o alarme pelo aquecimento global parece ciência; mas não é ciência, é propaganda.”
Dr. Harrison ‘Jack’ Schmitt, geólogo e ex-astronauta:

“É ridículo falar de ‘consenso’ em torno da idéia de que os humanos estão causando um ‘aquecimento global’ quando a experiência, os dados geológicos, a história e o atual esfriamento apontam no sentido oposto. ‘Consenso’ apenas quer dizer que não há um conhecimento definitivo. O susto com o aquecimento global está sendo usado como instrumento para o controle governamental da vida, da renda e da tomada de decisões dos cidadãos americanos”.
Dr Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da unidade de monitoramento por satélite da EMBRAPA:

“O ambientalismo não entendeu o conceito de desenvolvimento sustentável . (…) outra tendência perigosa é tratar o assunto de maneira apocalíptica. Só se prevêem coisas ruins com as mudanças climáticas. É preciso trazer outros pontos de vista. Por exemplo, o desaparecimento da calota polar vai gerar uma economia de combustível inacreditável, porque vai encurtar caminhos na navegação. É preciso lançar um pouco de racionalidade à questão, sobretudo quando se trata de hipótese inverificável. É curioso como os cientistas, senhores da razão e ateus, adotam nessa hora uma linguagem totalmente religiosa. Eles falam de toda a teologia do fim dos tempos, das catástrofes, do homem vitimado e castigado com o dilúvio, como Noé”.
Henrik Svensmark, diretor do Centro para Pesquisas do Clima Solar, Centro Espacial de Dinamarca:

“Aqueles que acham absolutamente certo que o aumento da temperatura deve-se exclusivamente ao CO2 não tem justificação científica. É pura conjetura.”
Freeman Dyson, da US National Academy of Sciences e professor emérito de Física de Princeton:

“O mundo real é turvo, complicado e cheio de coisas que nós não entendemos ainda. É muito mais fácil para um cientista se sentar num prédio com aquecimento e fazer rodar modelos de computador do que se vestir com roupas de inverno e sair a medir o que realmente está acontecendo do lado de fora nos pântanos e nas nuvens. É por isto que os expertos em modelos climáticos acabam acreditando nos seus próprios modelos…”
Patrick Moore, Co-fundador da Greenpeace.

” A outra razão pela qual o extremismo ambiental surgiu foi o fracasso do comunismo mundial. O muro caiu, e um monte de pacifistas e ativistas políticos migraram para o movimento ambientalista trazendo seu neo-marxismo consigo. Aprenderam a usar a “lingua verde” de um jeito muito inteligente para disfarçar programas que na verdade tinham mais a ver com anticapitalismo e antiglobalização que com ecologia ou ciência”.
Prof. Nils Axel Mörner, ex-presidente da Comissão Internacional para as Mudanças do Nível do Mar:

“O mar não está crescendo e não cresceu nada nos últimos 50 anos”
Martin Keeley, Prof. de Geologia do Petróleo no University College de Londres:

“O aquecimento global é, além do mais, uma fraude perpetrada por cientistas com interesses dissimulados, mas que têm necessidade urgente de fazerem cursos de geologia, lógica e filosofia da ciência.”
Dr. Will Happer, Prof. de Física na Universidade de Princeton:

“Estou convencido de que o alarme corrente pelo CO² está errado… Os temores de um aquecimento global antrópico estão desprovidos de garantias e não estão baseados em boa ciência.”
Prof. David Bellamy, naturalista:

“O aquecimento global — pelo menos na última visão de pesadelo moderno — é um mito. Estou certo disso e também pensa assim um crescente número de cientistas. Mas o que é verdadeiramente preocupante é que os políticos e responsáveis pelas decisões políticas não pensam assim.”
Dr. Philip Lloyd, físico nuclear sul-africano, co-coordinador do IPCC:

“O volume de CO2 que nós produzimos é insignificante em termos de circulação natural entre ar, água e solo… Estou preparando um circunstanciado estudo sobre os relatórios do IPCC e dos Sumários para Responsáveis Políticos, identificando o modo pelo qual esses Sumários distorceram a ciência.”
Harrison “Jack” Schmitt, ex-astronauta e geólogo da NASA:

“O ‘medo do aquecimento global’ está sendo usado como um instrumento político para aumentar o controle do governo sobre a vida dos americanos, suas rendas e tomadas de decisões”.
Dr. Vaclav Klaus, Presidente da República Checa

