sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Novos estudos sobre distribuição de plâncton Avanços permitem avaliações precisas quanto à fixação de azoto e captura de CO2

O modelo mostra de forma precisa distribuição de plâncton
O modelo mostra de forma precisa distribuição de plâncton
A revista «Science» publicou dois estudos sobre a distribuição do plâncton nos oceanos a nível mundial e a sua contribuição na fixação do azoto oceânico. Composto por plantas microscópicas e bactérias, o fitoplâncton tem um papel importante nos processos geoquímicos da Terra – produz a maior parte do oxigénio que respiramos e absorve parte do dióxido de carbono (CO2) e azoto.

Uma equipa de investigação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderada por Andrew Barton, conseguiu determinar de que forma é que a abundância do fitoplâncton varia em função da latitude. Para isso, construíram um modelo de circulação marítimo mundial que prediz a dinâmica da população destes organismos aquáticos e constataram estes são mais numerosos e variados nas regiões tropicais do que junto dos pólos.

O modelo mostra de forma precisa como se processa a distribuição e indica que a maioria das espécies de fitoplâncton se encontram em zonas de latitude média e as menos numerosos nas altas.

Por seu lado, o estudo de Pia Moisander, da Universidade da Califórnia (EUA), permite compreender como é que os microrganismos fixam o azoto no oceano – um dado importante visto que está relacionado com a do CO2.

Os investigadores encontraram Trichpodesmium, conhecidos pela sua capacidade de absorver o azoto, assim como outras cianobactérias unicelulares com a mesma função. Estes dados poderão ser integrados em modelos para a obtenção de avaliações precisas a nível global tanto para a fixação de azoto como de captura de CO2.

0 comentários: