Em tempos, Einstein terá dito que "Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida". Esta previsão catastrófica voltou à lembrança de todos, devido a um estudo bastante recente, feito por um conjunto de investigadores nos Estados Unidos. Isto porque a verdade é que está a verificar-se nos Estados Unidos o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas.
Os cientistas resolveram investigar o facto e acreditam que a origem do problema poderá estar nas radiações provocadas por telemóveis e outros aparelhos do género.
A má notícia é que o desaparecimento das abelhas, que começou nos Estados Unidos no último Outono, já se está a alastrar a vários países da Europa, incluindo Portugal. A verdade é que as abelhas são, cada vez mais, uma espécie quase em vias de extinção.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio das comunidades das abelhas ocorre então quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, perdendo-se e nunca mais regressando às colmeias de origem, acabando por morrer.
Mais estranho ainda é que os parasitas e outras abelhas que costumam atacar o mel e o pólen deixado para trás quando a colmeia se desfaz, nestes casos, recusam-se a fazê-lo.
As explicações para este fenómeno estão por desvendar completamente, embora circulem várias teorias, desde o uso de pesticidas, ao aquecimento global, passando pelas culturas de organismos geneticamente modificados.
Investigadores alemães já tinham demonstrado, há uns anos, que o comportamento das abelhas se altera na proximidade das linhas de electricidade. Agora este estudo americano veio provar definitivamente que as abelhas se recusam a regressar à colmeia quando estão perto de telemóveis. A confirmar-se, este fenómeno terá implicações graves nas colheitas em todo o mundo, uma vez que a maioria das culturas precisa do processo de polinização realizado pelas abelhas. E os dados já são preocupantes: metade dos estados americanos já estão a ser afectados. E há já quem recorde as palavras de Einstein que afirmou que quando as abelhas desaparecerem de vez, aos homens restará apenas 4 anos de vida. Será este o fim anunciado da espécie humana?
sábado, 12 de dezembro de 2009
Eistein e as abelhas- o fim da espécie humana.
Postado por Rejane Cardoso às 03:20
Marcadores: Ecologia e meio ambiente
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