“Como uma pessoa que viveu sob o comunismo na maior parte de sua vida eu me sinto obrigado a dizer que a maior ameaça à liberdade, à democracia, à economia de mercado e à prosperidade hoje em dia é o ambientalismo, não o comunismo. A ideologia ecologista quer substituir o livre e espontâneo desenvolvimento da humanidade com uma espécie de planificação central que agora é chamada de global”.
Robert Essenhigh, PhD, Professor de Engenharia Mecânica da Ohio State University:

“Certamente podemos tentar o controle e freio da produção do dióxido de carbono, mas isto parece ter um custo entre altíssimo e catastrófico. E com qual finalidade, se ela não é problema? Eu não estou só nesta posição. Mas muitos que estão no poder não querem ouvir. Então, isto é ciência ou apenas política?”
Walter Cunningham, físico e ex-astronauta:

“A NASA deveria estar na linha de frente colhendo provas científicas e desmontando a atual histeria do “aquecimento global antropogênico”. Infelizmente, está virando mais uma agência que caiu na política do aquecimento global ou, pior ainda, da ciência politizada.”
Richard Keen, climatologista do Department of Atmospheric and Oceanic Sciences, Colorado Univ

“A Terra vem se esfriando desde 1998, em desafio às predições do IPCC da ONU… A temperatura global em 2007 foi a mais fria numa década e a mais fria do milênio… tal vez seja por isso que o “aquecimento global” está sendo chamado de “cambio climático”.
Prof. Ian Clark, Departamento das Ciências da Terra, Universidade de Otawa:

“Não podemos dizer que o CO2 vá dirigir as mudanças climáticas, certamente nunca o fez no passado.”
Dr. Takeda Kunihiko , vice-reitor do Instituto de Ciências e Tecnologia, Univ de Chubu, Japão:

“As emissões de CO 2 não causam absolutamente qualquer problema … Qualquer cientista sabe isso, mas não lhe pagam para dizê-lo … [A alguns pagam para dizer o contrário!] O aquecimento global, como veículo político, mantém os europeus sentados no carro e os países em desenvolvimento a andarem descalços”
Dr. Miklós Zágoni, especialista em aquecimento global abandonou a defesa do protocolo de Kyoto:

“O instrumento regulador da natureza é o vapor de água: mais CO2 diminui a umidade no ar, mantendo a proporção geral dos ‘gases estufa’ nas condições de equilíbrio necessárias”.
Timothy Ball, ex-professor de climatologia da Universidade de Winnipeg, Canadá:

“O CO2 não é um gás poluente. Ele tem conseqüências positivas, na verdade. Quanto maior sua concentração na atmosfera, maior o crescimento das plantas. A atividade do Sol é o principal fator que afeta o clima no planeta, mas quase não é mencionada. (… ) Eles [os especialistas] têm medo de falar, são acusados de receber dinheiro da indústria do petróleo. Eu mesmo já fui alvo de ataques pessoais”.
Dr. Pal Brekke, físico solar, do Norwegian Space Centre em Ohio:

“Quem pretende que o debate está encerrado e que as conclusões são definitivas faz uma abordagem fundamentalmente anti-científica numa das questões mais nevrálgicas da nossa época”.
James Peden, físico da atmosfera, trabalhou no Space Research and Coordination Center de Pittsburgh

“Os modelos climáticos não pertencem à ciência, trata-se de brinquedos de montar computadorizados com os quais a gente pode construir o que bem entende”.
Dr. John Theon, ex-chefe do Programa de Pesquisas Climáticas da NASA:

“Não se justifica racionalmente utilizar os modelos de previsão climática na hora de definir as políticas públicas.”
Hajo Smit , meteorologista holandês, ex-membro do Comitê Holandês junto do IPCC:

“Gore incitou-me a [realizar] uma investigação científica profunda que me levou rápida e solidamente para o campo dos céticos … Os modelos climáticos, na melhor das hipóteses, podem servir para explicar as alterações climáticas depois delas terem sucedido”
Dr. Guy LeBlanc Smith, ex-chefe de pesquisas da CSIRO, Austrália:

“Eu ainda estou para ver uma prova crível de que o dióxido de carbono (CO2) está provocando a mudança climática, ou que só o CO2 feito pelo homem a está provocando. Faltam dados atmosféricos e os dados do cerne do gelo recusam essa hipótese. Quando é que nós acordaremos coletivamente de essa ilusão enganosa”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um total de 193 países e um desafio: deter o aquecimento global. Começa hoje na cidade de Copenhague a COP-15.

Um total de 193 países e um desafio: deter o aquecimento global. Começa hoje na cidade de Copenhague a COP-15.

Existe otimismo. Mas também há receio de que um acordo global não seja assinado. Não dá para dizer que esse é um encontro mundial sem precedentes.

Tivemos outros dois: a ECO-92, no Rio de Janeiro, e a reunião de Kyoto, no Japão, em 1997. No primeiro encontro, os líderes admitiram que precisariam agir. No segundo, estabeleceram metas de redução de emissão de gases que causam o efeito estufa. Mas os maiores poluidores, Estados Unidos e China, não assinaram o protocolo.
De lá para cá, mais de uma década de cobranças, discussões, acusações. O Brasil não era obrigado, mas resolveu levar metas de redução de emissões de gases poluentes.

Ainda há muita controvérsia sobre até que pontos somos culpados pelas mudanças climáticas. Ou se a grande culpa é da própria natureza, que vive em constante mutação. Houve até, na semana passada, vazamento de e-mails trocados entre cientistas, dando conta de que os índices do aquecimento global teriam sido manipulados para causar impacto.

Polêmicas a parte, o fato é que a maioria dos cientistas está convencida de que não é hora de empurra-empurra. O importante é definir o que podemos fazer para mudar essa situação. Copenhague, capital da Dinamarca, é o centro dessas discussões nos próximos dias.
Copenhague, capital da ecologia: São 193 países, 15 mil representantes, entre políticos, ecologistas, ambientalistas, cientistas, mais de cinco mil jornalistas. No campo diplomático, o maior evento da Terra tem a missão de estipular as novas metas de emissão dos gases que provocam efeito estufa.
Não é fácil, nem barato. Na reunião também serão discutidas propostas de ajuda financeira para promover o crescimento econômico dos países pobres e em desenvolvimento. Países que precisam ter eficiência energética e usar tecnologias menos poluentes.
Outro assunto em pauta, um velho assunto, é o desmatamento das florestas nativas. E o Brasil tem papel importante.


Cerrado, mesmo respondendo por 20% do PIB, está sob ameaça

O risco vem das lavouras e da pecuária que desde a década de 1970 avançam sobre a vegetação nativa. Menos de 3% do cerrado tem proteção legal.

A quinta reportagem da série especial sobre os biomas do Brasil mostra, nesta segunda-feira (7), as belezas e os problemas do cerrado, a savana brasileira.
Amanhece e aos poucos o sol desvenda toda a beleza do cerrado. A vegetação mostra que o cerrado não é um só, são muitos. Um dos tipos é o chamado de Campo Limpo, nele não há árvores, são só arbustos e capim. O que se destaca na paisagem são os cupinzeiros, alguns tão grandes que parecem esculturas que ultrapassam os dois metros de altura.
Mais adiante, o cenário já é outro, é a tal da biodiversidade. Só de insetos, são mais de 14 mil espécie. De plantas, a variedade é de 12 mil, aves: mais de 800, entre elas a ema, a maior do Brasil. Por todo lado, uma imensa variedade de plantas e bichos.
O cerrado já ocupou 23% do território brasileiro em 13 estados e no Distrito Federal, hoje quase metade da área original foi devastada, segundo o governo. A ameaça vem das lavouras e pecuária que desde a década de 1970 avançam sobre a vegetação nativa. Menos de 3% do cerrado tem proteção legal como o Parque Nacional das Emas, no sul de Goiás. As imagens de satélite mostram o que aconteceu em volta do parque, hoje uma ilha cercada de plantações por todos os lados.
O que o satélite vê lá de cima pode ser constatado com facilidade em terra. As lavouras, como a de milho, praticamente encostam na cerca de proteção do parque. Como a situação chegou a esse ponto? Uma das explicações está no desrespeito à lei. O código florestal determina que, nas regiões de cerrado, os proprietários rurais mantenham uma área de, no mínimo, 20% das fazendas com vegetação nativa, é a chamada reserva legal. Mas a maioria dos fazendeiros de todas as regiões do cerrado, simplesmente não cumpre a lei.
Há um ano, o Ibama e o Ministério Público Federal começaram um programa para regularizar a situação. Os proprietários rurais que se comprometerem a recompor a reserva legal ficam livres das multas.
“A receptividade vai acima dos 70% e muitos estão fazendo, inclusive, o convencimento dos seus vizinhos para que adentrem nesse processo de negociação que nós abrimos”, diz o superintendente do Ibama/GO, Ary Soares dos Santos.
A busca pelo equilíbrio é fundamental, mais de 20% do PIB brasileiro, a soma de tudo que é produzido pela economia do país, saem do cerrado. Um casal vive na prática a tentativa de conciliação. O fazendeiro Zilmar Lovatto queria aproveitar cada pedaço da terra para plantar.
“O objetivo é ganhar dinheiro na realidade. Você vem e desmata para produzir”, diz o fazendeiro.
Já a esposa Maria Otília Zardo é entusiasmada com o desmatamento. A reserva legal pode ter uso comercial com a venda de fruta, por exemplo: “Tem que ter o equilíbrio financeiro, se não vira utopia”.
Além do que se vê, quando o cerrado é desmatado, perde-se também o que está escondido. O cerrado é uma caixa d’água. Nele estão localizadas nascentes de importantes bacias do país como a do Rio São Francisco, do Pantanal e até da Amazônica. Um bom exemplo de como o cerrado pode ser usado sem ser destruído, quem dá é o empresário Clóvis José de Almeida. Anos atrás, quando estava desempregado, ele teve a ideia de fazer picolé de tudo qual é fruta do cerrado.
“Gabiroba, cagaida, mangaba, murici, araticum, saputá”, enumera Clóvis.
Deu tão certo que hoje já são três fábricas com 92 empregados: “Quem cuida do cerrado hoje, tem uma mina de ouro e diamante, porque a riqueza do cerrado é coisa incalculável” finaliza o empresário.


Um pedaço de Marte na Antártida

Em 1996, um time de astrônomos liderados por David McKay, do Centro Espacial Johnson da Nasa, publicou um artigo na afamada revista “Science” anunciando a descoberta de uma evidência de atividade biológica fossilizada no meteorito ALH84001. Esse meteorito foi encontrado na Antártida e é na verdade um pedaço arrancado de Marte. Alguns impactos em Marte devem ter sido tão violentos que ejetaram pedaços de rochas da superfície e os colocaram no espaço. Alguns dos pedaços de rocha foram atraídos pela Terra e caíram por aqui. O processo inverso também deve ter ocorrido, mas como a gravidade de Marte é muito menor que a da Terra, deve haver mais destroços de Marte aqui, do que o inverso.

O meteorito ALH84001, em especial, mostrou ao ser analisado traços de nanocristais de magnetita em pequenos glóbulos de material carbonáceo que poderiam ter origem biológica. A hipótese de MacKay e seus colegas é baseada em processos similares que ocorrem na Terra, onde algumas bactérias encontradas na água e mesmo no solo secretam esses nanocristais. A ideia é que a magnetita encontrada no meteorito tem origem biológica por causa de sua semelhança. Seria a primeira evidência sólida de que teria havido vida em Marte. Seria.

O grande problema da descoberta foi a maneira com que ela foi divulgada. Todo artigo científico precisa passar por uma revisão de outros cientistas que atuam na mesma área. Chama-se revisão por pares (ou peer review). No caso de análises como essa, de meteoritos, uma amostra é mandada para outros grupos fazerem uma checagem semelhante para confirmar (ou não) as afirmações do artigo. Acontece que neste caso tudo foi atropelado. Por causa da importância e o impacto da possível descoberta, o anúncio foi feito antes da revisão por pares e da análise das amostras. O anúncio chegou a ser feito pelo presidente dos Estados Unidos, numa estratégia de marketing para pressionar o Congresso Americano a dar mais verba para enviar sondas à Marte.

Por causa do atropelo, muita gente torceu o nariz. A coisa ficou pior quando outros grupos mostraram que era possível, sob determinadas condições, obter os tais nanocristais de magnetita, tais quais os encontrados no meteorito. A magnetita presente em ALH84001 foi recriada em laboratório em um processo chamado de decomposição térmica de carbonáceos.

Agora, passados 13 anos, o mesmo grupo de astrônomos publicou outro estudo sobre o tema. Dessa vez, usando equipamentos de análise modernos (que não existiam naquela época) e passando por todos os rigores da revisão por pares, eles mostram que a hipótese biológica é a mais provável. Partindo da ideia da origem inorgânica, eles rebatem a noção de que a decomposição térmica de carbonatos pode dar origem aos cristais do meteorito. A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é a mais plausível.

A conclusão é que a hipótese de origem orgânica é plausível, mas isso não significa que seja a única. Por enquanto, é a que melhor explica a origem da magnetita. Assim sendo, a teoria de que já tenha havido vida em Marte ganha força. E com ela uma esteira de possibilidades interessantes: se um pedaço de Marte chegou à Antártida com evidências fossilizadas de vida, não poderia um outro pedaço ter trazido um pouco dessa vida à Terra?

Livros grátis e links úteis


Para complementar seu cou conhecimento sobre farmacologia, baixe grátis o livro Farmacologia básica e e clínica do Katzung em inglês, 10 MB.
Clique na palvra dor e acesse ao site volume 1. Tudo sobre dor e seus mecanismos.